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Multiple potentially zoonotic parasites identified in dog faeces collected in footpaths in the Northwest of Portugal Полный текст
2023 | 2028
Amaral, Sandra Carla Ferrão | Mateus, Teresa Letra
Dissertação de Mestrado em Enfermagem Veterinária em Animais de Companhia apresentada na Escola Superior Agrária de Ponte de Lima | Animals are a source of several pathogens and environmental contamination with infectious agents is a public health problem worldwide. Reports show that 20.6% to 58.8% of owned dogs are infected with at least one species of intestinal parasite. The aim of this study is to assess the environmental contamination caused by intestinal parasites from dog faeces collected from the ground in footpaths in Alto-Minho region – Portugal. A total of 354 environmental faecal samples, presumably from dogs, were collected directly from the ground in footpaths, between May and November 2021, in 9 municipalities in Alto-Minho region – Portugal. For coprology, the Mini-Flotac® technique was used. Six different parasitic forms were identified in 22.3% (78/354) of the samples: Ancylostomatidae (13.3%, 47/354), Toxocara spp. (6.8%, 24/354), Trichuris spp. (5.4%, 19/354), Cystoisospora spp. (1.1%, 4/354), Taeniidae (1.1%, 4/354), Capillaria spp. (0.9%, 3/354). Most of the samples presented only one type of parasite (18.4%, 65/354). Besides being the most prevalent parasite, Ancylostomatidae presented the maximum number of eggs per gram (EPG) in a single sample (Max EPG: 1865). Taeniidae had the highest mean number of EPG per sample (Mean EPG ± SD: 125 ± 128). Melgaço was the municipality with the highest prevalence (63.6%, 7/11). The results show that a high percentage of samples contained parasitic forms, almost all potentially zoonotic, which embodies a threat to animal and public health. As hiking stands out as a growing activity in Portugal, public awareness for the need to collect faeces in public spaces and deworming of animals must be promoted. Up-to-date epidemiological information, particularly at regional and local level, is crucial to ensure the adequacy and effectiveness of control measures as well as to increase public awareness. | Os animais são uma fonte de diversos agentes patogénicos e a contaminação ambiental com agentes infecciosos constitui um problema de saúde pública a nível global. Estudos revelam que 20,6% a 58,8% dos cães domésticos estão infectados com pelo menos uma espécie de parasita intestinal. O objectivo do presente estudo é avaliar o grau de contaminação ambiental por parasitas intestinais com origem em fezes de cães recolhidas do solo em ecovias na região do Alto-Minho – Portugal. Um total de 354 amostras fecais ambientais, presumivelmente de cães, foram recolhidas directamente do solo em ecovias, entre Maio e Novembro de 2021, em 9 concelhos da região do Alto-Minho – Portugal. Para a coprologia, foi utilizada a técnica Mini-Flotac®. Foram identificadas seis formas parasitárias distintas em 22,3% (78/354) das amostras: Ancylostomatidae (13,3%, 47/354), Toxocara spp. (6,8%, 24/354), Trichuris spp. (5,4%, 19/354), Cystoisospora spp. (1,1%, 4/354), Taeniidae (1,1%, 4/354), Capillaria spp. (0,9%, 3/354). A maioria das amostras apresentou apenas um tipo de parasita (18,4%, 65/354). Além da maior prevalência, Ancylostomatidae apresentou o maior número de ovos por grama (OPG) numa única amostra (OPG Máx: 1865). Taeniidae apresentou o maior número médio de OPG por amostra (OPG Méd ± DP: 125 ± 128). Melgaço foi o concelho com maior prevalência (63,6%, 7/11). Os resultados revelam que uma elevada percentagem de amostras continha formas parasitárias, quase todas potencialmente zoonóticas, o que representa uma ameaça para a saúde animal e para a saúde pública. Sendo a caminhada uma actividade em crescimento em Portugal, deve promover-se a sensibilização da população para a necessidade de recolha das fezes dos animais em espaços públicos e para a desparasitação dos mesmos. A existência de informação epidemiológica actualizada, em particular a nível regional e local, é crucial para garantir a adequação e eficácia das medidas de controlo, bem como para aumentar a consciência pública.
