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Concentração de lignina na parte aérea da aveia (Avena byzantina L.) medida por quatro métodos analíticos
2006
Roseli Sengling Lacerda | Catarina Abdalla Gomide | Romualdo Shigueo Fukushima | Renato José Schmidt | Valdo Rodrigues Herling
Os métodos analíticos para quantificar a concentração de lignina atualmente em uso não se tem mostrado satisfatórios. Um método espectrofotométrico, a lignina brometo de acetila (LBA) tem sido empregado para determinar o teor de lignina em plantas forrageiras; entretanto, padece da inexistência de um padrão de referência ideal, com o qual as leituras de densidade óptica das amostras são comparadas. Uma lignina, extraída da planta com solução ácida de dioxano, foi empregada para a construção de uma curva de calibração para o método em questão. Este procedimento foi comparado com outros métodos (lignina detergente ácido - LDA, lignina Klason - LK e lignina permanganato de potássio - LPer) na estimativa do teor de lignina em diferentes frações vegetais (caule, folha e parte aérea) de oito cultivares de aveia (Avena byzantina L.). Não houve concordância de valores entre os quatro métodos analíticos. Num âmbito geral, LBA e LK forneceram as maiores estimativas enquanto a LDA resultou nos menores valores, particularmente nas amostras de plantas mais jovens. A concentração de lignina foi mais elevada na fração caule do que na folha. Foi detectado efeito da maturidade nas amostras analisadas. Conclui-se que o método LBA usando como padrão de referência a lignina extraída com dioxano ácido tem potencial para ser empregado nas determinações dos teores de lignina.
显示更多 [+] 显示较少 [-]Utilização do antibiograma como ferramenta de tipagem fenotípica de Staphylococcus aureus isolados de manipuladores , leite cru e queijo minas frescal em laticínio de Goiás, Brasil
2006
Maria Cláudia Dantas Porfirio Borges André | Patrícia Pimentel Santos | Maria Raquel Hidalgo Campos | Liana Jayme Borges | Álvaro Bisol Serafini
O trabalho teve por objetivo isolar, identificar e caracterizar fenotipicamente utilizando o antibiograma, Staphylococcus aureus isolados de manipuladores, leite cru e queijo Minas Frescal, em um laticínio de Goiás. Durante doze meses (Março/2004 a Fevereiro/2005) 140 amostras foram analisadas. As cepas foram isoladas de 75% dos manipuladores resultando em 31 (33,7%) isolados a partir de 92 amostras coletadas (46 de mãos e 46 de nasofaringe). Das 24 amostras de leite cru, 18 (75,0%) foram positivas, resultando em 26 isolados, com média de contagem de 1,1 x 10(5) UFC/ml. Das 24 amostras de queijo 17 (70,8%) foram positivas originando 20 isolados, com média de 3,8 x 10(4) UFC/g, sendo 13 (54,2%) com população acima do limite estabelecido pela legislação brasileira (10³ UFC/g). A tipagem das cepas foi feita pelo antibiograma, através do método de difusão em placas. Todos os isolados foram susceptíveis à ciprofloxacina e gentamicina. Foi observada resistência em cinco (6,5%) isolados para eritromicina, 19 (24,7%) para tetraciclina, um (1,3%) para vancomicina, quatro (5,2%) para oxacilina e 53 (68,8%) para penicilina. Onze (14,3%) isolados foram susceptíveis a todos os antibióticos testados e 18 (23,4%) foram resistentes a mais de um antibiótico. O antibiograma permitiu a classificação das cepas em doze perfis diferentes (A-L), porém não foi uma técnica eficiente em determinar a origem da contaminação final do queijo.
