Suporte nutricional de doente submetido a transplante de medula óssea
1999
Santos, Liliana Albergaria | Kent-Smith, Luiza
Contém um relatório de estágio realizado no Serviço de Nutrição do Instituto Português de Oncologia Francisco gentil, do Porto, no âmbito da licenciatura em Ciências da Nutrição pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto. O exemplar do relatório de estágio existe apenas em formato papel e está disponível para consulta na Biblioteca da FCNAUP
显示更多 [+] 显示较少 [-]Tese de licenciatura em Ciências da Nutrição apresentada à Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto
显示更多 [+] 显示较少 [-]Resumo da tese: O transplante de medula óssea (TMO) é uma técnica médica relativamente recente, utilizada para tratar doenças consideradas incuráveis até há algum tempo atrás. Actualmente realizam-se aproximadamente 20000 transplantes de medula óssea por ano, em mais de 300 centros espalhados pelo mundo. Durante quase um século, os médicos tentaram tratar pacientes com anemia e leucemia, alimentando-os e injectando-os com preparações de medula óssea de indivíduos sãos e até de animais. Apesar do insucesso, este procedimento demonstrava a preocupação médica para substituir ou regenerar a medula óssea de pacientes com falência da mesma ou com doenças oncológicas que a atacavam. Em 1958, o cientista françês Jean Dausset, descobriu o primeiro antigénico humano de histocompatibilidade. Mas, foi só na década de 60, que a importância da compatibilidade dos tecidos foi entendida e se desenvolveram métodos para a determinar, tornando-se assim possível encontrar potenciais dadores compatíveis com os receptores. Mais tarde, em 1968 foram realizados os dois primeiros transplantes de dadores aparentados que ocorreram em crianças que sofriam de deficiências imunológicas e nos quais foram utilizadas para transplantação as medulas dos seus irmãos. Em 1973, foi realizado com sucesso o primeiro transplante de medula óssea de um dador não aparentado para uma criança de 5 anos que sofria de Imunodeficiência severa combinada. Depois destes êxitos e com os avanços verificados nesta área, abriu-se o caminho para o desenvolvimento do tratamento de uma crescente variedade de doenças com TMO. Hoje em dia, com a evolução da técnica já se realizam transplantes de dadores não aparentados, utilizando células progenitoras de sangue periférico e células progenitoras de cordão umbilical.
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