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Avaliação do potencial da polpa cítrica em provocar acidose láctica ruminal aguda em bovinos Texte intégral
2008
Raimundo Alves Barrêto Júnior | Antonio Humberto Hamad Minervino | Frederico A. Mazzocca Lopes Rodrigues | Alexandre Coutinho Antonelli | Maria Claudia Araripe Sucupira | Clara Satsuki Mmori | Enrico Lippi Ortolani
Com o objetivo de avaliar o potencial da polpa cítrica (PC) em provocar acidose láctica ruminal aguda (ALRA), 15 bovinos com peso médio de 160 kg providos de cânula ruminal não-adaptados à dieta contendo concentrado foram alocados aleatoriamente em três grupos: CONTROLE animais receberam apenas a dieta basal; SACAROSE animais receberam sacarose diretamente no rumem a fim de provocar ALRA; POLPA - grupo que recebeu subitamente alta quantidade de PC no rúmen (equivalente a 1,65% do peso corporal). Em vários tempos no decorrer de 24 horas, após administração dos substratos, foram determinados o volume globular, pH, excesso de bases (BE) e lactato total no sangue e pH e concentração de ácido láctico total no conteúdo ruminal. Exame clínico foi realizado no decorrer do 1º dia e o consumo de alimento acompanhado nos próximos sete dias. A administração de sacarose provocou um característico quadro de ALRA com o desenvolvimento de acidose ruminal e sistêmica, apatia, desidratação, diarréia e taquicardia. Por outro lado, a polpa cítrica produziu discreta e temporária acidose ruminal, atingindo na 6ª hora o pH ruminal mais baixo (5,35), sem provocar acidose sistêmica e quadro clínico mais evidente de ALRA, com exceção de uma diminuição temporária na ruminação e eliminação de fezes semilíquidas. A regularização do apetite ocorreu após dois dias no grupo com PC e sete dias no grupo com sacarose. Tais resultados indicam que a polpa cítrica pode ser utilizada na alimentação de bovinos com baixo risco de provocar ALRA.
Afficher plus [+] Moins [-]Processamento de grãos de milho para ruminantes: Digestibilidade aparente e "in situ" Texte intégral
2008
Carlos de Sousa Lucci | Valter Fontolan | Thais Rose Hamilton | Renato Klu | Vanessa Wickbold
Seis carneiros machos Suffolk, com pesos de 35 a 40 kg e idades de 2 anos, dotados de cânulas de rúmen, foram utilizados para comparar dietas contendo milho em grãos processados para diferentes tamanhos de partículas: A) grosseiramente quebrado B) grosseiramente moído (quirera grossa) C) finamente moído (fubá). O delineamento empregado foi o "change-over", com dois grupos de três animais em período experimental de 84 dias. A ração era composta de farelo de soja (14 %), milho em grãos (26 %) e feno (60 %), medindo-se digestibilidade total e "in situ" do milho e do feno parâmetros ruminais: pH, N-NH3 e cinética de líquidos. Os resultados mostraram menores taxas de degradabilidade da matéria seca e proteína bruta do milho quando fornecido grosseiramente quebrado. Não ocorreram influências dos tratamentos sobre a fibra do feno ou sobre parâmetros ruminais. Concluiu-se que, no interior do rúmen, grãos de milho finamente moídos tiveram maior digestibilidade sem provocar alterações na digestão da fibra.
Afficher plus [+] Moins [-]Distribuição da artéria gástrica esquerda e artérias gástricas curtas na superfície do estômago de eqüinos e relação com a área superficial do órgão Texte intégral
2008
Luciano da Silva Alonso | Henrique Ribeiro Alves de Resende | Marcela Vieira Duboc | Luís Cláudio Lopes Correia da Silva
Vasos responsáveis pelo suprimento sangüíneo do estômago originam-se da artéria celíaca, primeiro ramo da aorta abdominal, localizada na região do hiato aórtico. Assim, dirigem-se à superfície do estômago as artérias gástricas esquerda e direita, as artérias gastroepilóicas esquerda e direita e as artérias gástricas curtas. Apesar de bem conhecidas as origens destes vasos, informações a respeito do comportamento dos mesmos ao atingirem a superfície do estômago ainda são escassas. O fluxo sangüíneo na parede do estômago exerce importante papel nos mecanismos de defesa da mucosa gástrica. Eqüinos em treinamento intensivo apresentam alta freqüência de ocorrência de lesões ulcerativas na mucosa do estômago, tornando as pesquisas sobre vascularização sangüínea deste órgão com grande significado prático na compreensão dos mecanismos relacionados à proteção da mucosa gástrica. O objetivo deste trabalho foi avaliar alguns aspectos relacionados à distribuição arterial na superfície do estômago de eqüinos adultos, sem raça definida e destinados a abate. Utilizaram-se estômagos oriundos de 15 machos e 15 fêmeas. A área superficial do estômago foi mensurada com software de análise de imagens e os dados correlacionados ao número de ramos avaliados. Observou-se reduzida participação da artéria gástrica esquerda na irrigação da curvatura menor do estômago. Estes achados justificam estudos relacionados à particularidades anatômicas da região da curvatura menor do estômago de eqüinos, em trabalhos futuros.
