Vascularização arterial dos cornos uterinos em gatas gestantes sem raça definida (Felis catus Linnaeus, 1758)
2004
Rosana Marques Silva | Maria Angélica Miglino | Tatiana Carlesso dos Santos | Gentil Ferreira Gonçalves | Amaury Teixeira Custódio
Utilizaram-se 24 gatas gestantes, sem raça definida, doadas para o estudo da vascularização arterial dos cornos uterinos. Em 20 animais, com o intervalo gestacional entre 7 e 9 semanas, a aorta abdominal foi injetada com Látex-Neoprene 650 corado, associado ao Sulfato de Bário 1004. Os animais foram então radiografados, fixados em solução aquosa de formol 10% e dissecados para estudo da distribuição dos vasos arteriais destinados às regiões paraplacentárias e de cintas placentárias. Em 4 animais realizou-se o exame por Ecografia Power Doppler, onde se observou que nas regiões das cintas placentárias o índice de resistência dos vasos apresenta-se menor do que o encontrado ao longo da artéria uterina. Em todas as observações, a artéria uterina é o principal vaso a irrigar os cornos uterinos, emitindo de 2 a 17 ramos, com maior freqüência de 5 a 12 ramos, os quais se distribuem nas regiões paraplacentárias e/ou das cintas placentárias, formando arcadas anastomósticas. Não houve diferenças estatísticas significativas do número de ramos para cada região individualmente, porém a análise das radiografias contrastadas demonstrou haver uma concentração maior de contraste nas regiões das cintas placentárias. A artéria ovárica participa da vascularização arterial da extremidade cranial dos cornos uterinos, onde se anastomosa com ramos da artéria uterina.
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