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Morfologia e vascularização arterial das glândulas tireóides em gansos domésticos
2006
Cheston César Honorato Pereira | Tatiana Carlesso dos Santos | Pedro Primo Bombonatto | Frederico Ozanam Carneiro e Silva
Objetivou-se estudar a morfologia e o comportamento das artérias que se destinam às glândulas tireóides, abordando seu número, origem e ordenação em 30 gansos domésticos (Anser domestica), injetados com Neoprene látex 450 corado e fixados em solução aquosa de formalina a 10%. As glândulas tireóides apresentam-se pares, ovóides e localizam-se na extremidade cranial da cavidade tóraco-abdominal, relacionam-se com o nervo vago, veia jugular e artéria carótida comum, e possuem em média de 0,97; 0,69 e 0,43 cm no antímero direito e 1,04; 0,62 e 0,38 cm no antímero esquerdo, para comprimento, largura e espessura, respectivamente. As glândulas tireóides recebem colaterais das artérias: carótida comum, cervical cutânea ascendente, esofagotraqueobronquial, esofágica ascendente, comum do nervo vago ipsilateralmente e ramo esofágico, sendo estes dois últimos somente para a glândula direita. O número de vasos variou de 1 a 5 vasos, sendo 2 vasos (15 casos, 50% ± 10) para o antímero direito e 3 vasos (12 casos, 40% ± 9,8) para o antímero esquerdo, o padrão mais freqüentemente observado. As artérias tireóideas cranial, média cranial, média, média caudal e caudal estiveram presentes no antímero direito em 29, 8, 8, 14 e 29 gansos respectivamente, e no antímero esquerdo em 28, 5, 14, 5 e 28 gansos respectivamente. Um único ramo, a artéria tireóidea, destinou-se a glândula em um animal à direita e em dois animais a esquerda.
显示更多 [+] 显示较少 [-]Anatomia do músculo abdutor crural caudal do gato doméstico (Felis catus domesticus, Linnaeus 1758)
2006
Gregório Corrêa Guimarães | Márcia Rita Fernandes Machado | André Luiz Quagliatto Santos | Maria Angélica Miglino
A morfologia e a freqüência da ocorrência do músculo abdutor crural caudal foram estudadas em 58 gatos adultos, sem raça definida, 36 fêmeas e 22 machos. Após a dissecção, encontrou-se uma freqüência de 98,3% para a presença do referido músculo, o qual se apresentou simetricamente em 35 fêmeas (97,2%) e nos 22 machos (100,0%). Quando presente este músculo originava no processo transverso da primeira vértebra caudal, na região glútea, sob o músculo glúteo superficial, posicionando-se longitudinalmente, por quase toda a extensão da coxa, sob o músculo bíceps femoral, paralelamente ao nervo isquiático, do qual recebia ramos nervosos em 78,3% dos casos. A largura e a espessura do ventre do músculo abdutor crural caudal apresentaram, respectivamente, média de 2,03 mm e 0,35 mm. Sua inserção ocorria no ventre do músculo bíceps femoral próximo a fáscia crural, onde esses dois músculos se fusionavam.
显示更多 [+] 显示较少 [-]Controle da síntese de prostaglandina F2± no endométrio bovino in vitro
2006
Claudia Maria Bertan | Pauline Martins da Cunha | Claudio Alvarenga de Oliveira | Anneliese de Souza Traldi | Mario Binelli
A síntese de prostaglandina F2± (PGF2±) endometrial, resulta de uma complexa cascata de eventos intracelulares que ocorrem de maneira altamente coordenada. A síntese de PGF2± pode ser estimulada na presença da melitina e do forbol 12,13 dibutirato (PDBu). O objetivo do presente estudo foi verificar se a produção basal e a estimulação aguda de PGF2± são dependentes da síntese de proteínas. No experimento 1, explantes obtidos de fêmeas bovinas (n=2), cíclicas, não lactantes, no dia 15 do ciclo estral foram incubados em quadruplicata, com meio de cultivo (KHB) ou KHB suplementado com PDBu 10-6M, melitina 10-6M ou melitina 10-5M. Amostras do meio foram coletadas 0 e 60 minutos após os tratamentos e as concentrações de PGF2± foram mensuradas por radioimunoensaio. Com 60 minutos após os tratamentos houve aumento das concentrações médias de PGF2± (P<0,06) em resposta ao tratamento com PDBu comparado ao grupo KHB e melitina. No experimento 2, explantes endometriais de fêmeas bovinas (n=4), não gestantes, no 17° dia do ciclo estral, pesando de 80 a 100mg foram incubados em KHB suplementado com 0, 50, 100 ou 200mg/mL de CHX e 0 ou 100ng/mL de PDBu em um arranjo fatorial 2 x 4, em quadruplicata. Amostras do meio foram coletadas 0 e 60 minutos após os tratamentos e as concentrações de PGF2± foram mensuradas por radioimunoensaio. A integridade dos explantes endometriais tratados com CHX foi avaliada por cortes histológicos. Foi observado aumento na produção de PGF2± em resposta ao tratamento com PDBu (P<0,01), entretanto, não houve diferenças na produção de PGF2± pelos tecidos tratados com diferentes concentrações de CHX, associadas ou não ao PDBu. A integridade histológica dos explantes foi preservada. Conclui-se que a produção basal e a estimulação aguda da síntese de PGF2± não são dependentes da síntese de novas proteínas.