Afficher plus [+] Moins [-]Proliferação celular nos linfomas caninos Texte intégral
2008
Sara Maria de Carvalho e Suzano | Julio Lopes Sequeira | Adriana Wanderley de Pinho Pessoa | Camila Dias Porto | Deílson Elgui de Oliveira
O estudo dos linfomas caninos além de abordar a classificação morfológica e imunofenotípica necessita ser ampliado para que se tenha a avaliação da cinética celular. Esta verificação só pode ser feita com segurança quando são avaliados os parâmetros que indicam a taxa de proliferação celular. No homem, estes fatores têm influência no prognóstico e no tratamento dos limfomas. Os 40 linfomas utilizados neste trabalho foram classificados de acordo com a classificação de Kiel e a imunofenotipagem utilizou CD3 (linfócitos T) e CD79a (linfócitos B). A proliferação celular foi avaliada pelos métodos de contagem dos AgNORs e Ki-67 (MIB-1) De acordo com a classificação de Kiel os linfomas de alto grau foram os mais freqüentes, a imunofenotipagem mostrou a mesma freqüência de linfomas T e B. Quando avaliada a proliferação celular houve diferença significativa entre os linfomas de alto e baixo grau tanto pelo método do AgNOR como do KI-67.(MIB-1), porém não foram estatisticamente entre os imunofenótipos Entre as neoplasias de alto grau de malignidade a média de número de NORs por núcleo de célula neoplásica foi de 1,37 ± 0,32, e nos casos de baixo grau de 0,98 ± 0,36, de acordo com o KI-67 a média do percentual de células positivas foi de 43,19% ± 19,01, e 14,09% ± 11,74 nos casos de alto e baixo grau, respectivamente.
Afficher plus [+] Moins [-]Análise de adesão do fungo entomopatogênico Metarhizium anisopliae para o controle de Alphitobius diaperinus (cascudinho) em instalações avícolas Texte intégral
2008
Juliano de Araújo Cassiano | Ricardo Henri Rodrigues Destéfano | Marta dos Santos Baracho | Irenilza de Alencar Nääs | Douglas D'Alessandro Salgado
Este trabalho permitiu a construção de um modelo estatístico para a adesão de conídios do fungo Metarhizium anisopliae diante de diferentes níveis de concentração e tempo, além de avaliar seu potencial para o controle do cascudinho (Alphitobius diaperinus), importante praga da avicultura, causadora de danos às aves pelos ferimentos no trato digestivo e pela transmissão de várias doenças. O estudo da adesão sobre o tegumento é de grande importância, pois a adesão representa um evento complexo, sendo o primeiro do ciclo das relações patógeno-hospedeiro que ocorre após a deposição do fungo sobre o inseto e visa a preparação do local para a fase de penetração. Insetos adultos do cascudinho foram expostos a três concentrações do fungo: 1x10³, 1x10(6) e 1x10(9) conídios/mL, sendo 5, 10 e 15 minutos de exposição em cada concentração. Para verificar o potencial de controle de M. anisopliae, os insetos foram colocados para caminhar sobre uma massa de conídios crescida em meio BDA por 10 minutos, resultando num potencial de inóculo de 8,1x10(8) conídios/mL, a mortalidade foi avaliada durante 21 dias consecutivos, onde se verificou uma mortalidade de 74% em larvas após 48h, e 50% de mortalidade em adultos após 15 dias de exposição ao fungo. A análise de variância (ANOVA) mostrou que existe influência e interação de ambos os efeitos: concentração e tempo.
