Qualidade das mudas de jaqueira sob estresse salino da água e adubação nitrogenada
2017
Francisco Ítalo Fernandes de Oliveira | Antônio Gustavo de Luna Souto | Lourival Ferreira Cavalcante | Wiliana Júlia Ferreira de Medeiros | Francisco Thiago Coelho Bezerra | Marlene Alexandrina Ferreira Bezerra
A falta de água de boa qualidade para fins agrícola em relação aos sais e quantidade em relação à demanda pelas plantas tem, há mais de 30 anos, forçado o uso de água restritiva por problemas de salinidade em sistemas de produção agrícola em todo o mundo. No Brasil, a situação não é diferente; nas áreas semiáridas, há relatos de perdas de germinação de sementes, crescimento inicial de mudas e rendimento de culturas de importância comercial devido à salinidade da água utilizada em sistemas de irrigação. Assim, foi realizado um experimento de junho a setembro de 2014 em ambiente protegido, com filme plástico na base superior e tela fina nas laterais contra insetos, para avaliar os efeitos da interação salinidade entre irrigação e fontes de fertilização nitrogenada na salinidade do solo, crescimento inicial da planta e qualidade das mudas de jaqueira. Os tratamentos foram distribuídos em blocos casualizados, no esquema fatorial 5 × 3, referente às água de irrigação de 0,3; 1,0; 2,0; 3,0 e 4,0 dS m-1, em solo com e sem sulfato de amônio e ureia. O aumento na salinidade da água de irrigação para 1,32 e 1,70 dS m-1 no substrato sem nitrogênio estimulou aumento no número de folhas e área foliar das plântulas de jaqueira. O sulfato de amônio foi à fonte de nitrogênio que mais contribuiu para o aumento da salinidade do solo e para a redução do índice de qualidade das mudas. Apesar da redução do índice de qualidade de Dickson devido à salinidade da água de irrigação e das fontes de nitrogênio, as mudas estavam adequadas para o plantio.
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