O uso do rejeito da dessalinização de água salobra para irrigação da erva sal (Atriplex nummularia).
2008 | 2000
PORTO, E. R. | AMORIM, M. C. C. DE | SILVA JÚNIOR, L. G. DE A. | EVERALDO ROCHA PORTO, CPATSA; MIRIAM CLEIDE CAVALCANTE DE AMORIM, COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO; LUIZ GONZAGA DE ALBUQUERQUE SILVA JÚNIOR, COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO VALE DO SÃO FRANCISCO.
Com o objetivo de reduzir os impactos causados pela dessalinização de água salobra, proveniente do cristalino, no trópico semi-árido brasileiro, a erva sal (Atriplex nummularia) foi cultivada, durante um ano, nos campos da estação experimental da Embrapa Semi-Árido. As plantas foram irrigadas com o rejeito do processo de dessalinização, o qual apresentou uma concentração salina média de 8,98 ds/m. Cada planta recebeu 75 litros de água por semana, durante 48 semanas. A salinidade média do perfil de solo, da camada de 0 a 90cm, era de 0,64 ds/m antes de iniciar a irrigação das plantas. Depois da colheita das plantas, a salinidade do mesmo perfil de solo foi de 12,74 ds/m. A produtividade da erva sal foi de 6.537,0 kg/há de matéria seca, com um teor de proteína bruta de 14,50%. A Atriplex apresentou um grande potencial de extração de sais do perfil de solo. Todavia, quando as plantas são irrigadas com rejeito de alta concentração salina, a quantidade de sais extraída do perfil de solo pela planta é da ordem de 3,93% do total de sais adicionados ao solo pelas irrigações.
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