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结果 331-339 的 339
Ensaios sobre inoculação intramuscular e alimentação de gatos domésticos (Felis catus) com cérebros de camundongos préviamente inoculados com vírus da raiva 全文
2007
Renata Kashiwakura Shirakawa | Adriana Cortez | Leonardo José Richtzenhain | Takuya Itoou | Takeo Sakai | Fumio Honma Ito
Dezenove gatos, divididos em quatro grupos, foram alimentados com cérebros de camundongos infectados com vírus de raiva. Cada um dos quatro gatos (grupo I) receberam quatro cérebros infectados com vírus fixo PV; nove gatos (grupo II) ingeriram 4-5 cérebros infectados com uma amostra de campo T-9/95, isolada do morcego Desmodus rotundus; dois gatos (grupo III) ingeriram 10 cérebros infectados com T-9/95 e quatro gatos (grupo IV) ingeriram 32-37 cérebros infectados com vírus PV. Um macho adulto, inoculado no músculo masséter, com uma suspensão cerebral a 20% da amostra T-9/95, desenvolveu raiva após período de incubação de seis dias, seguidos por oito dias de evolução clínica, morrendo em seguida. Este gato foi denominado de "padrão positivo". Após observação por um período de 20-230 dias, todos os gatos que receberam cérebros foram submetidos à eutanásia, utilizando Acepran®, Zoletil® e T-61®. À necropsia, foram colhidas amostras do cérebro, coração, pulmão, rim, glândula salivar submaxilar e medula cervical e submetidas à prova de imunofluorescência direta (IFD), inoculação em camundongos (IC), e reação em cadeia pela polimerase-transcriptase reversa (RT-PCR). No "padrão positivo", cérebro, medula cervical e glândula salivar foram positivos à IFD e à IC, cérebro e medula cervical foram os positivos. Todos os espécimes do "padrão positivo" foram positivos à RT-PCR. Nenhum animal que ingeriu cérebros contendo amostras de vírus PV ou T-9/95 apresentou sinais clínicos e todos os espécimes testados foram negativos à IFD e IC, no entanto, alguns espécimes reagiram positivamente à RT-PCR, porém, os gatos foram resistentes à raiva com vírus administrados oralmente.
显示更多 [+] 显示较少 [-]Rep-pcr de Staphylococcus aureus isolados a partir de mastite bovina na Argentina 全文
2007
Elina Reinoso | Susana Bettera | Liliana Odierno | Cristina Bogni
O objetivo do presente estudo foi determinar a relação genética entre rep-PCR de 52 linhagens Staphylococcus aureus isoladas de infecções mamárias em quatro fazendas leiteiras da região leiteira central da Argentina. Os resultados foram comparados com a atividade in vitro dos antimicrobianos freqüentemente utilizados no tratamento da mastite bovina. Foram observados 12 diferentes perfis de antimicrobianos. Do total de linhagens, 45% foram suscetíveis a todos os antibióticos ensaiados. A caracterizacão por rep-PCR pode diferenciar com sucesso as linhagens de S. aureus de origem bovina. Num primeiro nível de similaridade (50%) foram definidos cinco grupos denominados de I a V. A maioria das estirpes (75%) agruparam-se no grupo I. Os resultados sugerem que os genotipos foram similares. Os genotipos não foram asociados com os perfis de antimicrobianos na maioria dos isolados. O presente estudo descreve os genotipos responsáveis pelos casos de mastites na região central da Argentina. O melhor conhecimento da distribução das linhagens infectantes em fazendas leiteras poderia auxiliar na formulacão de estratégias para o controle de infecção. Além disso a suscetibilidade aos antimicrobianos de linhagens de S. aureus deve ser usada para montear a selecão de drogas efetivas para a terapia intramamária.
