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Influência da matéria orgânica na atividade micobactericida de cinco desinfetantes de uso pecuário
1992
Sônia Regina Pinheiro | Silvio Arruda Vasconcellos | Fumio Honma Ito | José Soares Ferreira Neto | Zenaide Maria de Morais
Tendo em vista que a maioria dos desinfetantes químicos tem a sua atuação antimicrobiana prejudicada pela presença de matéria orgânica, o objetivo do presente trabalho foi o de investigar, comparativamente, a influência da presença de fezes ou de soro de bovinos sobre a atividade micobactericida de desinfetantes químicos de uso pecuário. Foram ensaiados cinco desinfetantes: A - hipoclorito de sódio; B - combinação de fenóis e cresóis; C - combinação de aldeídos e amorno quaternário; D - iodóforo; E - composto fenólico. A suspensão microbiana foi representada por uma cultura de Mycobactenum fortuitum na concentração de 0,0005% (peso úmido). 0 período de atuação dos desinfetantes foi de 60 minutos, à temperatura de 4 a 8 °C. A interrupção da ação dos desinfetantes foi estabelecida pelo emprego de inativantes. A recuperação dos microrganismos remanescentes foi obtida por cultivo em meio de Lowenstein-Jensen, com quantificação do número de unidades formadoras de colônias (U.F.C.). Os produtos "A", “B" e "C" revelaram possuir atividade micobactericida em presença de matéria orgânica, com percentuais de redução do número de U.F.C. em relação aos controles, superiores a 55,0%. O produto "D" apresentou variabilidade de comportamento frente ao sistema de ensaio adotado. 0 produto "E" mostrou-se destituído de poder micobactericida. A despeito de apresentar percentuais de redução de U.F.C. em relação aos controles, superiores a 90%, o produto "A" teve a sua atividade micobactericida inibida pela matéria orgânica (Teste U de Mann-Whitney: nível de significância de 0,05). 0 produto "B" foi inibido apenas quando a matéria orgânica foi representada por soro bovino. 0 produto "C" não apresentou redução de seu poder micobactericida quando em presença de soro ou fezes.
Afficher plus [+] Moins [-]Avaliação de sêmen congelado de bovinos. Provas lenta e rápida de termo-resistência: efeitos sobre a fertilidade
1992
Rubens Paes de Arruda | Valquíria Hyppolito Barnabe | Mauricio Mello de Alencar | Renato Campanarut Barnabe
0 objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência de sêmen congelado, submetido às provas rápida (45 °C/1 hora) e lenta (38 °C/5 horas) de termoresistência, sobre a fertilidade de fêmeas da espécie bovina. Cento e dezenove vacas foram selecionadas e divididas em 2 tratamentos. No tratamento 1 foram incluídos 6 grupos de 10 fêmeas, inseminadas com material cuja análise laboratorial revelou motilidade espermática progressiva superior ou igual a 20%, na prova rápida e valor menor a 20% na prova lenta. O tratamento 2 (controle) utilizou 59 vacas distribuídas em 5 grupos de 10 e un grupo de 9, inseminadas com material que, na prova lenta, apresentou 20% de motilidade espermática progressiva e qualquer valor na prova rápida. Apenas uma palheta foi utilizada por estro, tolerando-se até 3 repetições de cio. 0 diagnóstico de gestação foi realizado por palpação retal, cerca de 60 dias após a última inseminação artificial. Resultados satisfatórios foram alcançados nas taxas de prenhez (TTR/R = 0,793 + ou - 0,05 e TTR/L = 0,875 + ou - 0,05), não havendo diferença estatística (P>0,05) quanto ao tipo de provas do termo-resistência. Não houve diferença significativa (P>0,05) de prenhez de fêmeas insentinadas com material sibmetido ao teste de termo-resistência rápido, quando a motilidade espermática variou de 20 a 50%.
