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Florestas e água: uma revisão crítica da componente "água verde" no conceito Water Footprint Network (WFN) para o papel Texte intégral
2018
Barreiros, Marta Maria Castelo Santos de Almeida Domingues do Souto | David, Jorge Soares | Pinto, Clara Maria de Assunção
Mestrado em Engenharia Florestal e dos Recursos Naturais - Instituto Superior de Agronomia | As florestas são uma componente importante do ciclo da água. São grandes utilizadores de água, que armazenam e usam na produção de biomassa, influenciam o seu movimento contínuo, favorecendo a infiltração e contribuindo para a precipitação, através da evapotranspiração. Nos últimos anos, o impacto das florestas, e mais especificamente das plantações florestais, nos recursos hídricos locais e no ciclo hidrológico global tem sido objecto de discussão aprofundada, a nível nacional e internacional. A crescente preocupação com o impacto das actividades humanas sobre o recurso água, conduziu a uma maior consciencialização da necessidade da sua gestão sustentável. Este tema tem estado no centro de debates entre investigadores, academia, indústria, legisladores, organizações ambientais e a sociedade em geral. Neste contexto, têm surgido várias metodologias com o intuito de avaliar e quantificar o uso da água na cadeia de produção de diversos produtos, como, por exemplo: Water Footprint Network (WFN), Norma ISO – ISO 14046, EWP – Water Stewardship Program, PREPS Watertool. Estas metodologias tornaram-se poderosos instrumentos de comunicação, cuja influência na aceitabilidade social de diversas actividades é relevante. No entanto, o seu rigor e fundamentação científica é por vezes questionável. Tal é o caso do conceito Water Footprint Network, metodologia pioneira, na introdução do conceito e na contabilização da pegada hídrica e que tem actualmente grande impacto na opinião pública. Este trabalho pretende ter uma ação pedagógica de divulgação, fazendo uma revisão actualizada do conhecimento sobre a relações florestas-água e, com base nisso, uma apreciação crítica da aplicação da componente “água verde” da WFN a povoamentos de Eucalyptus globulus e à produção de papel em Portugal. Dois exercícios de cálculo para povoamentos de Eucalipto em Portugal, evidenciam algumas das fragilidades da metodologia e que a pegada hídrica de 1 folha de papel A4, inicialmente estimados pelo WFN, de 10 litros é uma clara sobreestimativa | info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Afficher plus [+] Moins [-]Uso eficente da água em instalações para vacas leiteiras (Efficient use of water in animal housing facilities) Texte intégral
2018
Pereira, José Luís
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Afficher plus [+] Moins [-]Relações Solo-Água-Planta Texte intégral
2012
Santos, Francisco Lúcio | Alexandre, Carlos | Coelho, Renato | Shahidian, Shakib | Guimarães, Rita | Rodrigues, Carlos
O interesse nas relações solo-água-planta decorre do facto de constituírem conhecimento essencial e suporte indispensável para aplicações em áreas tão diversas e tradicionais como a agricultura, biologia, hidrologia e hidrogeologia, engenharia dos recursos hídricos e engenharia do ambiente, estendendo-se a outras áreas como a bio-remediação e o controlo de solutos e poluentes no solo e nas águas. O capítulo aborda o âmbito da ciência e da física do solo, a metodologia de estudos dos fenómenos aí tratados e prossegue com a descrição e quantificação dos elementos que constituem as fases do solo. A descrição da fase sólida limita-se às características gerais que permitem diferenciar os solos entre si, e relacioná-los com os fenómenos rápidos de transferência de água e de solutos. Aspetos específicos da interação entre as fases sólida e líquida são detalhados, com abordagem das metodologias mais usadas na caracterização da capacidade geral de armazenamento do solo. Prossegue-se com a análise do estado energético da água e dos fenómenos e leis que explicam a sua retenção no solo, transporte e ascensão para a planta, através das raízes. Expõe-se os conceitos e as leis físicas do movimento e da dinâmica da fase líquida, e os métodos e técnicas de avaliação de escoamentos e fluxos no solo e na planta. Para o aprofundamento dos temas, a bibliografia oferece múltiplas referências.
