CAPTAÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NA ZONA ALUVIONAR DO RIO JAGUARIBE E SUA RELAÇÃO COM O USO/OCUPAÇÃO DO SOLO EM SÃO JOÃO DO JAGUARIBE – CEARÁ.
2019
ANTONIO FLÁVIO COSTA PINHEIRO | ALEXSANDRO DOS SANTOS GARCES | ITABARACI NAZARENO CAVALCANTE | RAFAEL MOTA DE OLIVEIRA
As condições de escassez de água representam aspectos do cotidiano no Nordeste Brasileiro e, dentro deste quadro, o Ceará já está em seu 6º ano consecutivo de chuvas abaixo da média, onde as águas subterrâneas se apresentam como fonte estratégica para suprir as necessidades básicas da população. No sertão central, onde o meio cristalino é predominante, as águas das zonas aluvionares constituem verdadeiros oásis, freáticas e sendo captadas predominantemente por poços de pequenas profundidades. A área de pesquisa foi a zona aluvionar do rio Jaguaribe que ocorre no município de São João do Jaguaribe – porção nordeste do estado do Ceará. Em campo foram cadastrados 448 poços, onde se constatou que 71 (16%) tubulares, 173 (39%) mistos e 204 (45%) cacimbas. No geral, representam poços rasos com profundidades variando de 1,30m a 21,40m. Os poços analisados foram classificados quanto à profundidade segundo o Decreto Nº 23.068, de 11 de fevereiro de 1994, da Secretaria dos Recursos Hídricos do Governo do Estado do Ceará (SRH), onde são divididos em poços profundos (profundidade superior a 50 m), mediamente profundos (20-50 m) e rasos (< 20 m).
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