显示更多 [+] 显示较少 [-]Mensuração ultra-sonográfica das dimensões do crânio fetal em gestações normais em cadelas da raça boxer e sua relação com a idade gestacional 全文
2007
Monique Rodrigues Cesario Silva | Franklin de Almeida Sterman | Adriana Helena de Almeida
A cabeça dos cães apresenta uma considerável variabilidade quanto suas dimensões, tais como comprimento, largura (diâmetro biparietal) e altura, segundo sua classificação anatômica em braquicefálicos, mesaticefálicos e dolicocefálicos. Tais aspectos arquitetônicos devem ser considerados ao tentar padronizar valores que caracterizem a gestação canina, em geral por meio de ultra-som. O objetivo deste estudo foi o de utilizar a ultra-sonografia para correlacionar as dimensões do crânio fetal e a idade gestacional com a finalidade de contribuir para o estudo comparativo do desenvolvimento intra-uterino do crânio dos cães. Examinou-se 10 cadelas da raça boxer com um aparelho portátil da marca GE®, modelo Logic á 100 MP, equipado com um transdutor convexo 5,0 MHz e outro linear de 7,5 MHz, de 2 a 3 vezes por semana a partir do 18º dia de gestação até o parto. As variáveis HC, CC e DBC foram aferidos a partir de quando foi possível distinguir a cabeça do corpo fetal, até o fim da gestação. As informações obtidas foram plotadas em gráficos de dispersão das mensurações em função do número de dias antes do parto. Concluiu-se que as variáveis estudadas são consistentes entre as gestações estudadas, apresentaram-se altamente correlacionadas entre si e com a idade gestacional e que a variável DBP é a mais tecnicamente fácil de ser aferida.
显示更多 [+] 显示较少 [-]Esporotricose óssea e cutânea em canino 全文
2007
Isabel Martins Madrid | Melissa Orzechowski Xavier | Antonella Souza Mattei | Luiz Paiva Carapeto | Tatiana de Ávila Antunes | Ronaldo Santos Júnior | Márcia de Oliveira Nobre | Mário Carlos Araújo Meireles
A esporotricose é uma micose subcutânea causada pelo fungo dimórfico Sporothrix schenckii. Este artigo descreve o primeiro caso de esporotricose óssea e cutânea, em canino, na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul. O animal apresentava lesões ulceradas e crostosas, há aproximadamente três anos no plano nasal e membro torácico direito, dispnéia e apatia. Para confirmação do diagnóstico, foram realizados exames micológico, histopatológico, radiológico e hematológico. O animal foi tratado durante três meses com 10mg/kg de itraconazol, por via oral, obtendo-se a cura das lesões. Este estudo alerta clínicos de pequenos animais para a ocorrência desta micose em caninos na região de Pelotas, RS.
显示更多 [+] 显示较少 [-]Contratura térmica via artroscópica da articulação escapulo-umeral de cães 全文
2007
Angelica Cecilia Tatarunas | Julia Maria Matera
O objetivo deste trabalho foi descrever e avaliar a exeqüibilidade da realização da técnica de contratura térmica na articulação escapulo-umeral (AEU) via artroscopia com o uso de bisturi de radiofreqüência em cadáveres de cães. Foram utilizadas 10 articulações escápulo-umerais. O portal artroscópico foi confeccionado em posição cranial ao processo do acrômio e o portal instrumental caudal a este, com inversão dos portais se necessário. O bisturi de radiofreqüência foi utilizado com o intuito de promover a contratura térmica do ligamento glenoumeral medial e da cápsula articular medial. Houve dificuldade para acessar a porção distal do ligamento citado, bem como a região caudal da cápsula articular medial. Ambas as estruturas denotaram diferente resposta tecidual à potência utilizada (80W), com perfuração da cápsula articular na maioria das articulações. Acredita-se que a realização da técnica de contratura térmica na AEU no cão é exeqüível de ser realizada, porém a fim de minimizar possíveis complicações deve-se ainda determinar a potência mais adequada para os diferentes tecidos.
