Nutrição e terapêutica medicamentosa em geriatria
1995
Santos, José Alejandro Ribeiro dos | Borges, Nuno | Polónia, Jorge Manuel
Contém um relatório de estágio realizado na Unidade de Farmacologia Clínica do Instituto de Farmacologia e Terapêutica da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e na Unidade de Endocrinologia do Serviço de Medicina IV do Hospital São João, Porto, no âmbito da licenciatura em Ciências da Nutrição pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto
显示更多 [+] 显示较少 [-]Tese de licenciatura em Ciências da Nutrição apresentada à Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto
显示更多 [+] 显示较少 [-]Resumo da tese: O envelhecimento da população mundial, sobretudo nos países ocidentais, é um fenómeno do qual Portugal não é excepção. O envelhecimento da população está associado ao acréscimo na prevalência de doenças crónicas, o que implica um maior número de idosos necessitados de cuidados de saúde com o consequente aumento no consumo de medicamentos. Dietas e fármacos são utilizados simultaneamente no controlo de doenças crónicas, assim como no alívio da sintomatologia associada a situações de doença aguda e/ou crónica. As múltiplas patologias de que o indivíduo idoso pode sofrer aumentam de forma dramática a complexidade das atitudes terapêuticas a tomar, o que se traduz num maior risco de reacções entre fármacos, assim como entre fármacos e nutrientes. Interacções farmacológicas que implicam efeitos primários ou secundários no estado nutricional são uma causa importante de internamento de indivíduos idosos (note-se que de 3a10% das admissões hospitalares dos idosos estão associadas a interacções medicamentosas), sobrecarregando de forma notável os já elevados custos de saúde (1). É de salientar que a polipragmasia e as interacções entre fármacos que esta condiciona, são importantes factores preditívos de altas taxas de mortalidade entre os idosos hospitalizados. Como a prevenção destas situações é possível, os riscos de interacção devem ser definidos, assim como devem ser instituídas medidas de intervenção (2). A publicação da observação de reacções adversas a certas combinações de fármacos em doentes idosos, é fundamental para evitar que no futuro se volte a prescrever o mesmo grupo de fármacos simultaneamente. O processo de envelhecimento, as múltiplas patologias e os maus hábitos de saúde (por ex: alcoolismo) combinam-se de forma a aumentar o risco de reacções adversas com fármacos no indivíduo idoso (3).
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