Mastite em bubalinos leiteiros
2025
Júlia Paiva de Oliveira | Marcelo Augusto Rosso | Muryllo Silva Almeida | Pedro Henrique de Souza Oliveira | Vanessa Bonfim da Silva
Os bubalinos, originários da Ásia e bem adaptados aos diversos climas, são importantes na pecuária mundial, especialmente na produção de carne e leite. No Brasil, desde sua introdução na Ilha de Marajó no final do século 19, a exploração de bubalinos cresceu, concentrando-se no norte do país. Com cerca de 1,6 milhões de animais, o Brasil tem o maior rebanho fora da Ásia. O leite de búfala, notável por seu valor nutricional e rendimento industrial superior, impulsionou a expansão de derivados lácteos no Brasil, como mussarela, iogurtes e queijos. O leite de bubalinos, assim como o de bovinos, pode ter sua composição e qualidade afetadas pela mastite. Desta forma, este estudo tem por objetivo analisar as características da mastite em búfalas, bem como os impactos, prevenção e controle descritos na literatura. Para isso, foi feita uma revisão narrativa da literatura acessando as seguintes bases de dados: SciELO, Science Direct e Google Acadêmico. Foram analisadas 59 publicações, que compreenderam o período entre 2003 e 2024. A literatura destaca que a prevenção e o controle da mastite requerem práticas agropecuárias rigorosas voltadas para a gestão dos microrganismos causadores da infecção, com foco na higiene das instalações e na capacitação dos produtores. Ademais, é evidente a necessidade de investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias inovadoras que promovam a sustentabilidade da produção de leite de búfala no Brasil, assegurando à população um leite de alta qualidade e livre de microrganismos relacionados à mastite.
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