Afficher plus [+] Moins [-]Ultra-sonografia dúplex-Doppler na avaliação morfológica e hemodinâmica das artérias aorta e mesentérica cranial em cães Texte intégral
2008
Cibele Figueira Carvalho | Maria Cristina Chammas | Franklin de Almeida Stermann | Nestor de Barros | Giovanni Guido Cerri
O conhecimento dos sinais normais ao ultra-som Doppler de cada vaso sanguíneo é fundamental na sua identificação. Existem poucos artigos na literatura veterinária que tratam do aspecto normal dos vasos abdominais nos cães. Com o objetivo de verificar a viabilidade técnica da aplicação do US-Doppler na avaliação da aorta abdominal e da artéria mesentérica cranial; vinte cães normais foram submetidos a este exame sem sedação. Foi descrito e avaliado o padrão de mapeamento dúplex-Doppler colorido destes vasos e os resultados comparados com aqueles descritos em literatura. Embora encontradas algumas limitações técnicas, verificamos que o US-Doppler pode ser aplicado com sucesso como meio não invasivo para a detecção de alterações no fluxo sanguíneo mesentérico em cães sem a necessidade de submete-los a contenção química.
Afficher plus [+] Moins [-]Prevalência dos tipos sangüíneos A, B e AB em gatos domésticos mestiços da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil Texte intégral
2008
Luciana de Almeida Lacerda | Simone Tostes de Oliveira | Tatiana Amaral Guerra | Gisele Guiomara Stein | Félix Hilario Díaz González
O presente estudo teve como objetivo determinar a prevalência dos tipos sangüíneos em felinos domésticos, mestiços, da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Foram selecionados aleatoriamente 100 gatos, clinicamente saudáveis, mestiços e sem parentesco entre si. Amostras de sangue foram coletadas da veia jugular e a tipagem sangüínea foi realizada através do teste RapidVet H Feline (DMS Laboratories, Flemington, USA) e do teste hemaglutinação em tubo de ensaio. A tipagem reversa foi realizada para confirmar o tipo e a presença de aloanticorpos naturais. No presente estudo encontrou-se prevalência de 97% e 3% de gatos do tipo A e B, respectivamente. Não foram encontrados gatos do tipo AB. Os resultados indicam que no sul do Brasil há uma alta prevalência de gatos domésticos mestiços do tipo A, entretanto a prevalência de gatos do tipo B encontrada no trabalho é mais alta do que aquelas relatadas em alguns países. O conhecimento da prevalência dos tipos sangüíneos da população de gatos de uma região pode auxiliar na determinação dos riscos de reações transfusionais e de ocorrência de isoeritrólise neonatal, e estes podem ser prevenidos através de tipagem sangüínea e teste de compatibilidade sangüínea.
Afficher plus [+] Moins [-]Influência da administração crônica de fluoreto de sódio na função e histologia hepática de ovinos Texte intégral
2008
Andreane Filappi | Danívia Prestes | Bruna Garmatz | Sônia dos Anjos Lopes | Marcelo Cecim
O objetivo do presente estudo foi o de investigar o efeito da ingestão acumulativa de fluoreto de sódio sobre o metabolismo hepático de ovinos. O experimento foi conduzido com 12 animais da raça Texel x Ile de France, os quais foram divididos em dois grupos iguais. O grupo controle recebeu sal iodado (5 g de NaCl/animal + 0,2 ppm I/kg matéria seca) e o grupo tratado, o mesmo sal iodado adicionado de fluoreto de sódio (4,7 mg F/kg de peso corporal), diariamente, por um período de 150 dias. Amostras de sangue foram coletadas aos 60, 90, 120 e 150 dias de tratamento. Ainda, nesses mesmos momentos, com uma coleta também no tempo zero, os animais foram alojados em gaiolas metabólicas para obtenção de urina produzida em 24 horas. Após o sacrifício dos animais, uma amostra de fígado foi removida para avaliação histológica. Verificou-se elevação nas concentrações séricas e urinárias de F no grupo tratado. Quanto às concentrações séricas de proteína total, albumina e colesterol total, não houve diferença significativa entre os grupos, assim como não houve na atividade das enzimas gama glutamiltransferase e aspartato aminotransferase. No exame histológico do fígado, não foram observadas alterações. A administração de fluoreto de sódio na dose e duração deste estudo não induz a hepatotoxicidade.
