Causas de mortalidade de leitões neonatos em sistema intensivo de produção de suínos
2004
Abrão Antônio Ferreira Abrahão | Wagner Loesch Vianna | Luiz Fernando de Oliveira e Silva Carvalho | Aníbal de Sant'Anna Moretti
Objetivou-se, neste estudo, avaliar e classificar (através de achados de necropsia) as ocorrências de mortes de leitões durante o aleitamento em um sistema intensivo de produção de suínos (SIPS), localizado na região oeste do Estado de São Paulo durante o ano de 2000. Foi verificado que 7,19 % do total de nascidos vivos morreram durante os 24 dias de aleitamento, concentrando a maioria das mortes na 1ª semana de vida, cerca 5,63 %, e independentemente dos meses do ano. As causas mais freqüentes de mortalidade, em relação ao total de nascidos, foram o esmagamento (2,61 %), debilitação (1,45 %), síndrome diarréica (1,10 %) e anomalia genética (0,56%). A distribuição das mortes nos dias após o nascimento variou de maneira similar ao descrito anteriormente, maiores perdas nos primeiros dias de vida devido, principalmente, ao esmagamento, debilitação, síndrome diarréica e anomalia genético. A taxa de natimortos, em relação ao total de nascidos, foi de 5,96 %. Notou-se, ainda, uma tendência de mortalidade por esmagamento nos meses mais quentes do ano, devido, provavelmente, a uma maior permanência dos leitões fora do escamoteador. Medidas de controle direcionadas aos primeiros dias de vida dos leitões devem ser implantadas, a fim de aumentar a eficiência produtiva do SIPS.
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