Rice grass used for water phytoremediation with varying concentrations of 17α-ethinylestradiol hormone = Capim arroz na fitorremediação de água com concentrações variadas do hormônio 17α-etinilestradiol
2019
Rayssa Thainá de Paiva Alves | Braga, Luana Aparecida Silvestre | Braga, Luana Aparecida Silvestre | Fernandes, Katiúcia Dias | Andrade, Sandro José de | Alley Michael da Silva Procópio
17α-ethinylestradiol (EE2), an endocrine disruptor (ED) excreted by women and is found in contraceptive and hormone replacement pills used at menopause. An increase in EDs requires alternative means of water and sewage treatment, since these compounds threaten human health and the environment, even at trace levels. Phytotechnology stands out from other processes because it is sustainable, given that plants are used to recover the contaminated environment. Thus, the objective of this study was to evaluate rice grass performance in the removal of 17α-ethinylestradiol (EE2), and determine the effect of this hormone on the root anatomy and chlorophyll content of the species. A completely randomized design was used with 4 replications: EE2 concentration composed of 4 study treatments (420, 300, 180 and 60 μg L-1 EE2) and 2 control treatments (positive and negative). The effect of the treatments was evaluated over time (1, 7 and 15 days). EE2 removal from the solution was analyzed by HPLC. Chlorophyll was analyzed by UVvis spectrophotometry, showing that EE2 does not interfere with the photosynthetic activity of rice grass. Aerenchyma was analyzed by microphotographs of root sections, revealing a higher proportion in plants exposed to the hormone, indicating morpho-anatomical adaptations to survive in this medium. Thus, it can be concluded that rice grass has significant phytoremediation potential after 7 days’ exposure, surviving and adapting to the contaminated environment, and can be used to complement water and sewage treatments. = O 17α-etinilestradiol (EE2) é um interferente endócrino (IE) liberado pelo organismo feminino e encontrado em remédios contraceptivos e de reposição hormonal na menopausa. A ascensão dos IEs requer meios alternativos de tratamento de água e esgoto, pois esses compostos ameaçam a saúde humana e o meio ambiente, mesmo em nível traço. A fitotecnologia vem se distinguindo dos demais processos por ser sustentável, tendo em vista que a recuperação do meio contaminado é feita através de plantas. Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar o capim arroz na remoção do 17α-etinilestradiol (EE2), bem como verificar o efeito desse hormônio na anatomia radicular e no teor de clorofila dessa espécie. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com 4 repetições. Os tratamentos consistiram das concentrações de EE2 (420, 300, 180 e 60 μg L-1), mais dois controles (positivo e negativo). O efeito dos tratamentos foi avaliado no tempo, sendo: 1, 7 e 15 dias (tempo de remediação). A análise da remoção do EE2 da solução foi feita por HPLC. A análise da clorofila foi feita por espectrofotômetro UV-vis e mostrou que o EE2 não interfere na atividade fotossintética de capim arroz. A análise dos aerênquimas foi executada por microfotografias de secções das raízes, revelando maior proporção de aerênquimas nas plantas que tiveram contato com o hormônio, indicando adaptações morfoanatômicas para sobreviverem nesse meio. Sendo assim, a espécie tem alto potencial fitorremediador com 7 dias de exposição, sobrevivendo e se adaptando no ambiente contaminado, podendo ser empregada como complemento em tratamentos de água e esgoto.
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