显示更多 [+] 显示较少 [-]Ultraestrutura da adesão de bactérias na membrana celular da mucosa lingual de camundongos jovens
2006
Ii-Sei Watanabe | Koichi Ogawa | Marcelo Cavenaghi Pereira da Silva | Eduardo Shigueaki Kado
A mucosa lingual de camundongos jovens foi examinada através de imagens de microscopia eletrônica de transmissão e de varredura de alta resolução. Os espécimes foram fixados em solução modificada de Karnovsky e emblocadas em resina Spurr para a microscopia eletrônica de transmissão. Cortes finos de 80 nm foram feitos e examinados em um microscópio eletrônico de transmissão Jeol 1010. Para a microscopia eletrônica de varredura de alta resolução os espécimes foram imersos na mesma solução, pós fixados em tetróxido de ósmio, secos e cobertos com paládio. As amostras foram examinadas em um microscópio eletrônico de varredura Hitachi S-900. Os resultados revelaram grupos de bactéria aderidos à superfície queratinizada das células epiteliais. Estes estreptococos e cocos aderidos à membrana celular foram notados em imagens tridimensionais. Em aumentos maiores, as imagens de microscopia eletrônica de transmissão demonstraram a adesão de bactéria à membrana celular através de numerosas fimbrias compondo o glicocalice. A estrutura fibrilar emergindo da bactéria foi claramente observada.
显示更多 [+] 显示较少 [-]Cultivo de embriões bovinos produzidos in vitro: efeito do número de embriões e da proporção de meio
2006
Daniela dos Santos Brum | Fábio Gallas Leivas | Mari Lourdes Bernardi | Fabrício Desconzi Mozzaquatro | Carlos Antonio Mondino Silva | Mara Iolanda Batistella Rubin
Na última década, os produtores de leite e carne bovina incrementaram consideravelmente o uso da aspiração folicular (OPU) associada à produção in vitro de embriões (IVP). Oócitos recuperados pela OPU têm qualidade diversificada e seu número reduzido requer condições diferenciadas de cultivo para a IVP. Para determinar o efeito do número de embriões e volume de meio sobre a IVP, 1428 embriões bovinos foram cultivados em grupos de 5, 10 e 20, em 1:1, 1:5 e 1:10mL de meio. Grupos de 20 oócitos foram maturados in vitro em 200mL de TCM-199+ rFSHh+10% de soro de vaca em estro (SVE), por 24h. A fecundação in vitro foi em grupos de 20 oócitos/200mL de meio Fert-Talp, por 18h com 1x10(6) espermatozóides/mL. O cultivo foi em SOFaaci+5% SVE por 8 dias. Considerando-se o dia da fecundação como D0, conduziu-se as avaliações no D2 (clivagem), D7 (blastocistos) e no D9 (eclosão). A taxa de clivagem foi superior quando o cultivo foi com 20 embriões e não foi afetada quando a proporção de meio variou (1:1; 1:5 e 1:10). Com as proporções de meio de cultivo 1:5 ou 1:10, a taxa de embriões em D7 foi superior (P<0.05) à 1:1. O número de embriões cultivados influenciou a produção de blastocistos em D7 (P<0,05) com 20 embriões/gota. Estes resultados também se refletem nos percentuais de blastocistos eclodidos em D9, sendo que 1:5 e 1:10 foram superiores (P<0,05) à 1:1. Da mesma forma, a taxa de eclosão foi superior (P<0,05) com o cultivo de 10 ou 20 embriões/gota quando comparado ao grupo de 5 embriões/gota. A redução do número de embriões e da proporção de volume de meio no cultivo, afeta os índices de desenvolvimento na produção in vitro de embriões bovinos.