Показать больше [+] Меньше [-]Intestinal parasites in wild ungulates, lungworms (Metastrongylus spp.) and Trichinella spp. in wild boar in Portugal Полный текст
2023 | 2028
Martins, Filipa Alexandra Lopes | Mateus, Teresa Letra | Vieira-Pinto, Madalena
Dissertação de Mestrado em Zootecnia apresentada na Escola Superior Agrária de Ponte de Lima | Parasites can cause/predispose wild ungulates to disease but the presence of parasites does not necessarily mean that wildlife is unhealthy. Wildlife parasitology can offer insights into One Health, a growing overlap of habitats between domestic and wild ungulates can favour the spill-over of parasites between species and humans through environmental contamination. There are still few studies on the occurrence of parasites in wild ungulates. This study aimed to evaluate the diversity and burden of gastrointestinal parasites in wild ungulates and the presence of Trichinella spp. in wild boar in Portugal. Between 2020 and 2022, faecal and muscle samples of wild ungulates were collected in national hunting campaigns in 25 locations in the three regions of mainland Portugal. Samples of faeces collected from wild boar, deer and fallow deer were analysed using Mini-Flotac® and samples of the diaphragm or masseter muscle from wild boar were analysed by the magnetic stirrer method for pooledsample digestion. In total 263 faecal samples were collected. The presence of parasites was identified in 19.0% (34/179), 22.9% (16/70) and 50.0% (7/14) of wild boar, red deer and fallow deer, respectively. Eleven different parasites were identified, the most frequent being the strongyles (9.9%, 26/263). The potentially zoonotic parasites identified were Metastrongylus spp. (6.5%, 17/263), Trichuris spp. (1.5%, 4/263) and Ascaris suum (1.7%, 3/263). Concerning the parasite burden, it was very low with the highest burden being 95 eggs of strongyles per gram of faeces. Regarding the muscle samples, 149 wild boars were analysed and all samples tested negative, thus making their consumption safe, especially for private use. This epidemiological study allows us to obtain useful information to assess the health of these wild populations and potential risks from a One Health perspective. Although a considerable diversity of parasites was found, the burdens were low as well as the occurrence of zoonotic parasites. Public perception of wildlife diseases, if not uniformly framed and communicated, what can pose a threat to wildlife conservation, to wildlife itself, and therefore to LIFE on the planet. | Os parasitas podem causar/predispor os ungulados selvagens a doenças mas a presença de parasitas não significa necessariamente que a vida selvagem não seja saudável. A parasitologia da vida selvagem pode oferecer conhecimentos sobre One Health, uma crescente sobreposição de habitats entre ungulados domésticos e selvagens pode favorecer o spill-over de parasitas entre espécies e humanos através da contaminação ambiental. Há ainda poucos estudos sobre a ocorrência de parasitas em ungulados selvagens. Este estudo teve o objetivo de avaliar a diversidade e a carga de parasitas gastrointestinais nos ungulados selvagens e a presença de Trichinella spp. em javalis selvagens em Portugal. Entre 2020 e 2022, foram recolhidas amostras fecais e musculares de ungulados selvagens em montarias nacionais de caça em 25 freguesias das três regiões de Portugal Continental. As amostras de fezes recolhidas de javalis, veados e gamos selvagens foram analisadas utilizando Mini-Flotac® e as amostras musculares (diafragma ou masséter) do javali foram analisadas pelo método de digestão por agitação magnética para amostras combinadas. No total, foram recolhidas 263 amostras de fezes. A presença de parasitas foi identificada em 19,0% (34/179), 22,9% (16/70) e 50,0% (7/14) de javali, veado vermelho e gamo, respectivamente. Foram identificados onze formas parasitárias diferentes, sendo os mais frequentes os estrongilídeos (9,9%, 26/263). Os parasitas potencialmente zoonóticos identificados foram Metastrongylus spp. (6,5%, 17/263), Trichuris spp. (1,5%, 4/263) e Ascaris suum (1,7%, 3/263). Quanto à carga parasitária, foi bastante baixa, sendo a carga mais elevada 95 ovos tipo estrongilídeos por grama de fezes. Em relação às amostras de músculo, foram analisados 149 javalis selvagens e todas as amostras testadas deram um resultado negativo, tornando assim o seu consumo desta carne mais segura, especialmente para quando o uso privado. Este estudo epidemiológico permite-nos obter informações úteis para avaliar a saúde destas populações selvagens e os riscos potenciais do ponto de vista One Health. Foi encontrada uma considerável diversidade de parasitas, incluindo ocorrência de parasitas zoonóticos, apesar das cargas parasitárias serem baixas. A percepção pública das doenças da vida selvagem, se não for uniformemente enquadrada e comunicada, pode constituir uma ameaça para a conservação da vida selvagem, para a própria vida selvagem, e portanto para a VIDA no planeta.
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