Potencial biotécnico do sarandi-branco (<i>Phyllanthus sellowianus</i> Müll. Arg.) e vime (<i>Salix viminalis</i> L.) para revegetação de margens de cursos de água.
2010
Fabrício Jaques Sutili | Miguel Antão Durlo | Delmar Antonio Bressan
<p>Mesmo com planejamento e trabalho cuidadoso no uso dos recursos naturais, em particular dos cursos de água, é inevitável que algumas áreas sejam modificadas negativamente, que partes de margens ou encostas percam sua estabilidade e que ocorram erosões e deslizamentos. Quando isso acontece é necessária a recomposição e a estabilização física das áreas atingidas. Algumas técnicas de natureza biológica, capazes de proporcionar soluções baratas e de fácil implementação já são conhecidas, restando que se investigue a disponibilidade e aplicabilidade de materiais construtivos de cada região, bem como o potencial biotécnico das espécies vegetais de ocorrência local. No presente trabalho, procurou-se investigar - em situação prática de campo - a capacidade de pega por estacas, de duas espécies abundantes em beiras de cursos de água: sarandi-branco (<em>Phyllanthus sellowianus</em> Müll. Arg.) e vime (<em>Salix viminalis</em> L.). O plantio experimental foi realizado em uma margem com problemas de corrosão, localizada no arroio Guarda-mor na região central do estado do Rio Grande do Sul. Foram utilizadas estacas retiradas de diferentes porções do ramo (base, meio e ponta). Com uma verificação feita 60 dias após o plantio, pode-se concluir que as duas espécies se mostraram potencialmente aptas para a recomposição vegetativa de margens. Em média, o sarandi-branco mostrou um percentual de pega de 78%, que foi significativamente superior ao do vime (69%). Para as duas espécies, observou-se que quanto maior a proximidade com o nível da água e quanto maior o diâmetro das estacas, (base > meio > ponta), tanto maior foi o percentual de pega.</p>
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