显示更多 [+] 显示较少 [-]Morfologia da junção atrioventricular em Iguana iguana (Reptilia-Iguanidae)
2006
Sonia Regina Jurado | Roberto Jorge da Silva Franco | Valdívia Rocha Morceli
A área da junção atrioventricular (AJAV), incluindo nó e feixe atrioventriculares foi investigada em sete corações de iguana comum ou verde (Iguana iguana), usando microscopia de luz. Animais adultos, de ambos os sexos, foram capturados no Pantanal, Brasil. Todos os corações foram fixados em formaldeído tamponado 10% (pH 7,2) por 24 horas, incluídos em parapast de acordo com métodos de rotina e seccionados com 5µm de espessura. Na iguana, a AJAV consiste de uma massa de fibras musculares mergulhada em uma quantidade variável de tecido conjuntivo e vasos sangüíneos, rodeada por miocárdio adjacente e aderida à valva atrioventricular direita no esqueleto fibroso. Através da microscopia de luz, células de condução do nó e feixe atrioventriculares podem ser distinguidas das células de trabalho por serem menores, de coloração pálida e pela presença de um envoltório de tecido conjuntivo. O nó AV bem como o feixe AV e seus ramos formam um trato contínuo. Histologicamente, encontramos fibras elásticas entre as células de condução, principalmente no nó AV. O método do PAS revelou a presença de glicogênio nas células especializadas. O esqueleto fibroso, principalmente, o trígono direito, apresentou um tecido condróide bem desenvolvido, constituído de cartilagem semelhante à hialina (condrócitos binucleados inseridos em grandes lacunas e matriz extracelular com colágeno fibrilar). O esqueleto fibroso tem fibras colágenas e cartilagem semelhante à hialina. Em conclusão, as células nodais e de Purkinje no coração de iguana apresentam pouca diferença morfológica quando comparadas às de mamíferos e aves, contudo o esqueleto fibroso tem um tipo diferente de cartilagem.
显示更多 [+] 显示较少 [-]Comparação entre a técnica de cultivo em camada delgada de ágar Middlebrook 7H11 e meio de Stonebrink para isolamento de Mycobacterium Bovis em amostras de campo
2006
André Guaragna Marcondes | Maria de Lourdes M. Shikama | Sílvio Arruda Vasconcellos | Nílson Roberti Benites | Zenaide Maria de Morais | Eliana Roxo | Ricardo Augusto Dias | Sylvia Luisa Pincherle Cardoso Leão | Sônia Regina Pinheiro
O presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência da técnica de cultivo em camada delgada de ágar Middlebrook 7H11 (TL7H11) no isolamento de Mycobacterium bovis de lesões sugestivas de tuberculose em bovinos, comparando seus resultados com os métodos tradicionais de cultivo. Numa primeira fase foram utilizadas estirpes padrão de M. bovis AN5 e M. tuberculosis H37Rv mantidas em laboratório, para comparação de desempenho entre o cultivo em TL7H11 e nos meios de Stonebrik e Petragnani. Ambas estirpes apresentaram crescimento visível em TL7H11 no terceiro dia de cultivo enquanto que nos meios de Stonebrink e Petragnani só houve crescimento a partir do 14º dia. Aos 13 dias de cultivo em TL7H11 foi possível diferenciar as duas estirpes pelas características morfológicas das colônias. Numa segunda fase, 62 amostras de campo foram cultivadas em TL7H11 e Stonebrink para isolamento de M. bovis. As amostras isoladas foram detectadas pelo TL7H11 até os 21 dias de cultivo contra nenhum crescimento dos tubos de Stonebrink. O tempo médio de crescimento no TL7H11 foi de 19,0 dias contra 49,0 dias do meio de Stonebrink (p = 0,014).
