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Sobrexploração de Philodendron spiritus-sancti G.S.Bunting e a necessidade de implantação de uma política para a conservação de imbés Texte intégral
2024
Luana S. B. Calazans | Rodrigo Theófilo Valadares | Cassia Mônica Sakuragui
Apresentamos um artigo de opinião contextualizando a atual situação de Philodendron spiritus-sancti, uma espécie de Araceae emblemática e ameaçada de extinção, endêmica do estado do Espírito Santo e altamente visada no comércio de plantas ornamentais. Discutimos como o distanciamento entre pesquisadores e a sociedade civil dificulta a aquisição de informações sobre a espécie e, consequentemente, sua conservação. Além disso, apresentamos brevemente algumas considerações voltadas à implementação de uma política de conservação para o grupo.
Afficher plus [+] Moins [-]Palinotaxonomia de espécies de Dipteryx Schreb. (Fabaceae – Papilionoideae) ocorrentes no Brasil Texte intégral
2024
Natalia Moura de Araújo | Vanessa Holanda Righetti de Abreu
O gênero Dipteryx Schreb. (Papilionoideae) conhecido principalmente como cumaru, compreende espécies de árvores economicamente importantes que têm chamado a atenção de vários países. O objetivo deste estudo foi avaliar a morfologia polínica das espécies do gênero Dipteryx ocorrentes no Brasil visando corroborar com a classificação e circunscrição das espécies do gênero. O material polínico das espécies foi retirado de exsicatas depositadas no herbário do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Os grãos de pólen foram tratados por meio de acetólise, mensurados, descritos quanto ao tamanho, âmbito, forma e ornamentação e posteriormente, fotomicrografados. Constatou-se que os grãos de pólen são mônades, tamanho variando de médios à grandes, isopolares, com forma suboblata a prolata-esferoidal, âmbito subtriangular a triangular, 3-colporados, exina microrreticulada a reticulada. As espécies de Dipteryx apresentaram grãos de pólen com pequenas variações morfológicas, especialmente quanto à ornamentação da exina. Assim, a morfologia polínica do gênero, poderá subsidiar futuros trabalhos nas diversas áreas da Palinologia.
Afficher plus [+] Moins [-]Melastomataceae Juss. em Brejinho das Ametistas, um distrito de Caetité, Bahia, Brasil Texte intégral
2024
Ana Carla da Silva Oliveira | Ricardo Landim Bormann de Borges | Estela Cristina de Oliveira Lourenço | Andrea Karla Almeida Santos
Melastomataceae Juss. apresenta cerca de 177 gêneros e 5.750 espécies. No Brasil, está composta por cerca de 69 gêneros e 1.430 espécies de distribuição pantropical. Esta pesquisa teve por objetivo descrever as espécies de Melastomataceae ocorrentes no distrito de Brejinho das Ametistas (Caetité/BA) e assim contribuir com os estudos para o conhecimento da flora da Bahia. Este trabalho foi baseado na coleta de espécimes na área de estudos, bem como na análise de material de herbários. De acordo com os nossos resultados, a família está representada por 21 espécies, distribuídas nos gêneros Miconia (12 spp.), Pleroma (2 spp.) e os demais com apenas uma espécie cada: Cambessedesia, Macairea, Microlicia, Mouriri, Pterolepis e Rhynchanthera. São apresentados chave de identificação, descrições, comentários e dados sobre distribuição geográfica das espécies.
Afficher plus [+] Moins [-]Flora da Área de Proteção Ambiental Bacia do Rio de Janeiro, Bahia: Malpighiaceae Juss. Texte intégral
2024
Anderson Pereira | Juliana Gastaldello Rando
O presente estudo objetivou realizar o levantamento florístico e tratamento taxonômico da família Malpighiaceae na Área de Proteção Ambiental (APA) Bacia do Rio de Janeiro, localizada nos municípios de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, Extremo Oeste Baiano. Através de expedições de coleta e levantamentos em herbários virtuais foram identificadas 26 espécies distribuídas em seis gêneros: Byrsonima Rich. ex Kunth, com maior riqueza (10 spp.), Heteropterys Kunth (sete spp.), Banisteriopsis C.B.Rob. ex Small. (cinco spp.), Diplopterys A.Juss. (duas spp.), e Camarea A.St.-Hil. e Glicophyllum R.F.Almeida, com uma espécie cada. Neste trabalho são apresentadas chaves de identificação para gêneros e espécies, descrições taxonômicas, comentários e imagens.
