Fatores que afetam a recuperação embrionária e os índices de prenhez após transferência transcervical em eqüinos da raça Mangalarga
2001
João Junqueira Fleury | Abílio Junqueira Pinto | Alexandre Marques | César Gonçalves Lima | Rubens Paes de Arruda
Este trabalho teve como objetivo estudar em animais da raça Mangalarga os efeitos das frações da lavagem uterina, do dia da colheita (D7 ou D8), do tamanho do embrião, da idade do corpo lúteo da receptora e da transferência de embriões pela técnica transcervical sobre os índices de recuperação de embriões e de prenhez. Houve diferença significativa (p < 0,05) nos índices de embriões recuperados sobre os totais de colheitas (154) quanto às frações (F)1 (27,3%), (F)2 (15,6%) e (F)3 (18,2%), mas não quanto às taxas de prenhez ((F)1 76,2%; (F)2 83,3% e (F)3 78,6%). Quanto ao dia da colheita D7 ou D8, houve tendência à significância (p = 0,051) nos índices de embriões recuperados (37,5 e 62,8%), mas não houve diferença nos índices de prenhez (66,7 e 78,3%); entretanto, a diferença foi significativa (p < 0,05) para o tamanho dos embriões coletados no D7 (0,230 mm ± 0,035 mm) e D8 (0,896 mm ± 0,063 mm). A idade do corpo lúteo das receptoras (dias 5, 6, 7 e 8 após a ovulação) não alterou significativamente os índices de prenhez (71,4%, 88,9%, 65,4% e 88,6%), respectivamente. Não foram encontradas diferenças significativas (p >; 0,05) nos índices de embriões recuperados (50,9 e 59,5%), bem como nos de prenhez (72,2 and 77,7%), para os anos hípicos 95/96 e 96/97, quando os embriões foram inovulados pela técnica transcervical.
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