显示更多 [+] 显示较少 [-]Digestibilidade in situ de cana de açúcar (Saccharum officinarum) nas formas natural ou ensilada, adicionadas ou não de uréia
2006
Carlos de Sousa Lucci | Edison Valvasori | Adriana Capezzuto | Ricardo Lopes | Valter Fontolan | Gilberto Buffarah | Kleber da Cunha Peixoto-Junior
Doze ovinos com cânulas de rúmen foram empregados para comparar seis tratamentos, dispostos em um arranjo fatorial 2 x 3: cana de açúcar nas formas fresca (CAF) ou ensilada (CAS) x teores de uréia iguais a 0,0%, 0,5% e 1,0%. Foram estimadas: taxas de degradabilidade efetiva (DGE) dos alimentos volumosos, concentrações de ácidos graxos voláteis(AGV) e de nitrogênio amoniacal (N-NH3) e valores de pH do conteúdo do rúmen, além de concentrações de N-uréico no sangue. As taxas de DGE da matéria seca (MS) mostraram-se semelhantes para CAF e CAS. A adição de teores crescentes de uréia às forragens resultou em diminuição linear da DGE da MS tanto da CAF como da CAS. No caso da CAS, a DGE da fibra em detergente neutro diminuiu linearmente com concentrações crescentes de uréia. Os valores de pH do conteúdo ruminal foram maiores para CAS em relação a CAF, mas não ocorreram diferenças devidas à adição de uréia. Os teores do conteúdo ruminal em total de AGV e os de ácido propiônico foram maiores para a CAF em relação a CAS; os de ácido acético, ao contrário, foram maiores para a CAS. Os teores de N-NH3 do conteúdo ruminal foram maiores para a CAS que para a CAF. Nos tratamentos com CAF e nos com CAS, as concentrações de N-NH3 no conteúdo ruminal e de N-uréico no sangue aumentaram linearmente com maiores adições de uréia. Concluiu-se que a adição de 0,5% e 1,0% uréia às forragens frescas ou ensiladas de cana-de-açucar não mostrou resultados satisfatórios e que CAF apresentou indícios de melhor qualidade nutricional que CAS.
显示更多 [+] 显示较少 [-]Análise da expressão de TGF± (Transforming Growth Factor Alpha) nas células germinativas e a frequência de células de sertoli em touros de raças sintéticas com alteração na qualidade seminal
2006
Marilise Mesquita Horn | José Carlos Ferrugem Moraes | Maria Isabel Albano Edelweiss
O fator de crescimento transformante alfa (TGF±) é uma molécula da família dos fatores de crescimento transformantes, que tem sido apontado como provável regulador do desenvolvimento testicular. A hipótese do presente estudo foi de que touros de raças sintéticas com deficiente qualidade seminal apresentam um padrão de expressão de TGF± e uma freqüência média de células de Sertoli, diferentes quando comparados aos touros com adequada qualidade seminal. Foram utilizados para o estudo, testículos de seis touros Braford e oito touros Brangus-Ibagé com e sem problemas na qualidade seminal. A técnica de imuno-histoquímica foi empregada para determinar a expressão de TGF± no epitélio seminífero e também para marcar o núcleo das células de Sertoli, com o uso do anticorpo monoclonal TGF± (Ab-2; Calbiochem) e anticorpo policlonal anti-proteína S100 (DAKO). A média geral de espermatogônias marcadas pelo anticorpo foi diferente para raça: 9.2±0.4 para Braford e 11.0±0.3 para Brangus-Ibagé (P<0.05), porém não houve diferença estatisticamente significativa entre as fases analisadas. A média de células de Sertoli foi similar entre as raças de touros. Porém houve uma interação significativa (P<0.05) entre raça e condição reprodutiva, representada por uma menor freqüência de células Sertoli nos touros Brangus-Ibagé considerados aptos à reprodução. Este achado que pode ser um indicador de que a origem da menor qualidade de sêmen nestes animais de raças sintéticas deve estar desvinculada da fase embrionária ou neonatal, já que é nesta fase que o número de células de Sertoli é estabelecido para o indivíduo adulto. O entendimento das interações celulares do epitélio seminífero, envolvendo os fatores de crescimento no controle parácrino da espermatogênese, requer não somente a identificação do local de expressão destes fatores, como também o seu significado in vivo.
显示更多 [+] 显示较少 [-]Comparação histológica entre a região cervical do esôfago de cateto (Tayassu tajacu LINNAEU - 1758) e de javali (Sus scrofa scrofa LINNAEU - 1758)
2006
Ivana Tramontina Rotta | Milton Rönnau
Apesar da criação de javalis e catetos estarem aumentado no Brasil devido à sua importância econômica, poucas informações histológicas estão disponíveis sobre ambas as espécies. O objetivo deste trabalho foi descrever a histologia da porção cervical do esôfago de catetos e javalis, comparando-as. Foi observado que esta porção do esôfago do javali é constituído de mucosa sem a muscular da mucosa, submucosa com grande quantidade de glândulas, túnica muscular com apenas músculo estriado esquelético e serosa. No esôfago de catetos, há presença de mucosa com muscular da mucosa, submucosa aglandular, túnica muscular e serosa. Portanto, pode-se afirmar que a porção cervical do esôfago do javali e do cateto diferem em várias características histológicas.
