A cultura da palma de óleo (Elaeis guineensis Jacq.) tem grande potencial para contribuir na efetivação da produção de biocombustíveis no Brasil, sendo uma das espécies oleaginosas com maior adensamento energético e ampla adaptação ao território nacional. O potencial da cultura é reconhecido pelo governo federal ao defini-la como espécie estratégica para uso energético no âmbito do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB). É uma palmeira monoica, com produção contínua ao longo do ano e inflorescências masculinas e femininas produzidas em ciclos alternados de duração variável. Na axila de cada folha emitida desenvolve-se uma gema floral que pode transformar-se em inflorescência masculina, feminina ou hermafrodita (Ramalho Filho, 2010). Diante de sua alta produção de óleo, com qualidade para fins alimentícios, energéticos, siderúrgicos, cosméticos, dentre outros, é essencial avançar em conhecimento sobre a produção de cachos por planta, a qual está diretamente relacionada à emissão de inflorescências. Desse modo, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a emissão de inflorescências em duas cultivares de palma de óleo, sob cinco diferentes níveis de depleção de água no solo, bem como a relação de gênero entre as inflorescências.