Ratos diabéticos são hiporeativos a drogas antiinflamatórias esteroidais e não esteroidais: efeito sobre a migração celular | Diabetic rats are hyporeactive to non-steroidal but not to steroidal antiinflammatory drugs: effect on cell migration
1995
Flávio Ruas de Moraes | Julieta Rodini Engracia de Moraes | Edna Akemi Macoris
<p>The effect of steroidal antiinflammatory drugs (SAID) and non-steroidal antiinflammatory drugs (NSAID) on carrageenan-induced (300 mcg) pleurisy was studied in diabetic rats (40 mg/kg alloxan, <em>iv). </em>Indomethacin (2.0 mg/kg, <em>po), </em>pyroxicam (10 mg/kg, <em>po) </em>and dexamethasone (0.25 mg/kg, <em>ip) </em>significantly inhibited (P < 0.01) the accumulation of total leukocytes by 49,57 and 66%, respectively, and of polymorphonuclear cells by 50,60 and 66%, respectively, in normal rats. Diabetes significantly reduced total leukocytes (52%) and polymorphonuclear (58%). Pretreatment of diabetic animals with pyroxicam or indomethacin did not significantly inhibit total leukocyte or polymorphonuclear accumulation, indicating that the drugs were ineffective in the presence of diabetes. Dexamethasone, on the other hand, was as effective in diabetic animals as in the controls. All three drugs were significantly effective in inhibiting increased vascular permeability to carrageenin both in control and in diabetic animals. Untreated diabetic rats displayed a 24% weaker increase in vascular permeability than in controls. At the doses used, NSAID, but not SAID, are ineffective against carrageenan-induced cell migration in diabetic rats. Vascular permeability increase and cellular migration are independent phenomena as far as the effect of antiinflammatory drugs are concerned. Diabetes mellitus can affect NSAID action when cell migration is involved but not when plasma extravasation evoked by inflammatory stimuli is under consideration.</p>
显示更多 [+] 显示较少 [-]<p>Estudou-se o efeito de drogas antiinflamatórias esteroidais (DAIE) e não-esteroidais (DAINE) sobre a pleurisia induzida pela carragenina (300 mcg) em ratos diabéticos (aloxana, 40 mg/kg, <em>iv</em>). Em ratos normais, indometacina (2.0 mg/kg, <em>vo</em>), piroxicam (10 mg/kg, <em>vo</em>) e dexametasona (0.25 mg/kg, <em>ip</em>) inibiram significativamente (P<0.01) o acúmulo de leucócitos totais (49%, 57% e 66%, respectivamente) e polimorfonucleares (50%, 60% e 66%, respectivamente). Ratos diabéticos sofreram redução no acúmulo de leucócitos totais (52%) e polimorfonucleares (58%). O tratamento de animais diabéticos com indometacina ou piroxicam não interferiu significativamente com o acúmulo de leucócitos totais ou polimorfonucleares, indicando que as drogas foram inefetivas em presença de diabetes. Por outro lado, a dexametasona foi efetiva tanto em animais normais quanto em diabéticos. Estes sofreram inibição significativa do aumento de permeabilidade vascular (24%) em comparação com animais normais. As três drogas inibiram o aumento de permeabilidade vascular à carragenina em ratos diabéticos e controles. Nas doses utilizadas DAINE mas não DAIE foram inefetivas em bloquear o acúmulo de leucócitos em ratos diabéticos. Considerando-se o efeito de drogas antiinflamatórias os resultados sugerem que o aumento de permeabilidade vascular e a migração celular sejam fenômenos independentes. O diabetes mellitus parece interferir na ação das DAINE quanto à migração celular mas não quando se considera o extravasamento plasmático induzido pelo estímulo inflamatório.</p>
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