Afficher plus [+] Moins [-]Avaliação da prova da digestão da celulose no líquido ruminal de ovinos das raças Merino Australiano e Corriedale, criados em regime extensivo de pastagem
1992
Francisco Leydson Formiga Feitosa | Clóvis Teixeira de Almeida | Mary Marcondes Feitosa | Paulo Roberto Curi
Realizou-se a prova da digestão da celulose no líquido ruminal de ovinos das raças Merino Australiano e Corriedale, criados em regime extensivo de pastagem, em duas épocas do ano (invemo e verão), no município de Botucatu - São Paulo. Foram utilizados 103 animais no invemo, sendo 50 ovelhas da raça Corriedale e 53 da raça Merino Australiano, e 107 animais no verão, com 52 ovelhas pertencentes à raça Corriedale e 55 à raça Merino Australiano. As amostras foram obtidas por meio de sonda esofágica. A degradação da celulose não ocorreu na maioria das amostras analisadas, não se observando diferenças entre as raças e as estações do ano.
Afficher plus [+] Moins [-]Avaliação comparativa nos efeitos de um novo adesivo biológico (Colagel) sobre a resistência tênsil e a cicatrização de anastomoses intestinais
1992
José Luiz Laus | Adriana Morales | Affonso Luiz Ferreira | Lúcia Ferreira Rosa Sobreira | Wilter Ricardo Russiano Vicente | Gilson Hélio Toniollo
Os efeitos de un novo adesivo biológico a base de gelatina - resorcina e formaldefdo (Colagel), como adjuvante no reforço, impermeabilização e cicatrização de anastomoses intestinais, foram avaliados e comparados com a omentopexia, procedimento padrão em cirurgias dessa natureza. Duas anastomoses ileais foram realizadas em 12 cães de experimentação empregando-se, como sutura, técnica em pontos simples separados extramucosos em plano único. Para a avaliação comparativa, estas receberam, respectivamente, o adesivo e a omentopexia. Os segmentos intestinais que receberam as anastomoses foram avaliados segundo a força tênsil e histopatologia aos 1, 3, 7, 14, 21 e 28 dias de pós-operatório. 0 estudo da força tênsil das anastomoses tratadas pelos procedimentos não mostrou diferenças estatisticamente significativas. A histopatologia revelou evolução normal da cicatrização em ambas as técnicas, nos dias 1, 3 e 7 e maior exudação no grupo cota aos 14, 21 e 28 dias de pós-operatório.
Afficher plus [+] Moins [-]Dermatofitoses e leveduroses de cães e gatos. Aspectos diagnósticos
1992
Maria Theresa Bonilha Dubugras | Carlos Eduardo Larsson | Ana Luiza Basso Penteado Ledon | Walderez Gambale
Para o diagnóstico das infecções fúngicas superficiais recorre-se aos aspectos clínicos, exame direto, e de cultivo micológico. Este último exige período mínimo de quatro semanas para a obtenção dos resultados. O exame com o uso de luz fluorescente (lâmpada de Wood) não é habitualmente utilizado como teste de triagem em medicina veterinária, no Brasil. Objetiva-se avaliar a praticabilidade, sensibilidade e especificidade do uso da luz de Wood, com fins diagnósticos, comparando-se os resultados obtidos, com cultivo micológico em ágares Sabouraud e Mycosel (DIFCO), de pelame colhido de animais suspeitos de estarem infectados por dermatófitos ou leveduras. No período de fevereiro de 1989 a abril de 1990 atenderam-se no Serviço de Dermatologia do VCM/HOVET, 282 animais (162 cães - 57,4% e 120 gatos - 42,6%), com e sem precisa definição racial, de ambos os sexos e de diferentes faixas etárias, que apresentavam lesões sugestivas de infecção fúngica. Após o exame dermatológico direto, procedeu-se a exposição das lesões à luz de Wood (250 nm), assinalando-se fluorescência em 70 (24,5%) casos. Após a semeadura e o cultivo do material colhido das lesões, quer das fluorescentes como daquelas que não fluoresceram, verificou-se crescimento em 109 casos, sendo que, em 103 houve crescimento de dermatófitos ou leveduras patogênicos. Somente nos casos de infecção pelo Microsporum canis houve evidente fluorescência. Houve coincidência entre os resultados obtidos pela inspeção indireta (luz de Wood) e aqueles obtidos no cultivo micológico em 64,5% dos casos. A eficiência relativa da luz de Wood comparada ao exame micológico foi, respectivamente, para cães e gatos: sensibilidade -39,1% e 73,8%; especificidade - 89,2% e 80,7%; concordância - 82% e 78%; valor preditivo positivo - 37,5% e 67,3% e valor preditivo negativo - 89,8% e 85,1%. Discutem-se, ainda, os aspectos epidemiológicos das dermatofitoses e leveduroses e as espécies fúngicas isoladas no material cultivado.