Afficher plus [+] Moins [-]Metais pesados na água
2011
Jesus, João | Santos, Sara | Rodrigues, Ana Lúcia | Faculdade de Medicina Veterinária
O presente artigo pretende descrever os métodos de determinação dos metais pesados em amostras de água, assim como a ocorrência e toxicidade de compostos metálicos como o chumbo (Pb), arsénio (As) e mercúrio (Hg).
Afficher plus [+] Moins [-]Relações Solo-Água-Planta Texte intégral
2017
Santos, Francisco | Alexandre, Carlos | Coelho, Renato | Shahidian, Shakib | Guimarães, Rita | Rodrigues, Carlos
O interesse nas relações solo-água-planta decorre do facto de constituírem conhecimento essencial e suporte indispensável para aplicações em áreas tão diversas e tradicionais como a agricultura, biologia, hidrologia e hidrogeologia, engenharia dos recursos hídricos e engenharia do ambiente, estendendo-se a outras áreas como a bioremediação e o controlo de solutos e poluentes no solo e nas águas. O capítulo aborda o âmbito da ciência e da física do solo, a metodologia de estudos dos fenómenos aí tratados e prossegue com a descrição e quantificação dos elementos que constituem as fases do solo. A descrição da fase sólida limita-se às características gerais que permitem diferenciar os solos entre si, e relacioná-los com os fenómenos rápidos de transferência de água e de solutos. Aspetos específicos da interação entre as fases sólida e líquida são detalhados, com abordagem das metodologias mais usadas na caracterização da capacidade geral de armazenamento do solo. Prossegue-se com a análise do estado energético da água e dos fenómenos e leis que explicam a sua retenção no solo, transporte até às raízes, ascensão na planta e saída para a atmosfera. Expõe-se os conceitos e as leis físicas do movimento e da dinâmica da fase líquida, e os métodos e técnicas de avaliação de escoamentos e fluxos no solo e na planta. Para o aprofundamento dos temas, a bibliografia oferece múltiplas referências.
Afficher plus [+] Moins [-]O búfalo de água Texte intégral
1991
Martins, J.M.
Neste trabalho pretende-se divulgar determinadas potencialidades produtivas de uma espécie animal não tradicional, o búfalo de água, que tem merecido o interesse de diversos países desenvolvidos, facto que se prende com a sua notável capacidade para a produção de carne e leite.
Afficher plus [+] Moins [-]Repercussão da deterioração da qualidade da água de superfície no tratamento de água Texte intégral
2022
Reis, Ana Carolina Lopes Pereira dos | Mano, António
A presente dissertação teve como objetivo identificar melhorias operacionais, incluindo a validação das soluções preconizadas no projeto de remodelação da ETA de Morgavel, da responsabilidade de uma Empresa Consultora, relativo ao processo de tratamento, bem como a definição de ensaios de tratabilidade que venham a suportar o referido projeto. Admitiu-se que o caudal médio de água tratada se mantenha idêntico ao atual, cerca de 0.6 m3/s, tendo, no entanto, sido simulada a produção de um caudal de até 1 m3/s. Os aspetos mais relevantes associados à qualidade da água captada na albufeira de Morgavel, incluem: a turvação é reduzida e a presença de SST é marginal; a condutividade é elevada; a concentração de ferro é reduzida e a concentração de manganês é elevada; o pH é básico, apresenta alcalinidade e dureza; a água é incrustante e corrosiva para os materiais metálicos (presença de cloretos e de sulfatos) e a presença de metais pesados é marginal; apresenta características oligotróficas. Algumas das soluções propostas incluíram: a reabilitação de dois dos decantadores por forma a incluírem lamelas e a funcionarem em regime de manto de lamas com recurso a pulsação (custo de investimento estimado de 1.9 milhões de euros para o equipamento eletromecânico e de 0.4 milhões de euros para a construção civil); a inclusão da etapa de lavagem conjunta com ar e água e a reabilitação de dois filtros, se se quiser garantir a produção de até 1 m3/s; a inclusão de uma etapa de tratamento complementar por OI para remoção de parte da condutividade, tendo-se estimado o respetivo custo por m3 cúbico de água a tratar, que variou entre 0.13 €/m3 e 0.22 €/m3, dependendo do caudal a tratar e da condutividade a remover (análise a 20 anos, incluindo custos de investimento, operação e manutenção e energia). | This work aimed to identify operational improvements, including validation of the outlined recommendations in the upgrading project of the Morgavel WTP, under the responsibility of a Consulting Company, concerning the treatment process, as well as the definition of treatability tests that will support the project. It was assumed that the average flow of treated water remains identical to the current one, around 0.6 m3/s, although the production of a flow of up to 1 m3/s was simulated. The most relevant aspects associated with the water quality abstracted from the Morgavel reservoir include: turbidity is reduced and the presence of SST is marginal; conductivity is high; the iron concentration is reduced and the manganese concentration is high; the pH is basic, presents alkalinity and hardness; water is