Indução a muda forçada em Galinhas D'Angola (Numida meleagris) através do óxido de zinco
2006
Régis Siqueira de Castro Teixeira | Josué Moura Romão | Suiany Rodrigues Câmara | Walber Feijó de Oliveira | Márcia Helena Niza Ramalho Sobral | Adonai Aragão de Siqueira | William Maciel Cardoso
Devido à escassez de estudos sobre muda forçada em aves alternativas de produção, este experimento teve o objetivo de realizar a muda forçada em galinhas D'Angola avaliando as perdas de peso corpóreo (PPC) que promovessem os melhores índices produtivos pós-muda. Com este propósito foram utilizadas 110 galinhas D'angola alojadas individualmente em gaiolas de poedeiras comerciais e, posteriormente, submetidas à muda forçada com 20000 ppm de óxido de zinco na ração. Estas passaram 21 dias recebendo ração e água ad libitum. Para análise da PPC relacionada à produtividade pós-muda foram utilizados 60 aves organizadas nos seguintes grupos: 24% (n=18); 26% (n=18); 28% (n=12) e acima de 30% (n=12). As outras 50 aves foram sacrificadas para o estudo do aparelho reprodutor, onde se verificou o tamanho e peso do oviduto e peso do ovário com PPC de 0% e sua regressão à medida que atingiam os níveis de PPC: 24%; 26%; 28% e acima de 30%. A média de retorno produtivo foi 60%, sendo o grupo com PPC de 24% com o melhor índice (100%), no entanto, este apresentou índice de produção insatisfatório juntamente com o grupo de PPC acima de 30%. A muda forçada em Galinhas D'Angola foi viável com índices de PPC em torno de 26% a 28% e inviáveis com níveis abaixo de 24% e acima de 30%. Em relação à regressão do aparelho reprodutor, os melhores resultados produtivos foram em torno de 65,15%, 90,49% e 94,27% para tamanho e peso do oviduto e peso do ovário, respectivamente.
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