显示更多 [+] 显示较少 [-]Estudo anatômico e distribuição das papilas valadas no gato doméstico 全文
2007
Gregório Corrêa Guimarães | Márcia Rita Fernandes Machado | André Luiz Quagliatto Santos | Maria Angélica Miglino
A morfologia descritiva e topográfica, bem como, a distribuição, o número e o tamanho das papilas valadas foram estudados na língua de 55 gatos adultos, sem raça definida, 38 fêmeas e 17 machos, após fixação do material em solução aquosa de formaldeído a 10%. As papilas valadas se distribuíram simetricamente em 21 línguas (38,18%). Estas papilas apresentaram-se sob diferentes formas: afiladas (42,58%), ovaladas (31,61%), arredondadas (25,48%) e com formato de pêra (0,33%). A distribuição das papilas valadas foi classificada em 10 diferentes tipos de acordo com o número de papilas por antímero: I (2 papilas no antímero direito e 2 no antímero esquerdo), II (3:3), III (4:4), IV (3:2), V (4:2), VI (2:3), VII (4:3), VIII (5:3), IX (3:4) e X (4:5). A distribuição assimétrica (2:4) e simétricas (1:1) e (5:5) não foram notadas. Medidas de comprimento e largura foram realizadas, observando-se média de 0,84 ± 0,23 mm para o comprimento e 0,55 ± 0,18 mm para a largura, além do cálculo da área total destas papilas por língua, que exibiram média de 2,74 ± 0,31 mm² em machos e de 1,94 ± 0,14 mm² em fêmeas. Não houve diferença significativa (p>;0.05) quanto ao tipo de distribuição simétrica e assimétrica, quanto ao número de papilas valadas por língua e quanto ao número destas papilas por antímero. Entretanto, a média da área total destas papilas exibiu diferença estatisticamente significativa (p ≤ 0.05) quando comparados os sexos dos animais.
显示更多 [+] 显示较少 [-]Utilização do método de aglutinação direta e da reação de imunofluorescência indireta na detecção de anticorpos para Toxoplasma gondii em cavalos naturalmente infectados 全文
2007
Helio Langoni | Aristeu Vieira da Silva | Sandia Bergamaschi Pezerico | Vanessa Yuri de Lima
A infecção pelo Toxoplasma gondii em eqüinos geralmente é inaparente, sendo esta caracterizada pela manutenção de títulos de anticorpos e presença de cistos teciduais. Este estudo visou verificar a presença de anticorpos anti-Toxoplasma em soros de equinos pela aglutinação direta modificada (ADM) e reação de imunofluorescência indireta (RIFI). 1984 amostras de soro foram examinadas pela ADM, utilizando-se como antígeno taquizoítos íntegros de T.gondii produzidos em células de sarcoma TG-180 e fixados pela formalina, considerando-se como título positivo 64. As amostras reagentes na ADM, e 150 amostras negativas na mesma prova, escolhidas aleatoriamente, foram testadas pela RIFI, utilizando conjugado anti-IgG-eqüina. A associação entre os resultados dos testes foi verificada pelo teste de McNemar. 138 (7%) amostras foram positivas na ADM, com 60 (46,38%) apresentando reação à diluição 1:64; 52 (37,7%) à 1:256; 19 (13,8%) à 1:1024; cinco (3,6%) à 1:4096 e duas (1,45%) à 1:16384. De 132 amostras positivas na ADM, 14 foram negativas à RIFI, mas a análise estatística indicou elevada concordância dos resultados entre os testes utilizados. Os resultados obtidos mostram a concordância entre os testes utilizados e a possibilidade da participação da espécie eqüina na transmissão da toxoplasmose para animais carnívoros, bem como para o homem.
