Efeito do tempo de conservação de polimorfonucleares do sangue de bezerros sobre o metabolismo oxidativo e a atividade de fagocitose de Escherichia coli | Effect of conservation time on bovine polymorphonuclear leukocytes in calves blood on oxidative burst and Escherichia coli phagocytosis activity
2008
Elizabeth Bohland | Vanessa de Moura Sá-Rocha | Fernanda Cavallini Cyrillo | Fernando José Benesi
Foram avaliados os efeitos do tempo sobre o metabolismo oxidativo e a fagocitose de Escherichia coli, em amostras de polimorfonucleares (PMN) do sangue, de cinco bezerros hígidos, conservadas em banho de gelo por duas (t2), quatro (t4), seis (t6), 12 (t12) e 24 (t24) horas. O metabolismo oxidativo foi avaliado utilizando o Diacetato 2' 7' Diclorofluoresceína (DCFH-DA) e a E. coli, como estímulo. Para a fagocitose a mesma bactéria foi utilizada. As amostras foram analisadas por citometria de fluxo. O metabolismo oxidativo basal dos PMN do sangue de bezerros foi maior nos tempos t4, t6 e t12, do que em t2 (p<0,05). A intensidade de fluorescência do metabolismo oxidativo induzido pela bactéria foi maior nos tempos t4 e t6 do que em t2 (p<0,05). A comparação entre o metabolismo basal e induzido pela bactéria, em cada um dos tempos, mostrou que a maior diferença ocorreu em t2, com valores da média geométrica e desvios padrão respectivos de 18,3 ± 4,4 e 26,7 ± 1,8 (p< 0,05). A atividade de fagocitose, medida pela intensidade de fluorescência, foi maior para as amostras mantidas em gelo por 6 horas do que para t2, t4 e t12 (p<0,05). O percentual de fagocitose não diferiu entre os tempos. O tempo ideal para análise do metabolismo oxidativo foi o de duas horas. Maiores estudos são necessários para se verificar a influência do tempo de conservação na fagocitose de E. coli por PMN do sangue de bovinos.
显示更多 [+] 显示较少 [-]The time effect on oxidative burst and phagocytosis of Escherichia coli by polymorphonuclear leukocytes of 5 healthy calve blood samples were evaluated. Samples were kept on ice bath for two (t2), four (t4), six (t6), twelve (t12) and 24 hours (t24) before the tests. The oxidative burst was measured using the 2',7'-dichlorfluorescein-diacetate (DCFH-DA) and E.coli as stimulus, also the same bacteria was used to phagocytosis process. The PMN basal oxidative burst of calves blood samples were analyzed by flow cytometry and were higher at times t4, t6 and t12 (p<0,05) than at t2. The oxidative burst fluorescence intensity induced by bacteria was higher at the times t4 and t6 than at t2 (p<0,05). The comparison between the basal oxidative burst and the one induced by bacteria on each time, showed t2 time as the one with the highest difference, with geometric media and standard deviation of 18,3 ± 4,4 and 26,7 ± 1,8 (p< 0,05), respectively. Phagocytosis activity was measured by fluorescence intensity and was higher on samples kept on ice bath for 6 hours than those at t2, t4 and t12 (p<0,05). The phagocytosis percentage did not differ between the different times. The ideal time to test the oxidative burst was 2 hours (t2). Further researches are necessary to verify the conservation time influence on E.coli phagocytosis by PMN of bovine blood.
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