Proteômica para investigar a congelabilidade do semen bovino | Proteomics to investigate bull’s semen freezability
2013
Marcelo Roncoletta | Erika da Silva Carvalho Morani | Lúcia Helena Rodrigues | Paulo Henrique Francheschini
O objetivo do presente estudo foi avaliar se a composição proteica de plasma seminal, verificada por eletroforese bidimensional (2DE), pode interferir na congelabilidade do sêmen de touros, e se existe a possibilidade de predizer tal característica em touros doadores de sêmen. Amostras de 20 touros (diferentes raças) com mínimo de três anos de histórico de produção em Central de Coleta de sêmen foram coletadas. Todos os touros tinham de 2 a 7 anos de idade. A congelabilidade do sêmen foi calculada por no de ejaculados aprovados pós-descongelação / no de ejaculados submetidos à congelação (depois do crivo do padrão de qualidade da empresa para aprovar o ejaculado para ser submetido a congelação). Os touros foram divididos em três grupos: ALTA (=>80% aproveitamento de ejaculados encaminhados à congelação); MÉDIA (>60 a 79% ejaculados aprovados) e BAIXA (=<59% ejaculados aprovados). Sessenta e oito corridas de géis 2DE foram avaliadas nas amostras de plasma seminal, que detectaram 225 spots com quantidade de proteína diferente entre as mesmas (VION). Pela estatística utilizada, comparando-se a congelabilidade do sêmen com quantidade de proteína detectada de cada spot (VION), constatou-se que 2 spots apresentaram-se com quantidade significativa de proteína diferente entre os dois grupos de congelabilidade do sêmen, considerando spots que foram detectados em mais de 75% das amostras corridas. Os touros taurinos apresentaram perfil proteico mais homogêneo quando comparado com os zebuínos, considerando número e frequência de spots. Tais resultados demonstram um potencial para uso da proteômica como ferramenta preditiva da congelabilidade do sêmen de touros, porém com necessidade de maiores estudos, principalmente para melhor compreensão de interações proteicas entre membrana espermática, plasma seminal e diluidores de sêmen utilizados, já que podem interferir no fenótipo proteico avaliado e na congelabilidade do sêmen, seja de forma positiva ou negativa.
显示更多 [+] 显示较少 [-]The present study was undertaken the protein composition in 2D-electrophoretic pattern (2DE) of the seminal plasma (SP) can interfere in the semen bull freezability, and if we can use that for predicting semen bull freezability. Samples were obtained of 20 bulls (different breeds) with a minimum of 3 years history semen production in commercial semen collection Center. All animals ranged between 2 - 7 years of age. The semen freezability was calculated by # of thawed and approved ejaculates / # of ejaculates submitted to cryopreservation (after semen evaluation and approved to submitted to freeze). The bulls were divided in 3 groups: HIGH (=>80% ejaculates approved); MEDIUM (>60% and <79% ejaculates approved); LOW (=<59% ejaculates approved); the pattern and criteria were the same used in the routine of the commercial semen Center. 68 gels were carried through by 2DE of SP samples indicated 225 detected spots with protein different amount (VION) comparing. Comparing bull´s semen freezability and VION of each spot found difference among 2 spots from High and Low, even considering just spots with % of detection frequency bigger than 75%. The taurine bulls demonstrated more homogeneous profile when comparing with zebu bulls, considering number and frequency of appearance of spots. The results showed that proteomics can be a useful tool to predict the semen freezability, but we´ll need to study better the interactions between sperm membrane, seminal plasma and extender to comprehend better which proteome phenotype interfere positive or negatively in the semen freezability.
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