Emergência e crescimento inicial de pinhão-manso (Jatropha curcas L.) cultivado sob diferentes níveis de salinidade da água de irrigação
2012
Evandro Manoel da Silva | Josiglei de Abrantes Soares | Raimundo Raniêr Pereira Filho | José Raimundo de Sousa Júnior | Reginaldo Gomes Nobre
Em consideração a potencialidade do pinhão-manso (Jatropha curcas L.) na produção de óleo para biodiesel e sendo esta uma oleaginosa apropriada ao cultivo em região semiárida devido a sua rusticidade e resistência às condições adversas de clima e solo, principalmente ao estresse hídrico, abrem-se novas perspectivas de estudos voltados para o relacionamento da espécie com a salinidade. Com ênfase neste aspecto, este trabalho teve como objetivo avaliar os parâmetros de emergência e o crescimento inicial do pinhão-manso sob diferentes níveis de salinidade da água de irrigação. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da UFCG, no período de maio a junho de 2012. As mudas foram produzidas em substrato composto de solo e esterco bovino curtido (2:1), com tratamentos dispostos em delineamento de blocos ao acaso com três repetições, sendo cinco níveis de salinidade da água de irrigação referentes à condutividade elétrica (CEa) de 0,2; 1,2; 2,2; 3,2 e 4,2 dS m-1. Cada parcela foi composta por quatro plantas. Avaliou-se percentagem de emergência, índice de velocidade de emergência, e aos 46 dias após a semeadura, altura de planta, diâmetro do colo, área foliar, massa fresca e seca da parte aérea e massa seca da raiz. A salinidade da água de irrigação afetou apenas o diâmetro do colo e a massa fresca da parte aérea com decréscimos de 6,39 e 13,81%, respectivamente, por aumento unitário da CEa.
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