incrusting and corrosive to metallic materials (presence of chlorides and sulfates) and the presence of heavy metals is marginal; has oligotrophic characteristics. Some of the solutions proposed included: the rehabilitation of two of the sedimentation basins in order to include lamellae and to operate in a sludge mantle regime using pulsation (estimated investment cost of 1.9 million euros for the electromechanical equipment and 0.4 million euros for civil construction); the inclusion of a joint washing step with air and water and the rehabilitation of two filters, if one wants to guarantee the production of up to 1 m3/s; the inclusion of a complementary treatment step by RO to remove part of the conductivity, having estimated the respective cost per cubic m3 of water to be treated, which varied between 0.13 €/m3 and 0.22 €/m3, depending on the flow to be treated and the conductivity to be removed (20-year analysis, including investment, operation and maintenance and energy costs).
Afficher plus [+] Moins [-]Necessidades de água e estratégias de rega de campos de golfe | Water requirements and irrigation strategies for golf courses Texte intégral
2009
Henriques, Cristina Maria Branco Nunes | Pereira, Luís Santos
Mestrado em Engenharia Agronómica - Hortofruticultura e Viticultura - Instituto Superior de Agronomia | The irrigation management of golf courses has recently become of great importance, mainly in water scarcity conditions. This is due to the increase of water demand in urban areas. The choice of the turf grass is essential for the reduction of water consumption. The main focus of this study is the evaluation of the irrigation systems used in a golf course, located at Oeiras, and the assessment of irrigation water requirements and scheduling strategies to obtain a healthy turf grass. Field assessments provided for the evaluation of the sprinkler irrigation systems, and respective uniformity was estimated. Results have shown that three test areas were classified as uniform, and two other were classified as having sufficient uniformity. The soil water content in different locations was observed under various irrigation schedules: a daily irrigation for C3 grass, and four different schedules for C4 grass: irrigation frequencies of 1, 2, 3 and 4 times per week. The equipment used for measurements of the soil water content was the Delta-T Profile Probe (PR1). These observations allowed the calibration and validation of WinISAREG model and the consequent estimation of crop coefficients and soil water depletion fractions for no-stress relative to both grass types. The landscape net irrigation requirements were calculated through soil water balance simulations, adopting the actual irrigation schedules and soil water content. These irrigation requirements were estimated with the combination of reference evapotranspiration (ETO) with the landscape coefficient parameterized from the crop coefficients derived with the WinISAREG model as referred above. It was observed that the visual quality of the turf grass was affected in C4 grasses when the irrigation frequency decreased below 4 irrigations per week, but the quality of the grass for playing was not affected. The visual quality and conditions for playing of C3 grasses were not affected during the study period. This application to a specific golf course may be extended to other areas using modeling; it also may be concluded that the adopted model can support the decision making on turf grass irrigation for gulf courses when water use has to be improved.-----------------------------------A gestão da rega dos campos de golfe tem-se tornado nos últimos anos de importância vital em especial quando em anos de carência hídrica. Essa importância devese ao aumento da competição pela procura de água no espaço urbano. Assim, os objectivos do presente estudo são a avaliação dos sistemas de rega utilizados num campo de golfe situado na região de Oeiras e avaliar várias estratégias de rega com vista à obtenção de relva de qualidade. Para tal realizou-se trabalho de campo para avaliar os sistemas de rega por aspersão utilizados e foram determinados os índices de uniformidade de distribuição. Observou-se a evolução da água do solo em vários locais correspondendo a um tratamento de rega diária com plantas C3, e quatro tratamentos com plantas C4 com 1, 2, 3 e 4 regas por semana. Estas observações permitiram calibrar e validar o modelo WinISAREG, determinar os coeficientes culturais e a fracção de depleção sem causar stress. As necessidades hídricas do espaço verde foram assim calculadas com base em simulações do balanço hídrico do solo, utilizando os calendários de rega e teores de água do solo observados. Estas necessidades hídricas foram calculadas combinando a evapotranspiração de referência (ETO) com o coeficiente de espaços verdes parametrizado a partir dos coeficientes culturais. Conclui-se que a rega 1 ou 2 vezes por semana é inapropriada para as C4. Esta aplicação a um campo de golfe específico pode ser estendida por modelação e o modelo agora utilizado poderá servir de apoio à gestão.
