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Estimativa da carga parasitária (Eurytrema sp) de um bovino em função do número de ovos por grama de fezes (OPG)
1992
Pacífico Antônio Diniz Belém | Mauro Rodrigues de Oliveira | Carlos Roberto Padovani
Foram utilizados os dados de 39 bovinos oriundos de cidades da mesorregião do Sudoeste Paulista referentes à carga parasitária (CP) e correspondente número de ovos de Eurytrema sp por grama de fezes (OPG) para se pesquisar, por meio de estudos de regressão, um modelo matemático capaz de estimar a primeira a partir da segunda variável. Não obstante o fato da CP e OPG relacionarem-se gracilmente (R2 = 38,2%), verificou-se que o objetivo referido pode ser alcançado empregando-se a seguinte relação matemática: CP = 63,1050 (OPG + 1) 0,5616. Nestas condições, pode-se prever que os casos falsos negativos (OPG=O) devem albergar, nos pâncreas, uma média de 63,1 parasitos e os casos positivos (OPG ≥ 1) média igual ou superior a 93,2 parasitos.
Afficher plus [+] Moins [-]Dermatofitoses e leveduroses de cães e gatos. Aspectos diagnósticos
1992
Maria Theresa Bonilha Dubugras | Carlos Eduardo Larsson | Ana Luiza Basso Penteado Ledon | Walderez Gambale
Para o diagnóstico das infecções fúngicas superficiais recorre-se aos aspectos clínicos, exame direto, e de cultivo micológico. Este último exige período mínimo de quatro semanas para a obtenção dos resultados. O exame com o uso de luz fluorescente (lâmpada de Wood) não é habitualmente utilizado como teste de triagem em medicina veterinária, no Brasil. Objetiva-se avaliar a praticabilidade, sensibilidade e especificidade do uso da luz de Wood, com fins diagnósticos, comparando-se os resultados obtidos, com cultivo micológico em ágares Sabouraud e Mycosel (DIFCO), de pelame colhido de animais suspeitos de estarem infectados por dermatófitos ou leveduras. No período de fevereiro de 1989 a abril de 1990 atenderam-se no Serviço de Dermatologia do VCM/HOVET, 282 animais (162 cães - 57,4% e 120 gatos - 42,6%), com e sem precisa definição racial, de ambos os sexos e de diferentes faixas etárias, que apresentavam lesões sugestivas de infecção fúngica. Após o exame dermatológico direto, procedeu-se a exposição das lesões à luz de Wood (250 nm), assinalando-se fluorescência em 70 (24,5%) casos. Após a semeadura e o cultivo do material colhido das lesões, quer das fluorescentes como daquelas que não fluoresceram, verificou-se crescimento em 109 casos, sendo que, em 103 houve crescimento de dermatófitos ou leveduras patogênicos. Somente nos casos de infecção pelo Microsporum canis houve evidente fluorescência. Houve coincidência entre os resultados obtidos pela inspeção indireta (luz de Wood) e aqueles obtidos no cultivo micológico em 64,5% dos casos. A eficiência relativa da luz de Wood comparada ao exame micológico foi, respectivamente, para cães e gatos: sensibilidade -39,1% e 73,8%; especificidade - 89,2% e 80,7%; concordância - 82% e 78%; valor preditivo positivo - 37,5% e 67,3% e valor preditivo negativo - 89,8% e 85,1%. Discutem-se, ainda, os aspectos epidemiológicos das dermatofitoses e leveduroses e as espécies fúngicas isoladas no material cultivado.
