Degradabilidade ruminal de forragens nas formas verde e desidratada. II. Degradabilidade da soja perene (Neonotonia wightii) e da alfafa (Medicago sativa L.) pela técnica dos sacos de náilon "in situ" com bovinos dotados de fístula ruminal
1993
Laércio Melotti | Carlos de Souza Lucci | Benedito do Espírito Santo Campos | Edson Valvasori | Sérgio Carlo Franco Morgulis | José Aparecido Cunha
As taxas de degradação ruminal da matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e fibra bruta (FB) das leguminosas alfafa e soja perene, nas formas verde e desidratada, foram determinadas pela técnica dos sacos de náilon “ in situ”. Oito bovinos machos mestiços, com fístulas de rúmen, foram usados em um delineamento “change-over” com dois grupos de 4 animais, para testar os seguintes tratamentos: A) soja perene verde; B) soja perene desidratada; C) alfafa verde; D) alfafa desidratada. Os resultados mostraram-se estatisticamente semelhantes para MS e PB. As taxas de degradabilidade foram as seguintes, com 48 horas de incubação: MS = 56,89%; 58, 73%; 59,55% e 55,43%; PB = 73,91%; 74,43%; 76,44% e 71,16%. Para fibra bruta a degradabilidade da soja perene foi mais elevada que a da alfafa, nos períodos de 12, 24 e 48 horas de incubação, não havendo diferenças entre as formas verde e desidratada. Os resultados para 48 horas de incubação foram: 20,10%; 21,63%; 35,71% e 29,61%, nos tratamentos A, B, C e D respectivamente.
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