显示更多 [+] 显示较少 [-]Ação de Azadirachta indica (Neem) em nematódeos gastrintestinais de caprinos 全文
2007
Ana Carolina de Souza Chagas | Luiz da Silva Vieira
O problema da resistência em nematódeos gastrintestinais de caprinos, associado ao crescente interesse por alternativas de controle, levou à investigação da ação de Azadirachta indica sobre estes parasitas. No teste in vitro observou-se a ação ovicida e larvicida de extratos aquosos de folhas verdes e secas de Neem, em cinco concentrações. No teste in vivo administrou-se 30g de folhas secas por animal/dia, durante cinco dias. Os animais foram monitorados através de OPG diário durante 28 dias e as larvas foram quantificadas e identificadas através de coprocultura. Detectou-se a predominância de Haemonchus sp. na estação chuvosa e de Trichostrongylus spp. na estação seca. O extrato aquoso de folhas secas in vitro, na concentração de 240.000ppm, reduziu em 89% a eclosão das larvas de nematódeos gastrintestinais. Entretanto, esta concentração é muita elevada e inviabiliza sua aplicação no controle da verminose. A administração oral de folhas secas trituradas não reduziu o OPG dos animais durante um período de 28 dias após o tratamento. Estudos investigativos com A. indica devem se concentrar na ação biológica do óleo extraído diretamente da semente, que possui maior quantidade de azadirachtina que as folhas. A administração do óleo também é mais fácil, já que as folhas têm sabor amargo e são evitadas pelos animais.
显示更多 [+] 显示较少 [-]Experimental swainsonine poisoning in goats ingesting Ipomoea sericophylla and Ipomoea riedelii (Convolvulaceae) 全文
2007
Barbosa, Rossemberg C. | Riet-Correa, Franklin | Lima, Everton F. | Medeiros, Rosane M.T. | Guedes, Karla M.R. | Gardner, Dale R. | Molyneux, Russell J. | Melo, Lucio, E.H de
Experimental swainsonine poisoning in goats ingesting Ipomoea sericophylla and Ipomoea riedelii (Convolvulaceae) 全文
2007
Barbosa, Rossemberg C. | Riet-Correa, Franklin | Lima, Everton F. | Medeiros, Rosane M.T. | Guedes, Karla M.R. | Gardner, Dale R. | Molyneux, Russell J. | Melo, Lucio, E.H de
Ipomoea sericophylla and Ipomoea riedelii cause a glycoprotein storage disease in goats. This paper reports the experimental poisoning in goats by dried I. sericophylla and I. riedelii containing 0.05% and 0.01% swainsonine, respectively. Three groups with four animals each were used. Group 1 received daily doses of 2g/kg body weight (bw) of dried I. sericophylla (150mg of swainsonine/kg). Goats from this group had clinical signs 36-38 days after the start of ingestion. Group 2 received dried I. riedelii daily doses of 2g/kg of I. riedelii (30mg of swainsonine/kg) for 70 days. No clinical signs were observed, therefore the swainsonine dose was increased to 60mg/kg for another 70 days. Goats from Group 2 had clinical signs 26-65 days after increase in swainsonine dose to 60mg/kg. Group 3 was used as control. In these experiments the minimum toxic dose was 60mg/kg which represents 0.0004% of the dry matter in goats ingesting 1.5% bw of the dry matter. For goats ingesting 2%-2.5% bw of dry matter this dose would be 0.00024%-0.0003% of the dry matter. After the end of the experiment two goats were euthanized and another six were observed for recovery of clinical signs. Four goats that continued to consume swainsonine containing plant for 39-89 days after the first clinical signs had non reversible signs, while two goats that ingested the plant for only 15 and 20 days after the first clinical signs recovered completely. These and previous results indicate that irreversible lesions due to neuronal loss occur in goats that continue to ingest the plants for about 30 days after the first clinical signs. Clinical signs and histological lesions were similar to those reported previously for goats poisoned by swainsonine containing plants. No significant alterations were found in packed cell volume, red and white blood cell counts, hemoglobin and mean corpuscular hemoglobin concentrations, mean corpuscular volume, and serum levels of glucose, total protein, and albumin, and the serum activities of gamma glutamyl transferase and aspartate aminotransferase. Swainsonine concentration of 0.05% in I. sericophylla and 0.01% in I. riedelii are different from samples of these plants used in previous experiments, which contained 0.14% and 0.5% swainsonine, respectively, demonstrating a wide variation in the toxicity of different samples.