显示更多 [+] 显示较少 [-]O uso de Elisa como ferramenta complementar para o controle da tuberculose bovina no Brasil
2006
Walter Lilenbaum | Leila de Souza Fonseca
A detecção de animais infectados é um dos mais importantes fatores envolvidos no controle da tuberculose e, com algumas variações, é realizado através de testes intradérmicos de tuberculinização. No entanto, animais negativos aos testes intradérmicos podem estar infectados e representam uma importante ameaça aos programas de erradicação da tuberculose. Apesar deste conhecido fenômeno, o uso de ELISA não é rotina nestes programas. Nosso objetivo foi o de descrever experiências do uso a campo de ELISA na detecção de animais anérgicos no Rio de Janeiro, Brasil. Dentre 18 rebanhos envolvidos em um programa de controle da tuberculose, dois apresentaram animais infectados negativos aos testes intradérmicos, o que atrasou e comprometeu o sucesso do programa, com severas perdas econômicas. A infecção nestes animais foi identificada através de ELISA e confirmada pelo isolamento de M.bovis nas lesões pulmonares. Desta forma foram considerados como a mais provável fonte de infecção e responsáveis pela manutenção da enfermidade nos rebanhos. Sem o uso de testes sorológicos como ELISA estes animais provavelmente permaneceriam nos rebanhos perpetuando a infecção e a erradicação da enfermidade seria impossível. Em conclusão, sugere-se o uso de ELISA como uma valiosa ferramenta complementar para identificar animais anérgicos que possam atuar como reservatórios do agente nos rebanhos.
显示更多 [+] 显示较少 [-]Efeito do intervalo inseminação-ovulação induzida sobre a taxa de fecundação, viabilidade embrionária e número de espermatozóides acessórios em porcas
2006
Carlos Henrique Cabral Viana | Pedro Henrique Candini | Rogério Dantas Gama | Adriana Carbone | Renato Campanarut Barnabe
O intervalo ideal entre a AI e ovulação (OV) não está bem determinado ainda, variando entre 12 a 28 h antes até 4 h depois da ovulação. A utilização de gonadotrofinas para sincronizar ovulação permitiria a pré-determinação do tamanho dos grupos, de acordo com os intervalos IA-OV, e possibilitaria determinar um intervalo seguro entre IA-OV. 120 porcas receberam 7.5 mg IM de Luprostiol, entre os dias 12 e 17 do ciclo estral, 600 IU de eCG IM 24 h após o Luprostiol e 5.0 mg de LH IM 72 h após a injeção de eCG. O momento de ovulação foi diagnosticado pela ultra-sonografia trans-retal a intervalos de 6 h. Definiu-se 5 tratamentos de acordo com o intervalo IA-OV: T1 - 48 a 36 h antes da OV; T2 - 36 a 24 h antes da OV; T3 - 24 a 12 h antes da OV; T4 - 12 a 0 h antes da OV e T5 - 0 a 12 h após a OV. O abate ocorreu 96.7±11.37 h após a OV. A taxa de recuperação (RR), número de lutea de corpos (NC), número total de estruturas (ST), taxa de fecundação (FR), viabilidade embrionária (EV) e número de espermatozóides acessórios (AS) foram analisados. O protocolo de sincronização mostrou uma distribuição homogênea dos animais entre os tratamentos (intervalo LH-OV de 39.22±7.6h), e não influenciou os resultados. A FR e os resultados de EV sugerem que 36 h seja o tempo de viabilidade do espermatozóide trato genital da porca. Houve um forte declínio do AS entre T3 e T4.
