Classificação citológica dos linfomas caninos
2010
Sara Maria de Carvalho e Suzano | Julio Lopes Sequeira | Noemi Sousa Rocha | Adriana Wanderley de Pinho Pessoa
Os linfomas estão entre as neoplasias mais frequentes na espécie canina. Do ponto de vista etiológico, epidemiológico, clínico, morfológico e imunofenotípico, os linfomas caninos apresentam muitas semelhanças com os linfomas não-Hodgkin humanos e os esquemas de classificação destes têm sido utilizados na espécie canina. O objetivo do presente trabalho foi aplicar aos linfomas caninos as classificações de Kiel, Working Formulation e Fournel-Fleury et al. (1994), em material colhido pelo método da PAAF (Punção Aspirativa por Agulha Fina). De acordo com a Classificação de Kiel, 61,02% (36 casos) das neoplasias se enquadram como de grau alto 38,98% (23 casos) como de grau baixo. Segundo a Classificação da Working Formulation, 11,86% (sete casos) foram classificados linfomas de grau baixo, 61,02% (36 casos) de grau intermediário e 27,12% (16 casos) de grau alto. Utilizando a classificação proposta por Fournel-Fleury et al. (1994), 38,98% (23 casos) dos animais que apresentaram linfomas de grau baixo e 61,02% (36 casos) de grau intermediário ou alto. Concluindo, a PAAF é um método de diagnóstico que pode ser empregado na classificação dos linfomas caninos. A classificação que mostrou melhores resultados foi a de Kiel, que tem por característica principal a ênfase nos achados citológicos.
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