Afficher plus [+] Moins [-]Estudo comparativo de lesões causadas pelos diferentes instares de Boophilus microplus (Canestrini ) na pele de taurinos e zebuínos em infestações naturais. Correlação entre a resistência do hospedeiro e o número de mastócitos dérmicos
1992
F.R. de Moraes | J. R. E. Moraes | A. J. Costa | U. F. Rocha | F. A. Ardisson
Biópsias de pele lesada por larvas, ninfas e fêmeas engurgitadas de Boophilus microplus foram colhidas de cinco Bos taurus da raça Holandesa e de cinco Bos indicus da raça Gir, adquiridos na mesma propriedade, com aproximadamente 23 meses de idade, e colocados em convivência no mesmo pasto durante 90 dias que precederam este ensaio. O grau de susceptibilidade ao ácaro foi estimado previamente, sendo os zebuínos cerca de 15 vezes mais resistentes que os taurinos. As biópsias foram colhidas de modo que o parasito ficasse localizado no centro do fragmento de pele. Essas peças foram fixadas em formalina a 10% durante 24 h e processadas pelos métodos usuais em histologia seguindo-se a coloração pela técnica da Hematoxilin-Eosin ou do “tricrômico” de Masson. Não foram constatadas diferenças morfológicas que pudessem ser relacionadas aos diferentes graus de resistência ao parasito entre os taurinos e zebuinos. Biópsias foram colhidas de zonas não lesadas, na região da virilha dos cinco taurinos e dos cinco zebuínos, fixadas em subacetato de chumbo a 1% em solução de etanol 50%, contendo 1% de ácido acético, por 24 h. A seguir os fragmentos foram processados pelas técnicas usuais em histologia e corados pelo método do azul de toluidina 0,1%. Os mastócitos foram contados comparativamente em 80 campos microscópicos, em aumento de 100 vezes. Os resultados mostram que os zebuínos tem mais que o dobro do número de mastócitos dérmicos quando comparado com o encontrado nos taurinos. Esses resultados sugerem que os mastócitos dérmicos possam, pelo menos em parte, participar dos mecanismos de resistência dos bovinos ao Boophilus microplus.
Afficher plus [+] Moins [-]Cistografia positiva em cães. II. Freqüência das alterações vesicais
1992
Masao Iwasaki | Benedicto Wlademir de Martin
Após estudos iniciais em que se estabeleceram os procedimentos técnicos da cistografia, bem como, os aspectos anátomo-radiográficos da bexiga, empregou-se esta técnica em 226 animais, que representam todos os cães que, pelo período de 4 anos, foram encaminhados ao Serviço de Radiologia com suspeita clínica de afecções vesicais. Nestes animais observaram-se com maior freqüência, quadros de irregularidade da superfície mucosa, devido à cistites crônicas, com distribuição da freqüência aproximada entre machos e fêmeas. Com freqüências menores, verificou-se a ocorrência dos deslocamentos caudais da bexiga, ocorrendo exclusivamente em machos. Os cálculos radiopacos foram encontrados com maior freqüência nas fêmeas. Os deslocamentos craniais foram vistos em maior freqüência nos machos. As rupturas vesicais foram observadas somente em machos. Os deslocamentos ventrais foram mais freqüentes nas fêmeas e, finalmente, em 2 únicos casos de falha de preenchimento foram vistos em fêmeas.
Afficher plus [+] Moins [-]Intensidade de parasitismo por Eurytrema sp em bovinos da mesorregião do Sudoeste Paulista
1992
Pacífico António Diniz Belém | Mauro Rodrigues de Oliveira | Carlos Roberto Padovani
Após exames macroscópicos de 485 pâncreas de bovinos procedentes da mesorregião do Sudoeste Paulista, obtiveram-se 41 casos de parasitismo por Eurytrema sp e, a seguir, foram contados os espécimes albergados. Verificou-se que a intensidade de parasitismo é baixa e que a proporção de animais infectados, independentemente da carga parasitária, situa-se entre 7,2% e 9,8%.
Afficher plus [+] Moins [-]Adenoma hepatocelular e hiperplasia nodular focal do fígado: diagnóstico diferencial em cães
1992
José Guilherme Xavier | Maria Lucia Zaidan Dagli | Maria Regina Vianna | Benjamin Eurico Malucelli
Dentre as alterações hepáticas encontradas na rotina de necrópsias em medicina veterinária, as lesões nodulares são as menos caracterizadas. Estas incluem processos reacionais ou hiperplásicos, neoplásicos e hamartomas. Este estudo foi realizado com a finalidade de diferenciar os adenomas hepatocelulares (AH) das hiperplasias nodulares focais (HNF) do fígado em cães. Dez casos de lesões nodulares hepáticas em cães foram levantados dos arquivos do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. Métodos histoquímicos e imunohistoquímicos foram aplicados a cada caso, com a finalidade de caracterizar as lesões, de acordo com critérios histológicos definidos para as mesmas lesões no homem. Dos resultados descritos foi possível diagnosticar oito casos de HNF e dois casos de AH. Conclui-se que estas técnicas podem ser facilmente utilizadas e que são adequadas para os objetivos propostos.