Afficher plus [+] Moins [-]Composição florística da Reserva Ecológica "Sebastião Meimberg Porto", Icém, São Paulo, Brasil Texte intégral
2024
Valner Matheus Milanezi Jordão | André Vitor Suzuki | Jaqueline Alves Vieira | João Victor Longhi Monzoli | Lisandra Assunção Teixeira | Yan Campioni Cavalcante Dantas | Daniela Sampaio
A Reserva Ecológica "Sebastião Meimberg Porto" está localizada no noroeste paulista, no município de Icém (São Paulo). A área conta com 80,46 hectares situados em uma zona de transição Cerrado/Mata Atlântica, apresentando, assim, espécies de ambos os biomas. O presente trabalho fornece uma lista de espécies que compõem a flora do fragmento florestal, levantadas ao longo de três anos de coletas na área. Ao todo, foram levantadas 224 espécies de angiospermas, distribuídas em 70 famílias, sendo as com maior riqueza de espécies: Fabaceae (23 spp.), Asteraceae (17 spp.) e Malvaceae (12 spp.). Dentre as espécies amostradas, destaca-se Roupala sculpta Sleumer (Proteaceae), por ser classificada sob nível de ameaça EN – Em perigo. O levantamento florístico fornece subsídio para estabelecer planos de manejo e proteção da área, assim como para futuros trabalhos de reflorestamento.
Afficher plus [+] Moins [-]Orchidaceae em um fragmento de Mata de Cipó no distrito de Morrinhos, Poções, Bahia Texte intégral
2024
Mateus Gonçalves Santos | Cecília Oliveira de Azevedo
O município de Poções está inserido em uma área de transição entre a Caatinga e a Mata Atlântica, apresentando uma vegetação restrita a esta região no estado da Bahia, a Floresta Estacional Decidual Montana ou Mata de Cipó. Desta forma, este estudo teve como objetivo apresentar o levantamento das orquídeas em um fragmento de Mata de Cipó, no distrito de Morrinhos, Poções, Bahia. O mesmo foi realizado por meio de excursões de campo mensais, realizadas entre agosto de 2019 e maio de 2022. Foram coletadas 60 espécies distribuídas em 30 gêneros. Os gêneros mais representativos foram Gomesa (8 spp.), Epidendrum (7 spp.) e Acianthera (6 spp). Dryadella crenulata é aqui registrada pela primeira vez para a região Nordeste, e 15 espécies são novos registros para a região Sudoeste do estado: Acianthera saundersiana, Anathallis microphyta, Bifrenaria aureofulva, Cattleya warneri, Cyrtopodium saintlegerianum, Epidendrum armeniacum, Epidendrum filicaule, Epidendrum forcipatoides, Gomesa uniflora, Gomesa varicosa, Isabelia violacea, Leptotes pohlitinocoi, Maxillaria humilis, Octomeria grandiflora e Paradisanthus bahiensis. Dentre as espécies encontradas em Morrinhos, três são endêmicas do estado da Bahia (Encyclia jeneschiana, Leptotes pohlitinocoi e Pabstiella brasilica), e oito estão ameaçadas de extinção: Cattleya amethystoglossa (NT), C. velutina (VU), C. warneri (VU), Grandiphyllum hians (VU), Pabstiella castellensis (CR), Rauhiella silvana (EN), Saundersia mirabilis (EN) e Zygostates kuhlmannii (EN). Os resultados encontrados contribuem para o conhecimento da flora do estado da Bahia e do Brasil, apresentando dados importantes para subsidiar ações de conservação no município.
Afficher plus [+] Moins [-]Uma nova lista compreensiva de Bignoniaceae para o estado de Mato Grosso, Brasil Texte intégral
2024
Ricardo da Silva Ribeiro | Lúcia Garcez Lohmann | Célia Regina Araújo Soares
As Bignoniaceae são um importante componente das florestas tropicais, especialmente no Brasil, onde a família é mais diversa. Apesar disso, o conhecimento desta família ainda é fragmentado em diversas regiões do país, especialmente na região Ocidental do Brasil. Neste estudo, nós apresentamos um checklist atualizado das Bignoniaceae do estado de Mato Grosso (MT), Brasil. Esta lista é baseada em múltiplas visitas a herbários locais, análise de exsicatas disponíveis on-line e expedições de campo. Ao todo, documentamos 115 espécies da família para o Mato Grosso, incluindo a primeira ocorrência do gênero Godmania e 12 novas ocorrências de espécies de Bignoniaceae para o estado. Nossos resultados enfatizam a importância de expedições de campo e estudos detalhados de coleções depositadas em herbários locais para a documentação precisa da biodiversidade. Listas de espécies compreensivas são extremamente importantes para orientar os esforços futuros de amostragens e conservação da biodiversidade.