Afficher plus [+] Moins [-]Influência da estimulação inespecífica com o BCG sobre a suscetibilidade do hamster à infecção experimental por Leptospira interrogans sorotipo pomona
1992
Clebert José Alves | Silvio Arruda Vasconcellos | Claudio Roberto de Almeida Camargo | Nicodemos Alves de Macedo | Zenaide Maria de Morais | Rodolfo Nürmberger Junior | Sonia Regin Pinheiro | José Soares Ferreira Neto
Foi investigada a influência do BCG sobre o grau de resistência apresentado pelo hamster à infecção experimental por leptospiras. Foram utilizados 48 animais (machos com peso entre 60 a 80 gramas) dos quais 23 tratados com o BCG (duas aplicações de 0,5 ml, via intraperitonial com intervalo de sete dias) e 25 tratados com placebo (meio de Souton) nas mesmas condições referidas. No terceiro dia após a segunda dose do imunomodulador ou placebo, os animais foram experimentalmente infectados, via intraperitonial, com um inóculo de 0,5 ml de uma cultura de L. interrogans sorotipo pomona. Os animais ficaram em observação durante 21 dias e os que apresentaram sinais da doença foram sacrificados em fase agônica. A esse tempo foi realizada a colheita de materiais destinados a confirmar o estabelecimento da infecção experimental, através de métodos diretos (visualização em campo escuro e/ou cultura em meio de Retcher) e indiretos (reação de soroaglutinação microscópica). As proporções de animais mortos por leptospirose dentre os infectados foram de 0/23 (0,00%) e de 20/25 (80,00%), respectivamente, para o grupo tratado com o BCG e o grupo placebo.
Afficher plus [+] Moins [-]Leucograma de búfalas criadas no Vale do Ribeira, São Paulo - Influência de fatores raciais e etários
1992
Míriam Bastos da Silva | José Luiz D'Angelino | Wanderley Pereira de Araújo | Marcelo Galhardo | Maurício Garcia | Eduardo Harry Birgel
Foi avaliado o quadro leucocitário de 180 búfalas das raças Jafarabadi, Murrah e Mediterrânea, clinicamente sadias e criadas na região do Vale do Ribeira, Estado de São Paulo. As contagens do número global de leucócitos foram feitas em hemocitômetro de Neubauer modificado, a partir de amostras de sangue colhidas por punção da veia jugular, em frascos contendo 0,05 ml de EDTA a 10%. As contagens diferenciais dos tipos leucocitários foram realizadas em esfregaços sanguíneos corados pela técnica recomendada por Rosenfeld. As médias das contagens globais e dos diferentes tipos celulares foram apresentadas em tabelas, segundo as raças e as faixas etárias dos animais estudados. Não foram encontradas quaisquer diferenças estatisticamente significantes nas variáveis estudadas entre as 3 raças acima definidas. Com oavançar da idade das búfalas, verificou-se uma diminuição significativa do núnero total de leucócitos, núnero relativo e absoluto de linfócitos típicos e totais e número absoluto de linfócitos atípicos e aumento significativo da porcentagem de neutrófilos segmentados e totais e do número relativo e absoluto de eosinófilos.