显示更多 [+] 显示较少 [-]Efeito do padrão alimentar sobre a morfologia da parede ruminal de vacas e carneiros
2006
João Chrysostomo de Resende-Junior | Luciano da Silva Alonso | Marcos Neves Pereira | Maria Gabriela Roca Magallanes | Marcela Vieira Duboc | Edmarcos Correia de Oliveira | Leandra Queiroz de Melo
A manipulação nutricional da capacidade de absorção de ácidos graxos voláteis pela parede do rúmen pode ser uma estratégia para controlar acidose em vacas leiteiras. Objetivando induzir variação morfológica da parede do rúmen através da dieta e estabelecer marcadores morfológicos eficientes para epitélio ruminal, dois experimentos foram relizados. No experimento um, sete vacas com cânula ruminal foram alimentadas com concentrado uma ou quatro vezes ao dia por 19 dias seguidos por 72 horas de jejum. Papilas ruminais foram coletadas nos dias zero, quatro, 12 e 19 do período de tratamento e 24, 48 e 72 horas após o início do período de jejum. Baixa freqüência de alimentação concentrada foi associada a um aumento de insulina plasmática através do tempo (P=0,02) e a um maior (P=0,03) índice mitótico (IM), mas não afetou outros parâmetros morfológicos. No experimento dois, foram realizados dois ensaios não-simultâneos com três ovinos canulados no rúmen, os quais foram submetidos abruptamente a 72 horas de jejum. Papilas ruminais foram coletadas no final do período de alimentação e no final do jejum. O IM foi mais alto no período de alimentação do que no período de jejum (P<0,01), mas outros parâmetros morfológicos não foram capazes de responder à variação nutricional. Entres os marcadores morfológicos estudados o IM parece ser a melhor variável para avaliação da resposta morfológica do epitélio ao plano alimentar. A freqüência de alimentação concentrada pode ser usada para regular a morfologia das papilas ruminais.
显示更多 [+] 显示较少 [-]Estudo morfológico e histomorfométrico sobre variações sazonais do ducto deferente de codorna da variedade italiana
2006
Katia Aparecida da Silva Viegas | Antonio Marcos Orsi | Karina Simões
No outono o ducto deferente de codorna da variedade Italiana foi observado como um ducto simples, delgado e retilíneo em toda a sua extensão. Assim sendo, secções histológicas transversais deste ducto mostraram-no com forma circular, sendo revestido por epitélio pseudoestratificado cilíndrico que forma pregas longitudinais. Essas pregas adentravam o lúmen tubular, que aparecia freqüentemente vazio de espermatozóides. Porém, no inverno, primavera e verão a aparência morfológica do ducto deferente era a de um túbulo grandemente enovelado. Logo, cada secção histológica transversal do ducto deferente, ao longo de toda a sua extensão, mostrava-se estruturada como secções tubulares dispostas paralelamente entre si. Estas secções tubulares apareciam irregulares quanto à forma e variáveis em número, estando interconectadas por tecido conjuntivo frouxo adventicial. Nestas observações no inverno, primavera e verão o lúmen tubular vaso-deferencial estava totalmente preenchido por espermatozóides e fluido seminal. Portanto, pôde-se concluir, inclusive com base em estudo prévio sobre a cinética testicular nesta variedade Italiana de codorna, que a produção de espermatozóides bem como a sua emissão, estocagem e ejaculação através do ducto deferente não cessam ao longo da maior parte do ano, exceto no outono a etapa quiescente do ciclo reprodutivo circum-anual desta ave doméstica.
显示更多 [+] 显示较少 [-]Indução da puberdade e sincronização do cio subsequente em leitoas pré-púberes utilizando gonadotrofinas exógenas
2006
Wagner Loesch Vianna | Marcos Eduardo Pinese | Aline de Campos Rosseto | Cláudio Alvarenga de Oliveira | Aníbal de Sant'Anna Moretti
A utilização de gonadotrofinas exógenas na indução da puberdade e sincronização do estro e ovulação é uma prática que influencia positivamente no manejo das marrãs, para a mais efetiva e econômica inclusão no plantel de matrizes em Sistemas Intensivos de Produção de Suínos. No entanto, poucos estudos têm sido desenvolvidos com a finalidade de avaliar o grau de sincronização do estro seguinte à indução da puberdade. Assim sendo, o objetivo do presente estudo foi, justamente, o de verificar a taxa de sincronização do estro subseqüente à puberdade induzida hormonalmente, e a comparação das características dos estros, induzido e subseqüente a este. Sessenta e seis leitoas pré-púberes tiveram a puberdade induzida através de combinação hormonal utilizando gonadotrofinas (eCG e LH) aos 145 dias de idade em média. Das 66 fêmeas que iniciaram o experimento, 35 (53,03%) apresentaram cio até sete dias após a aplicação do LH, e 40 (60,60%) das 66 fêmeas tiveram o estro subseqüente sincronizado, ou seja, até o 25º dia após a aplicação do LH. Vinte e seis (39,39%) fêmeas manifestaram o primeiro e segundo cios. As 26 (39,39%) leitoas que não manifestaram o 2º cio de maneira sincronizada foram abatidas, sendo que 15 apresentaram corpos lúteos e/ou corpos albicans e 11 não apresentaram as estruturas mencionadas anteriormente, sendo consideradas imaturas. Não houve diferença significativa da duração do cio na puberdade com o cio subseqüente (P>;0,05), tampouco da dispersão dos mesmos.
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