FLORÍSTICA E ESTRUTURA DE UM AMBIENTE TRANSICIONAL CAATINGA-MATA ATLÂNTICA
2014
Leitão, Adriana Carrhá | Vasconcelos, Walter Alves de | Cavalcante, Arnóbio de Mendonça Barreto | Tinôco, Leonardo Bezerra de Melo | Fraga, Vania da Silva
葡萄牙语. As feições vegetacionais da porção litorânea do Estado do Rio Grande do Norte se apresentam como ambiente transicional entre os biomas Caatinga e Mata Atlântica. Sendo uma área onde domínios fitoecológicos distintos se justapõem e interpenetram, guardam suas próprias características ecológicas. Como não há grandes aglomerações humanas e, tão pouco, atividades agrícolas ou pecuárias de destaque, prevalece um cenário natural quase intocado. Por causas dessas características, este trecho do litoral vem sendo alvo de fortes especulações imobiliárias. Esse trabalho teve como o objetivo realizar um estudo florístico e estrutural de ecótono, visando contribuir para sua conservação e uso sustentável. Para o estudo florístico foi utilizada toda a área (300 ha) e o método adotado foi o caminhamento. Para o inventário foi extraída amostra intencional de uma área de aproximadamente 60 hectares, onde se aplicou o método de parcelas, demarcando 100 parcelas contíguas de 100 m2. Os parâmetros fitossociológicos foram calculados por meio de software específico. A florística registrou 108 espécies, distribuídas em 91 gêneros e 49 famílias. Para o levantamento fitossociológico foram amostrados 1960 indivíduos, compreendendo 31 espécies, distribuídas em 27 gêneros e 22 famílias botânicas. A família mais importante foi a Myrtaceae. As espécies mais abundantes foram Psidium oligospermum, Eugenia luschnathiana e Pilosocereus catingicola e as espécies ameaçadas de extinção Aspilia procumbens, Cattleya granulosa e Melocactus violaceus. Observou-se tanto espécies de caatinga quanto de mata atlântica, fortalecendo a idéia de ecótono.
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