显示更多 [+] 显示较少 [-]Experimental swainsonine poisoning in goats ingesting Ipomoea sericophylla and Ipomoea riedelii (Convolvulaceae) Intoxicação experimental por swainsonina em caprinos ingerindo Ipomoea sericophylla e Ipomoea riedelii 全文
2007
Rossemberg C. Barbosa | Franklin Riet-Correa | Everton F. Lima | Rosane M.T. Medeiros | Karla M.R. Guedes | Dale R. Gardner | Russell J. Molyneux | Lúcio E.H. de Melo
Ipomoea sericophylla and Ipomoea riedelii cause a glycoprotein storage disease in goats. This paper reports the experimental poisoning in goats by dried I. sericophylla and I. riedelii containing 0.05% and 0.01% swainsonine, respectively. Three groups with four animals each were used. Group 1 received daily doses of 2g/kg body weight (bw) of dried I. sericophylla (150mg of swainsonine/kg). Goats from this group had clinical signs 36-38 days after the start of ingestion. Group 2 received dried I. riedelii daily doses of 2g/kg of I. riedelii (30mg of swainsonine/kg) for 70 days. No clinical signs were observed, therefore the swainsonine dose was increased to 60mg/kg for another 70 days. Goats from Group 2 had clinical signs 26-65 days after increase in swainsonine dose to 60mg/kg. Group 3 was used as control. In these experiments the minimum toxic dose was 60mg/kg which represents 0.0004% of the dry matter in goats ingesting 1.5% bw of the dry matter. For goats ingesting 2%-2.5% bw of dry matter this dose would be 0.00024%-0.0003% of the dry matter. After the end of the experiment two goats were euthanized and another six were observed for recovery of clinical signs. Four goats that continued to consume swainsonine containing plant for 39-89 days after the first clinical signs had non reversible signs, while two goats that ingested the plant for only 15 and 20 days after the first clinical signs recovered completely. These and previous results indicate that irreversible lesions due to neuronal loss occur in goats that continue to ingest the plants for about 30 days after the first clinical signs. Clinical signs and histological lesions were similar to those reported previously for goats poisoned by swainsonine containing plants. No significant alterations were found in packed cell volume, red and white blood cell counts, hemoglobin and mean corpuscular hemoglobin concentrations, mean corpuscular volume, and serum levels of glucose, total protein, and albumin, and the serum activities of gamma glutamyl transferase and aspartate aminotransferase. Swainsonine concentration of 0.05% in I. sericophylla and 0.01% in I. riedelii are different from samples of these plants used in previous experiments, which contained 0.14% and 0.5% swainsonine, respectively, demonstrating a wide variation in the toxicity of different samples.<br>Ipomoea sericophylla e Ipomoea riedelii causam uma doença de armazenamento de glicoproteínas em caprinos. Este trabalho relata a intoxicação experimental em caprinos por I. sericophylla e I. riedelii contendo 0,05% e 0,01% de swainsonina, respectivamente. Foram utilizados três grupos de quatro animais. O Grupo 1 recebeu doses diárias de 2g/kg peso vivo (pv) de I. sericophylla dessecada (150mg de swainsonina/kg). Os caprinos deste grupo apresentaram sinais clínicos 36-38 dias após o início da ingestão. O Grupo 2 ingeriu diariamente 2g/kg de I. riedelii dessecada (30mg de swainsonina/kg) por 70 dias. Como não foram observados sinais clínicos a dose de suainsonina foi aumentada para 60mg/kg por outros 70 dias. Os caprinos do Grupo 2 apresentaram sinais clínicos 26-65 dias após o aumento da dose de swainsonina para 60mg/kg. O Grupo 3 foi utilizado como controle. Neste experimento, a menor dose tóxica