Teor de flúor na água de poços superficiais
2012
Cezar Augusto Casotti | Kléryson Martins Soares Francisco | Douglas Leonardo Gomes Filho | Andréia Antoniuk Presta | Suzely Adas Saliba Moimaz
No Brasil, a maior parte das fontes de água apresenta baixa concentração de flúor, entretanto, foram identificadas localidades onde estes valores estavam acima do recomendado como ideal para o consumo humano, ocasionando o surgimento do primeiro sinal clínico da intoxicação crônica por este elemento, a fluorose dentária. O objetivo deste estudo foi conhecer o teor de flúor presente na água de 175 poços superficiais que abastecem as residências dos moradores da zona rural do município de Gabriel Monteiro/SP, em 2004. De posse de um mapa do município, foram localizadas e visitadas todas as residências nas quais uma amostra da água utilizada foi coletada em frasco de polietileno, posteriormente encaminhados para o laboratório do Núcleo de Pesquisa em Saúde Coletiva (NEPESCO) do Programa de Pós-graduação em Odontologia Preventiva e Social da Faculdade de Odontologia de Araçatuba - Universidade Estadual Paulista (FOA - UNESP) para análise do teor de flúor. O método utilizado foi o eletrodo específico para íon flúor (Orion 9609 BN) acoplado a um analisador de íons (Orion 710 A). Os resultados evidenciaram que em 71,36% das amostras a concentração de flúor é considerada desprezível (< 0,10 ppm F-). A concentração de flúor presente nas fontes de água não ultrapassam os valores recomendados pela legislação brasileira, no entanto, considerando-se as baixas concentrações de flúor encontradas nas fontes analisadas, é importante que seja recomendado o emprego de produtos fluoretados, desde que utilizados com os devidos cuidados, visando a promoção de saúde bucal desta população.
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