Afficher plus [+] Moins [-]Galemys pyrenaicus toupeira-de-água Texte intégral
2023
Braz, Luis | Pedroso, Nuno | Fernández-González, Ángel | Quaglietta, Lorenzo | Mathias, Maria | Fonseca, Carlos | Rodrigues, Luisa | Lopes-Fernandes, Margarida | Palmeirim, Jorge | Santos-Reis, Margarida | Alves, Paulo | Cabral, João | Ferreira, Marisa | Mira, António | Eira, Catarina | Negrões, Nuno | Paupério, Joana | Pita, Ricardo | Rainho, Ana | Rosalino, Luis | Tapisso, Joaquim | Vingada, José
Ficha de espécies Galemys pyrenaicus para Livro Vermelho dos Mamíferos de Portugal
Afficher plus [+] Moins [-]Gestão da água no Regadio Texte intégral
2012
Shahidian, Shakib | Shahidian, Shakib | Guimarães, Rita | Rodrigues, Carlos
A gestão da rega tem como objetivo responder às seguintes duas perguntas: quando regar e quanto regar. Os sistemas de rega sob pressão, como a gota-a-gota e o pivô simplificam e automatizam a rega, pelo que muitos agricultores esquecem da importância da gestão cuidada da rega, preferindo regar a mais do que ter de ajustar a rega às necessidades reais das plantas. Assim, nos controladores convencionais de rega, muitas vezes as dotações não são ajustadas ao longo do ciclo de crescimento, o que resulta em excesso de água nas primeiras fases de crescimento, em que as plantas são pequenas e a evapotranspiração é ainda reduzida, como é o caso de maio e junho, e algum stress nas plantas quando elas realmente precisam de água como é o caso da floração em julho e agosto. Por outro lado existe uma grande variabilidade climática entre os anos, pelo que a utilização da “média” será muitas vezes desajustada da realidade efetiva da cultura. Em muitas situações, um outro objetivo da gestão da água de rega é contornar ou minimizar problemas de qualidade da água e do solo tais como a salinidade, erosão do solo ou lixiviação dos nutrientes ou dos pesticidas para as águas subterrâneas. A perda de nutrientes por lixiviação só existe em caso de fluxo de água para fora da zona radicular, o que apresenta maior probabilidade de ocorrer em solo de textura ligeira. Nestes solos, de elevada condutividade hidráulica saturada e baixa capacidade de retenção da água, a lixiviação dos nitratos pode ocorrer por duas razões: aplicação de dotações elevadas e existência de intervalos muito pequenos entre as regas. Em contraste, nos solos de textura pesada, com baixa condutividade hidráulica e elevada capacidade de retenção da água, as perdas resultantes da rega poderão ocorrer apenas devido a dotações extremamente elevadas. Dada a grande importância económica e ambiental da gestão correta da rega, existem hoje inúmeras soluções técnicas ao dispor dos agricultores. De uma forma geral, podem classificar-se estes métodos de gestão de rega em métodos baseados na evapotranspiração, no teor de água no solo e no estado hídrico das plantas.
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