Aprendizados após dez anos de vazio sanitário para o feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris) em Goiás.
2025
OLIVEIRA, M. S. DE | PEREIRA, J. M. | QUINTELA, E. D. | MÁRIO SÉRGIO DE OLIVEIRA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS; JAQUELINE MAGALHÃES PEREIRA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS; ELIANE DIAS QUINTELA, CNPAF.
Em 2014 foi estabelecido o vazio sanitário para o feijoeiro comum no Distrito Federal, municípios da região Noroeste de Minas Gerais e em Goiás, com o objetivo de reduzir a incidência dos vírus transmitidos pela mosca-branca (Bemisia tabaci). Em Goiás, os municípios foram separados em duas regiões, os do Sul e os do Centro/Norte. Após dez anos da implantação, a maioria dos produtores da região Centro/Norte avaliaram que a medida foi benéfica reduzindo significativamente os prejuízos ao feijão. Entretanto, os produtores da região Sul não estavam satisfeitos com a medida e muitos não respeitavam o período de vazio sanitário pois, mesmo antes da sua implantação, não tinham prejuízos ocasionados pela mosca-branca e as viroses. Diante disso, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) sugeriu uma nova divisão dos municípios com vazio sanitário para o feijoeiro, de acordo com a área plantada com a cultura nos últimos cinco anos. O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) acatou a sugestão e, desde então, o vazio sanitário foi mantido apenas nos municípios com histórico de plantio nas três safras, seus limítrofes e nos municípios que fazem divisa com o Distrito Federal e região Noroeste de Minas Gerais (Portaria Federal n° 1.107, de 08 de maio de 2024). Para determinar se a nova divisão terá êxito, uma pesquisa foi iniciada com o monitoramento da mosca-branca e viroses associadas ao feijoeiro em Goiás. Este estudo demonstrará se há necessidade de adequações no vazio sanitário de acordo com a ocorrência da praga e viroses.
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