Comportamento de bovinos de corte terminados a pasto com suplementação contendo diferentes aditivos na época da seca.
2017
XAVIER, I. M. | PEREIRA, D. H. | PINA, D. dos S. | MOMBACH, M. A. | PRADO, T. A. | PEDREIRA, B. C. e | SCHMIDT JUNIOR, R. J. | JOSÉ, R. P. D.
葡萄牙语. Editores técnicos: Dalton Henrique Pereira; Bruno Carneiro e Pedreira.
显示更多 [+] 显示较少 [-]葡萄牙语. O sistema de produção de bovino de corte no Brasil tem sido desafiado a estabelecer estratégias de produção que sejam eficientes em aspectos nutricionais, principalmente sob pastejo no período de seca. Neste âmbito, a suplementação a pasto é uma opção que otimiza e maximiza a produtividade, pois além de possibilitar a manutenção dos animais na propriedade no período em que há uma escassez de forragem, é também uma estratégia que quando combinada com a utilização de aditivos, possíveis entraves nutricionais podem ser reduzidos permitindo que ao invés de se proceder uma reposição do animal o mesmo, seja terminado com um ótimo desempenho e uma boa qualidade no produto final. Assim, objetivou-se observar o comportamento de bovinos de corte terminados a pasto com suplementação contendo diferentes aditivos na época da seca no Norte do Estado de Mato Grosso. Foram avaliados 28 animais da raça Nelore, não castrados, com idade média de 20+2 meses e com peso corporal médio inicial de 460+ 1 O kg. Os suplementos consistiram em quatro tipos, contendo diferentes aditivos na proporção de 1,75% do peso vivo: tratamento A (Controle - formulação convencional contendo ureia), tratamento B (substituição parcial da uréia por Opytgen®), tratamento C (tratamento B com a adição de levedura do gênero Saccharomyce), tratamento D (tratamento C com probióticos), ofertados diariamente às 10:00 horas. A área experimental formada com Brachiaria brizantha cv. BRS Piatã, diferida em fevereiro de 2015 possuía 7,5 ha e foi dividida em 4 piquetes com área de 1,8 ha cada, providos de um bebedouro central e comedouros com acesso livre. Foram alocados 7 animais por tratamento, num delineamento inteiramente casualizado, sendo 4 tratamentos e 7 repetições. O método de pastejo utilizado foi o de lotação contínua com taxa de lotação em cabeça/ha fixa. O comportamento dos animais foi avaliado por tratamento a cada 10 minutos, por 12 horas, registrando-se a frequência de ruminação (deitado e em pé), pastejo, ingestão de alimento, de água e ócio. As variáveis observadas durante o período do comportamento não se diferiram significativamente entre os tratamentos, exceto para a variável (ruminando em pé) observada no tratamento C que foi maior comparado aos outros tratamentos, com um tempo médio de 36 minutos, o equivalente a 5% no período de 12 horas. Para as outras variáveis pode-se observar que os tempos foram similares, visto que os lotes eram homogêneos e além de estarem alocados em piquetes com áreas semelhantes. Animais em fase de terminação e ou engorda possuem características comportamentais peculiares, o tempo que permanecem em ócio aumenta, já que a fase de crescimento já não é tão eficiente e o ganho de peso passa a ser formado em grande parte por tecido adiposo. Portanto a suplementação com diferentes aditivos não altera o comportamento de bovinos de corte terminados a pasto.
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