Afficher plus [+] Moins [-]Acanthaceae Juss. no município de Vitória da Conquista, Bahia, Brasil Texte intégral
2024
Gabriel Chaves Soares | Claudenir Simões Caires
Acanthaceae está entre as 12 famílias de angiospermas mais diversas, representada por 190 gêneros e estimadas 4.900 espécies, com distribuição pantropical. O respectivo trabalho realizou um levantamento florístico das Acanthaceae no município de Vitória da Conquista, Bahia, região de tensão ecológica entre Caatinga e Mata Atlântica. Foram realizadas 28 expedições durante o período de dezembro/2021 a outubro/2023, abrangendo todo o município, além de duas coletas extras em abril/2024. Essas coletas foram quinzenais (fora da época de floração) e semanais (época de floração), e totalizaram 48 espécimes amostrados, depositados nos herbários HUESBVC e HVC. Foram registradas 14 espécies para o município, sendo elas: Aphelandra marginata, Clistax speciosus, Dicliptera ciliaris, Justicia laevilinguis, Lepidagathis nemoralis, Poikilacanthus bahiensis, Ruellia bahiensis, R. brevicaulis, R. brevifolia, R. ciliatiflora, R. geminiflora, R. paniculata, Ruellia sp. e Thyrsacanthus ramosissimus. Das espécies coletadas somente D. ciliaris, R. brevifolia e R. paniculata não são endêmicas do Brasil e nove são novos registros para o município. Nossos resultados agregam conhecimento sobre a flora de Vitória da Conquista e, consequentemente, da Bahia e ampliam o acervo dos herbários locais.
Afficher plus [+] Moins [-]Diversidade e taxonomia de Melastomataceae na Área de Proteção Ambiental (APA) Bacia do Rio de Janeiro no Oeste da Bahia Texte intégral
2024
Najla Mara Bastos Scheidegger | Juliana Gastaldello Rando
Melastomataceae é a quinta família mais diversa de angiospermas no Brasil, distribuindo-se por todo o território brasileiro. Representa uma das famílias que mais necessita de estudos botânicos no cerrado, onde ocorre em grande diversidade e com poucos estudos realizados. Esse trabalho apresenta um levantamento e o tratamento taxonômico da família Melastomataceae na Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio de Janeiro, localizada nos municípios de Barreiras e em Luís Eduardo Magalhães, Bahia. Por meio de consultas bibliográficas, levantamentos virtuais em herbários, visitas técnicas para herbários nacionais e expedições de coletas, foi possível realizar o levantamento e o tratamento taxonômico da família. Na área, Melastomataceae está representada por 13 gêneros e 22 espécies, sendo Miconia o gênero mais representativo. Dentre as espécies destacamos Cambessedesia membranacea subsp. membranacea, Graffenrieda weddellii e Microlicia euphorbioides como novas ocorrências para o estado da Bahia.
Afficher plus [+] Moins [-]Flora polínica de Asteraceae da vegetação de restinga da APA Rio Capivara, Litoral Norte da Bahia, Brasil Texte intégral
2024
Sheila Silva de Santana-Souza | Marileide Dias Saba | Francisco Hilder Magalhães e Silva
O presente estudo teve como objetivo descrever a morfologia polínica de 11 espécies de Asteraceae ocorrentes na restinga da APA Rio Capivara, Litoral Norte do estado da Bahia. Os grãos de pólen foram acetolisados, mensurados, tratados estatisticamente, fotomicrografados e descritos sob microscopia de luz. Os grãos de pólen analisados variaram entre pequenos e médios, predominantemente com forma oblato-esferoidal, menos frequentemente prolato-esferoidal e esférica. O âmbito dos grãos de pólen variou de (sub)circular a subtriangular. Em relação ao tipo apertural, todos apresentaram cólporos em número de três, com ectoaberturas longas, estreitas e largas, extremidades afiladas, endoaberturas lalongadas a circulares, lolongadas em Lepidaploa mucronifolia (DC.) H. Rob. A exina é predominantemente equinada, com presença de cávea em algumas espécies, e lofada apenas em L. mucronifolia. Deste modo, as características observadas demonstraram variabilidade polínica entre espécies de diferentes tribos, corroborando a condição euripolínica atribuída à Asteraceae.
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