de swainsonina foi de 60mg/kg, que representa 0,0004% da matéria seca, em caprinos ingerindo 1,5% pv de matéria seca. Para caprinos ingerindo 2%-2,5% pv de matéria seca essa dose corresponderia a 0,00024%-0,0003 % da matéria seca. Após o final do experimento dois caprinos foram eutanasiados e outros seis foram observados para conferir a recuperação dos sinais clínicos. Quatro caprinos que continuaram ingerindo as plantas contendo suainsonina por 39-89 dias após os primeiros sinais clínicos permaneceram com sinais clínicos irreversíveis, enquanto que dois caprinos que ingeriram as plantas por 15 e 20 dias após os primeiros sinais clínicos se recuperaram totalmente. Estes resultados e os de trabalhos anteriores sugerem que as lesões irreversíveis, devidas à perda neuronal, ocorrem quando os caprinos continuam ingerindo a planta por aproximadamente 30 dias após o início dos sinais clínicos. Os sinais clínicos e as lesões histológicas foram similares às descritas anteriormente em animais intoxicados por plantas contendo swainsonina. Não foram observadas alterações significantes no hematócrito, número de eritrócitos e leucócitos, hemoglobina, volume corpuscular médio, concentrações séricas de glicose, proteínas totais e albumina e nas atividades séricas de gama glutamiltransferase e aspartato aminotransferase. As concentrações de swainsonina de 0,05% em I. sericophylla e 0,01% em I. riedelii são diferentes de amostras de essas plantas utilizadas em experimentos prévios, que continham 0.14% e 0,5% de swainsonina, respectivamente, demonstrando uma marcada variação entre amostras.
显示更多 [+] 显示较少 [-]Experimental swainsonine poisoning in goats ingesting Ipomoea sericophylla and Ipomoea riedelii (Convolvulaceae) 全文
2007
Barbosa, Rossemberg C.(Universidade Federal Rural de Pernambuco Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária) | Riet-Correa, Franklin(Universidade Federal de Campina Grande CSTR Hospital Veterinário) | Lima, Everton F.(Universidade Federal de Campina Grande CSTR Hospital Veterinário) | Medeiros, Rosane M.T.(Universidade Federal de Campina Grande CSTR Hospital Veterinário) | Guedes, Karla M.R.(Universidade Federal de Campina Grande CSTR Hospital Veterinário) | Gardner, Dale R.(USDA ARS Poisonous Plants Research Laboratory) | Molyneux, Russell J.(USDA ARS Western Regional Research Laboratory) | Melo, Lúcio E.H. de(Universidade Federal Rural de Pernambuco Faculdade de Veterinária)
Ipomoea sericophylla and Ipomoea riedelii cause a glycoprotein storage disease in goats. This paper reports the experimental poisoning in goats by dried I. sericophylla and I. riedelii containing 0.05% and 0.01% swainsonine, respectively. Three groups with four animals each were used. Group 1 received daily doses of 2g/kg body weight (bw) of dried I. sericophylla (150mg of swainsonine/kg). Goats from this group had clinical signs 36-38 days after the start of ingestion. Group 2 received dried I. riedelii daily doses of 2g/kg of I. riedelii (30mg of swainsonine/kg) for 70 days. No clinical signs were observed, therefore the swainsonine dose was increased to 60mg/kg for another 70 days. Goats from Group 2 had clinical signs 26-65 days after increase in swainsonine dose to 60mg/kg. Group 3 was used as control. In these experiments the minimum toxic dose was 60mg/kg which represents 0.0004% of the dry matter in goats ingesting 1.5% bw of the dry matter. For goats ingesting 2%-2.5% bw of dry matter this dose would be 0.00024%-0.0003% of the dry matter. After the end of the experiment two goats were euthanized and another six were observed for recovery of clinical signs. Four goats that continued to consume swainsonine containing