Afficher plus [+] Moins [-]Grahamella legeri sp. n. (Rickettsiales: Bartonellaceae) hemoparasito de Rattus norvegicus (Berkenhout, 1769)
1992
Nicolau Haués da Serra Freire | John Furlong
De 106 Rattus norvegicus capturados no Estado do Rio de Janeiro, observou-se que 25,47% estavam parasitados por Grahamella legeri sp. n. na zona rural a prevalência foi de 53,84% e na zona urbana de 16,25%. A riquetsia foi identificada em esfregaços de sangue periférico, corados pelo método Giemsa, sendo analisada morfológica e biologicamente. As tentativas de transmissão do parasito para diferentes espécies de mamíferos, por inoculaçâo de sangue infectado, só tiveram êxito para R. norvegicus; nestes se provocou aumento da parasitemia conseqüente à esplenectomia ou a injeções de dexametasona. Registrou-se a evolução de quadro clínico de anemia induzida pela infecção com G. legeri. Não houve êxito no cultivo da riquetsia em meio de cultura tido como específico para o gênero. Discutiu-se a posição sistemática, concluíndo-se pela impropriedade da denominação de Grahamella muris Leger, 1913, pelo que se propôs o nome Grahamella legeri, em homenagem a André Legér.
Afficher plus [+] Moins [-]Quemodectoma em cães: relato de caso
1992
Eliana Aparecida Perrone | José Guilherme Xavier | Patrícia Costa Pereira Chamas | José Luiz Catão Dias
O quemodectoma é uma neoplasia derivada dos corpos aórticos e carotídeos, tendo origem neuroectodérmica. Tem sido relatado com maior freqüência em humanos e cães. Destes, os animais braquicefálicos são os mais susceptíveis, notadamente em faixa etária superior a 6 anos. O presente relato se refere a um animal de espécie canina, de raça Boxer, macho, de 7 anos de idade, apresentando histórico de quadro convulsivo e tosse seca. O animal veio a óbito e foi encaminhado ao setor de Anatomia Patológica do Departamento de Patologia da FMVZ-USP. O exame macroscópico evidenciou a presença de hemopericárdio, congestão e edema pulmonares, congestão hepática, renal e edema de vesícula biliar. Porém, o achado macroscópico mais significativo foi a presença de 4 formações tumorais ovaladas na cavidade torácica. O exame histopatológico das formações evidenciou um tecido sólido, altamente celular, com a delimitação de lóbulos através de trabéculas conjuntivas espessas, que emitiam septos delicados subdividindo-os. As células tumorais apresentaram-se uniformes, tendo um formato poliédrico, com núcleo grande esférico, geralmente excêntrico; nucléolo evidente, e cromatina finamente granular; citoplasma de dimensões variáveis e granulação acidofílica delicada. Foi observado pequeno número de figuras mitóticas sem sinais de atipia. Os quadros macro e microscópicos são compatíveis com o diagnóstico de quemodectoma.
Afficher plus [+] Moins [-]Estimativa da carga parasitária (Eurytrema sp) de um bovino em função do número de ovos por grama de fezes (OPG)
1992
Pacífico Antônio Diniz Belém | Mauro Rodrigues de Oliveira | Carlos Roberto Padovani
Foram utilizados os dados de 39 bovinos oriundos de cidades da mesorregião do Sudoeste Paulista referentes à carga parasitária (CP) e correspondente número de ovos de Eurytrema sp por grama de fezes (OPG) para se pesquisar, por meio de estudos de regressão, um modelo matemático capaz de estimar a primeira a partir da segunda variável. Não obstante o fato da CP e OPG relacionarem-se gracilmente (R2 = 38,2%), verificou-se que o objetivo referido pode ser alcançado empregando-se a seguinte relação matemática: CP = 63,1050 (OPG + 1) 0,5616. Nestas condições, pode-se prever que os casos falsos negativos (OPG=O) devem albergar, nos pâncreas, uma média de 63,1 parasitos e os casos positivos (OPG ≥ 1) média igual ou superior a 93,2 parasitos.
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