Afficher plus [+] Moins [-]Identificação sorológica e caracterização das toxinas de estirpes de Escherichia coli isoladas de suínos com diarréia, criados no Estado de São Paulo
1992
Simone Assis Rosa de Aquino Viegas | Roberto Mitio Yanaguita | Edgar de Aquino Viegas | Luzinete Alves Silva | Silvio Arruda Vasconcellos
Em cinco criações de suínos localizadas nos municípios de Bragança Paulista e Guarulhos, no Estado de São Paulo, Brasil, foram colhidas amostras de fezes de 85 leitões, com um a 30 dias de idade, apresentando quadro clínico de diarréia. A pesquisa de enterotoxina termoestável (STa) foi efetivada através do teste em camundongos recém-nascidos enquanto a demonstração da STb foi realizada em alça ligada de intestino de suíno. O sorogrupo 0149 foi constatado em 19 (22,35%) isolamentos dos quais 16 (18,82%) produziram enterotoxina STa e três (3,53%) produziram enterotoxinas STa e STb. O sorogrupo 0139 foi observado em oito (9,41%) estirpes produtoras da enterotoxina STa. Os sorogrupos 010, 0119, 0148 e 0158 somente foram produtores de enterotoxina STa; entretanto, o sorogrupo 020 apresentou ainda um (1,17%) isolamento com enterotoxina STb e dois (2,35%) produzindo simultaneamente STa e STb. Foram observadas duas (2,35%) estirpes produtoras de enterotoxina STa nos sorogrupos 035 e 0157.
Afficher plus [+] Moins [-]Reavaliação da prova do filme como método de diagnóstico presuntivo de infecção por Eurytrama sp em bovinos
1992
Pacífico Antonio Diniz Belém | Mauro Rodrigues de Oliveira | Carlos Roberto Padovani
Amostras fecais de bovinos comprovadamente parasitados e outras de animais possuidores de pâncreas macroscopicamente normais (controle) foram submetidas à prova do filme. Os resultados mostraram que tanto os animais parasitados quanto aqueles do grupo controle comportaram-se de modo semelhante à prova do filme. Com isto, concluiu-se que o referido teste deve ser desconsiderado para os fins propostos de diagnóstico presuntivo de infecções por Eurytrema sp em bovinos.
Afficher plus [+] Moins [-]Grahamella legeri sp. n. (Rickettsiales: Bartonellaceae) hemoparasito de Rattus norvegicus (Berkenhout, 1769)
1992
Nicolau Haués da Serra Freire | John Furlong
De 106 Rattus norvegicus capturados no Estado do Rio de Janeiro, observou-se que 25,47% estavam parasitados por Grahamella legeri sp. n. na zona rural a prevalência foi de 53,84% e na zona urbana de 16,25%. A riquetsia foi identificada em esfregaços de sangue periférico, corados pelo método Giemsa, sendo analisada morfológica e biologicamente. As tentativas de transmissão do parasito para diferentes espécies de mamíferos, por inoculaçâo de sangue infectado, só tiveram êxito para R. norvegicus; nestes se provocou aumento da parasitemia conseqüente à esplenectomia ou a injeções de dexametasona. Registrou-se a evolução de quadro clínico de anemia induzida pela infecção com G. legeri. Não houve êxito no cultivo da riquetsia em meio de cultura tido como específico para o gênero. Discutiu-se a posição sistemática, concluíndo-se pela impropriedade da denominação de Grahamella muris Leger, 1913, pelo que se propôs o nome Grahamella legeri, em homenagem a André Legér.
Afficher plus [+] Moins [-]Diferenças ultra-estruturais entre as células de Leydig de cavalo, jumento e seu híbrido
1992
Fernanda da Cruz Landim e Alvarenga
A ultra-estrutura das células de Leydig de cavalos, jumentos e burros foi comparada com o intuito de se estudar as diferenças morfológicas existentes. Todas as células estudadas apresentam um retículo endoplasmático liso bem desenvolvido, característico das células produtoras de hormônios esteróides. No cavalo, no entanto, esta organela aparentemente se apresenta mais abundante. As mitocondrias encontradas são pequenas, redondas e numerosas. Nos jumentos e burros uma grande quantidade de microfilamentos aparece próximo ao núcleo. A função destes filamentos é ainda desconhecida pois parece não existir razão para a presença de um citoesqueleto tão desenvolvido em células intersticiais, imóveis e sem função de sustentação, exceto, talvez, a relação com o transporte de substâncias precursoras de esteróides e/ou organelas intracelulares.
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