Comparação dos índices reprodutivos com inseminação artificial ou cobertura natural sob influências sazonais em suínos
2000
Pedro Henrique Candini | Carlos Henrique Cabral Viana | Ed Hoffman Madureira | Rubens Paes de Arruda | Eneiva Carla Carvalho Celeghini | Mayra Elena Ortiz DAvila Assumpção | Pedro Paulo Gimenes Gusmões | Renato Valentin | José Antonio Visintin
Os resultados das taxas de fertilidade e dos tamanhos das leitegadas foram analisados na granja de suínos da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo no Campus de Pirassununga, durante o período de 4 anos (1992 a 1995), com o objetivo de comparar a inseminação artificial (IA) e a cobertura natural (CN) em diferentes épocas do ano, procurando estudar as influências sazonais sobre os índices reprodutivos. Foram avaliadas 799 coberturas em fêmeas das raças Landrace (L), Large White (LW) e mestiças, sendo 539 de IA e 260 de CN. Reprodutores (L e LW) de comprovada fertilidade foram utilizados tanto para CN quanto para IA. As doses de sêmen apresentavam concentração mínima de 3 bilhões de espermatozóides em volume de 100 ml. As IA foram realizadas às 12 e às 24 horas após reflexo positivo de tolerância ao macho, enquanto as montas foram realizadas no momento e às 24 horas após o diagnóstico do cio. Os índices de fertilidade foram de 72,9% e 75,8% e o número de leitões nascidos de 12,4 e 12,1, respectivamente, para inseminação artificial e monta natural, não mostrando diferença significativa. A estação climática influenciou a taxa de parição (71,2%, 81,4%, 76,9% e 66,4%, para verão, outono, inverno e primavera, respectivamente; p < 0,05), mas não mostrou efeito sobre o tamanho da leitegada. Não houve influência do tipo de cobertura (IA ou CN) e da interação entre estação climática e tipo de cobertura sobre as taxas de parições e os tamanhos das leitegadas. As médias de temperatura máxima e mínima se correlacionaram negativamente com a taxa de parição.
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