Artérias da base do encéfalo de cães (Canis familiaris, Linnaeus, 1758). I. Estudo anatômico de suas origens e comportamento
1996
Maria Aparecida de Alcântara | Irvênia Luiza de Santis Prada
Foram utilizadas 43 peças de cães sem raça definida, sendo 30 delas dissecadas e as 13 restantes submetidas a processo de corrosão. As artérias da base do encéfalo estudadas estão na dependência de duas grandes fontes principais representadas, uma delas pela artéria basilar (sistema vértebro-basilar) e, a outra, pelas artérias carótidas internas esquerda e direita (sistema carótico); considerou-se, ainda, a possibilidade de ocorrência de fonte auxiliar, representada pelas anastomoses existentes entre a artéria maxilar e a artéria carótida interna. A particular disposição dos ramos das artérias carótidas internas e dos ramos terminais da artéria basilar determina formação de um circuito arterial do encéfalo que, a partir da divisão da artéria carótida interna, de ambos os lados, em seus ramos terminais, rostral e caudal, apresenta-se rostralmente de modo invariável, em pequeno arco ou ferradura de concavidade caudal; caudalmente de forma variada, constitui figura piriforme (56,6%) ou poligonal (43,3%) constituída, rostralmente, pelas artérias cerebrais rostrais esquerda e direita, lateralmente, pelos ramos rostral e caudal das artérias carótidas internas esquerda e direita e, caudolateralmente, pelos ramos terminais (à esquerda e à direita) da artéria basilar. O padrão vascular das artérias da base do encéfalo dos cães estudados situa-se entre os tipos 2a e 23, referidos por De Vriese (1905) e entre os estágios médio e final de seu desenvolvimento filogenético, considerado p o rT e stu t13(1911).
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