Afficher plus [+] Moins [-]Validação laboratorial e fisiológica de conjunto comercial para a quantificação de corticóides fecais em chimpanzé (Pan troglodytes) e orangotango (Pongo pygmaeus), cativos e submetidos a enriquecimentos ambientais Texte intégral
2008
Cristiane Schilbach Pizzutto | Manuela Gonçalves Fraga Geronymo Sgai | Priscila Viau | Marie Odile Monier Chelini | Cláudio Alvarenga de Oliveira | Marcelo Alcindo de Barros Vaz Guimarães
Neste trabalho foi realizado estudo comparativo dos níveis de corticóides fecais (CF) de chimpanzé (Pan troglodytes) e orangotango (Pongo pygmaeus). Foram analisadas amostras coletadas em duas fases distintas, relacionadas com a introdução de técnicas de enriquecimento ambiental, a saber: Base (antes da introdução) e Habituação (imediatamente após). Realizamos as validações do conjunto comercial para radioimunoensaio ImmunuChemTM Double Antibody Corticosterone da MP Biomedicals, para mensuração de CF. A validação laboratorial dos conjuntos diagnósticos para uso em extrato fecal de primatas foi realizada pelo método de paralelismo, no qual, para cada espécie, concentrações conhecidas de corticosterona foram adicionadas a um pool de extratos fecais, sendo estas amostras analisadas em seguida. As inclinações das curvas obtidas nestes ensaios e da curva padrão do ensaio foram então comparadas. Os resultados obtidos para chimpanzé e orangotango, foram respectivamente, Y= 17,23+1,31*X;R^2=0,98 e Y=11,14+1,29*X; R^2=0,99. Para a validação fisiológica, foi utilizada a introdução de técnicas de enriquecimento ambiental como causador de aumento dos níveis de CF, conseqüentes à indução de resposta do tipo estresse. Os resultados foram expressos em médias e erros-padrão da média. As concentrações médias destes corticóides foram: chimpanzés: Base (5,90 +/-2,41x10³ ng/g de fezes), Habituação (14,92 +/- 4,66x10³ ng/g de fezes) e para o orangotango: Base (91,1 +/- 30,0x10³ ng/g de fezes), Habituação (185,1 +/- 57x10³ng/g de fezes). Houve diferença significativa (P<0,05) para os valores destes CF para ambas as espécies entre as duas fases estudadas.
Afficher plus [+] Moins [-]Efeito do grau de bipartição escrotal sobre a vascularização arterial do escroto de caprinos nativos do Estado do Piauí Texte intégral
2008
Mônica Marcos Almeida | Maria Acelina Martins de Carvalho | Antonio Augusto Nascimento Machado Junior | Dario Abbud Righi | Fabiana Galtarossa Xavier | Aírton Mendes Conde Júnior | Pedro Primo Bombonato
Avaliou-se a vascularização arterial do escroto em caprinos com vários graus de divisão escrotal. Foram utilizados 30 animais, distribuídos em três grupos: I - animais que apresentavam escroto único e aqueles com divisão até extremidade caudada dos testículos; II - animais com divisão escrotal até 50% do comprimento dos testículos; III - caprinos com divisão escrotal acima de 50% do comprimento testicular. Os caprinos foram sacrificados e, no Laboratório de Anatomia Animal da Universidade Federal do Piauí, realizadas as técnicas de repleção, corrosão ou dissecação, para estudo das artérias escrotais. A artéria escrotal origina-se freqüentemente (95%) da artéria pudenda externa, eventualmente (3,3%) da epigástrica caudal superficial, ou ainda origina-se como um ramo cranial da artéria epigástrica caudal superficial e um ramo caudal da artéria pudenda externa (1,7%). Na região dorsal do septo do escroto emite dois a três ramos primários, que fornecem os ramos secundários e terminais, os quais distribuem-se, indistintamente, nas faces cranial e caudal do escroto e, ocasionalmente, no septo do órgão. O número de ramos terminais não apresenta diferença em relação à configuração escrotal, porém a região correspondente à divisão escroto, conta com maior quantidade desses ramos nos animais que apresentam essa característica mais acentuada.
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