Produção de biomassa e suas anomalias nos biomas do SEALBA detectadas por sensoriamento remoto.
2023 | 2024
AZEVEDO, A. F. M. S. | TEIXEIRA, A. H. DE C. | SOUZA, I. F. DE | LEIVAS, J. F. | TAKEMURA, C. M. | ANA FLÁVIA MARIA SANTOS AZEVEDO, UNIVERVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE; ANTÔNIO HERIBERTO DE CASTRO TEIXEIRA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE; INAJÁ FRANCISCO DE SOUZA, UNIVERSIADE FEDERAL DE SERGIPE; JANICE FREITAS LEIVAS, CNPM; CELINA MAKI TAKEMURA, CNPM.
RESUMO: Parâmetros obtidos por sensoriamento remoto foram usados em conjunto com dados climáticos para caracterização das condições médias e detecção de anomalias na produção de biomassa (BIO), através de índices padronizados, considerando os anos 2018, 2019, 2020 e 2021 e os períodos históricos de 2007 até cada um desses anos, classificando-se os biomas Floresta Atlântica (FA) e Caatinga (CT), dentro da zona de crescimento agrícola na costa do Nordeste do Brasil, limitada pelos estados de Sergipe (SE), Alagoas (AL) e Bahia (BA), chamada SEALBA. Foram usados o algoritmo SAFER (Simple Algorithm for Evapotranspiration Retrieving) e o modelo da RUE (Radiation Use Efficiency) de Monteith com imagens MODIS no período de 2007 a 2021. Com relação aos valores máximos da BIO, acima de 100 kg ha-1 d-1, tanto para FA como para CT, estes ocorrem no mês de agosto, logo após o período chuvoso, indicando as melhores condições de vigor da vegetação. As menores taxas da BIO ocorrem de janeiro a fevereiro, durante o período mais seco, com os valores médios abaixo de 50 e 25 kg ha-1 d-1 nos biomas FA e CT, respectivamente, indicando piores condições de umidade na zona das raízes. Das análises das anomalias, entre os anos de 2018 e 2021, os desvios das condições ótimas da BIO puderam ser identificados quando comparados com aquelas para os períodos históricos, com potencial para suporte, tanto na indicação de épocas de plantio para a agricultura de sequeiro, como na recomendação de irrigação suplementar para agricultura irrigada.
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