Rebaixamento do capim-marandu para o diferimento e seus efeitos sobre Ãndice de área foliar e número de meristemas apicais
R. M. Carvalho | B. H. R. Carvalho | W. B. Fernandes | K. M. Alves | D. O. C. Sousa | G. F. Silva | M. E. R. Santos
Objetivou-se compreender como a estratégia de desfolhação prévia ao perÃodo de diferimento modifica a estrutura da Brachiaria brizantha cv. Marandu (capim-marandu) no inÃcio do diferimento. Três estratégias de desfolhação avaliadas foram 15/15 cm: dossel com 15 cm nos três meses antecedentes ao diferimento; 30/15 cm: dossel com 30 cm nos três meses prévios e rebaixado para 15 cm no inÃcio do diferimento; 45/15 cm: dossel com 45 cm nos três meses prévios e rebaixado para 15 cm no inÃcio do diferimento. O delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições foi utilizado. Em comparação aos dosséis com 30/15 cm e 45/15 cm, o dossel com 15/15 cm apresentou maior (P<0,0001) número de perfilho, sobretudo perfilhos com meristema apical (P=0,0004) após o corte, bem como superior massa de forragem (P=0,0071), porcentagem de lâmina foliar viva (P=0,0005), altura da planta estendida (P=0,0304), Ãndice de horizontalidade (P=0,0110) e Ãndice de área foliar remanescente (P<0,0001) após o corte para 15 cm. Por sua vez, os dosséis mais altos (30/15 cm e 45/15 cm) apresentaram maior peso dos perfilhos (P=0,0399), percentual de colmos vivos (P<0,0001), colmos mortos (P=0,0049) e lâminas foliares mortas (P<0,0077), e massa de serrapilheira (P=0,0028) após o corte. A manutenção do capim-marandu com 15 cm por três meses antes do diferimento promove maior Ãndice de área foliar e número de perfilhos com meristema apical no dossel forrageiro, caracterÃsticas que podem contribuir para aumentar o crescimento da planta durante o perÃodo de diferimento.
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