Soroprevalência e fatores de risco para toxoplasmose e neosporose na população canina de Ibiúna, São Paulo, Brasil
2015
Roberta Mascolli | Francisco Rafael Martins Soto | Fernanda Bernardi | Fumio Honma Ito | Sônia Regina Pinheiro | Aline Gil Alves Guilloux | Sérgio Santos de Azevedo | Patrícia Viana da Silva | Solange Maria Gennari | Annielle Regina da Fonseca Fernandes | Hilda Fátima de Jesus Pena | Sílvio Arruda Vasconcellos
<p class="Default">O objetivo do trabalho foi determinar a prevalência de animais soropositivos para <em>Toxoplasma gondii </em>e <em>Neospora caninum </em>(Apicomplexa) e determinar os fatores de risco associados à soropositividade na população canina de Ibiúna, São Paulo, Brasil. Foram examinados 570 animais distribuídos nos 48 bairros do município, no período de setembro de 2007 a março de 2008. O diagnóstico sorológico das infecções por <em>T. gondii </em>e <em>N. caninum </em>foi efetuado com a reação de imunofluorescência indireta (RIFI), adotando-se os pontos de corte de 1:64 para <em>T. gondii </em>e 1:50 para <em>N. caninum</em>. Dos 570 animais examinados, 314 (55,1%; IC 95% = 50,9% – 59,2%) foram soropositivos para <em>T. gondii</em>, e 40 (7,02%; IC 95% = 5,1% – 9,4%) para <em>N. caninum</em>. As variáveis presença de ratos (OR = 2,05), ingestão de carne crua (OR= 2,47) e atividade sexual (OR = 1,79) foram identificadas como fatores de risco associados à toxoplasmose, e para neosporose, a variável atividade sexual (OR = 3,29) foi identificada como fator de risco. As infecções por <em>T. gondii N. caninum</em>, detectadas pela RIFI, estão presentes na população canina de Ibiúna. O controle de roedores e a não administração de carne crua aos animais são importantes para reduzir o risco de infecção por <em>T. gondii </em>e <em>N. caninum </em>na região.</p>
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