plant for 39-89 days after the first clinical signs had non reversible signs, while two goats that ingested the plant for only 15 and 20 days after the first clinical signs recovered completely. These and previous results indicate that irreversible lesions due to neuronal loss occur in goats that continue to ingest the plants for about 30 days after the first clinical signs. Clinical signs and histological lesions were similar to those reported previously for goats poisoned by swainsonine containing plants. No significant alterations were found in packed cell volume, red and white blood cell counts, hemoglobin and mean corpuscular hemoglobin concentrations, mean corpuscular volume, and serum levels of glucose, total protein, and albumin, and the serum activities of gamma glutamyl transferase and aspartate aminotransferase. Swainsonine concentration of 0.05% in I. sericophylla and 0.01% in I. riedelii are different from samples of these plants used in previous experiments, which contained 0.14% and 0.5% swainsonine, respectively, demonstrating a wide variation in the toxicity of different samples. | Ipomoea sericophylla e Ipomoea riedelii causam uma doença de armazenamento de glicoproteínas em caprinos. Este trabalho relata a intoxicação experimental em caprinos por I. sericophylla e I. riedelii contendo 0,05% e 0,01% de swainsonina, respectivamente. Foram utilizados três grupos de quatro animais. O Grupo 1 recebeu doses diárias de 2g/kg peso vivo (pv) de I. sericophylla dessecada (150mg de swainsonina/kg). Os caprinos deste grupo apresentaram sinais clínicos 36-38 dias após o início da ingestão. O Grupo 2 ingeriu diariamente 2g/kg de I. riedelii dessecada (30mg de swainsonina/kg) por 70 dias. Como não foram observados sinais clínicos a dose de suainsonina foi aumentada para 60mg/kg por outros 70 dias. Os caprinos do Grupo 2 apresentaram sinais clínicos 26-65 dias após o aumento da dose de swainsonina para 60mg/kg. O Grupo 3 foi utilizado como controle. Neste experimento, a menor dose tóxica de swainsonina foi de 60mg/kg, que representa 0,0004% da matéria seca, em caprinos ingerindo 1,5% pv de matéria seca. Para caprinos ingerindo 2%-2,5% pv de matéria seca essa dose corresponderia a 0,00024%-0,0003 % da matéria seca. Após o final do experimento dois caprinos foram eutanasiados e outros seis foram observados para conferir a recuperação dos sinais clínicos. Quatro caprinos que continuaram ingerindo as plantas contendo suainsonina por 39-89 dias após os primeiros sinais clínicos permaneceram com sinais clínicos irreversíveis, enquanto que dois caprinos que ingeriram as plantas por 15 e 20 dias após os primeiros sinais clínicos se recuperaram totalmente. Estes resultados e os de trabalhos anteriores sugerem que as lesões irreversíveis, devidas à perda neuronal, ocorrem quando os caprinos continuam ingerindo a planta por aproximadamente 30 dias após o início dos sinais clínicos. Os sinais clínicos e as lesões histológicas foram similares às descritas anteriormente em animais intoxicados por plantas contendo swainsonina. Não foram observadas alterações significantes no hematócrito, número de eritrócitos e leucócitos, hemoglobina, volume corpuscular médio, concentrações séricas de glicose, proteínas totais e albumina e nas atividades séricas de gama glutamiltransferase e aspartato aminotransferase. As concentrações de swainsonina de 0,05% em I. sericophylla e 0,01% em I. riedelii são diferentes de amostras de essas plantas utilizadas em experimentos prévios, que continham 0.14% e 0,5% de swainsonina, respectivamente, demonstrando uma marcada variação entre amostras.
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