显示更多 [+] 显示较少 [-]Estudo anatômico da porção intrapélvica do nervo isquiático em fetos de bovinos azebuados
2006
Rosa Helena dos Santos Ferraz | Gilmar Rodrigues Lopes | Alan Peres Ferraz de Melo | Irvênia Luiza de Santis Prada
O nervo isquiático é o maior de todos os nervos do organismo. Ele emerge da cavidade pélvica pelo forame isquiático maior como um cordão amplo, plano e acinzentado. Dirige-se caudal e ventralmente sobre a parte distal e lateral do ligamento largo da pelve. Há muitas evidências clínicas e experimentais de que a maior parte das injúrias que acometem o nervo isquiático, em bovinos, envolve a contribuição do 6º nervo lombar para o referido nervo. Neste estudo foram analisados por meio de dissecção, a origem e sintopia do nervo isquiático, em 33 fetos de bovinos azebuados. O nervo isquiático mostra sua origem a partir dos ramos ventrais do 5º e 6º nervos lombares e do 1º, 2º e 3° nervos sacrais. A origem mais freqüente para o nervo isquiático é representada pelo ramo ventral do 6º nervo lombar e 1º e 2º nervos sacrais (100%). Em 39,4% desses casos, o nervo recebe contribuição do 5º nervo lombar e, em 12,1% dos casos, também do 3º nervo sacral. A participação mais conspícua na formação do nervo isquiático é a do 6º nervo lombar e 1º nervo sacral (39,4%), seguida somente do 1º nervo sacral em 33,33% e da associação do 1º e 2º nervos sacrais em 18,18%. O nervo isquiático revela íntima aposição na face ventral do sacro e em relação às raízes ventrais do 5º e 6º nervos lombares. De modo geral, os resultados obtidos em relação à origem do nervo e sua sintopia, não mostram discordância com os correspondentes dados obtidos na literatura referente a bovinos de origem européia.
显示更多 [+] 显示较少 [-]Formação da veia porta-hepática em coelhos da raça Nova Zelândia Branco (Oryctolagus cuniculus Linnaeus, 1758)
2006
Arlei José Birck | Maria Angelica Miglino | Gilberto Valente Machado | Tatiana Carlesso dos Santos
Considerando a escassez de informações na literatura, buscou-se traçar um perfil de formação da veia porta-hepática em 20 coelhos, reconhecendo o padrão de sua formação extraparenquimal e as possíveis relações entre os padrões de formação e distribuição da veia porta nesta espécie. Os animais foram injetados com látex Neoprene, fixados em formalina 10% e dissecados. A veia porta, na sua trajetória extraparenquimal, constituiu-se da junção da veia mesentérica cranial e caudal, recebendo ainda tributárias do estômago, baço e pâncreas. A veia mesentérica cranial formou-se, na totalidade dos casos a partir da confluência de um tronco jejunal e um tronco ileocecocólico. O tronco jejunal foi formado pela união de oito a dezoito veias jejunais e o tronco ileocecocólico constituiu-se a partir do encontro das veias cólicas, cecais e ileais, em diferentes arranjos e números. A veia mesentérica caudal foi formada pela união das veias retal e cólica esquerda.
显示更多 [+] 显示较少 [-]Teste de toxicidade e criopreservação de folículos pré-antrais ovinos isolados utilizando Glicerol, Etilenoglicol, Dimetilsulfóxido e Propanodiol
2006
Regiane Rodrigues dos Santos | Ana Paula Ribeiro Rodrigues | Sônia Helena Furtado Costa | Maria Helena Tavares Matos | José Roberto Viana Silva | Juliana Jales de Hollanda Celestino | Fabricio Sousa Martins | Marcia Viviane Alves Saraiva | Mônica Aline Parente Melo | José Ricardo de Figueiredo
O objetivo deste estudo foi avaliar folículos pré-antrais (FOPA) ovinos isolados após sua exposição e criopreservação utilizando glicerol (GLI), etilenoglicol (EG), propanodiol (PROH) ou dimetilsulfóxido (DMSO) a 1,5 e 3,0 M. Cada par ovariano de 5 ovelhas sem raça definida foi coletado em abatedouro local e submetido ao isolamento folicular. Da suspensão obtida, uma alíquota foi imediatamente destinada à análise da viabilidade folicular com o auxílio do corante vital azul de trypan. O restante da suspensão foi dividida em 16 alíquotas de 0,9 mL, suspensas (v/v) em MEM+ com EG, DMSO, GLI ou PROH a 1,5 ou 3,0 M, para teste de toxicidade e criopreservação. Após o término de cada tratamento, a viabilidade folicular foi analisada e os FOPA considerados viáveis se não corados ou não viáveis, quando corados. A análise dos dados mostrou que após o teste de toxicidade e criopreservação, em todos os crioprotetores e em ambas as concentrações, a percentagem de FOPA viáveis foi significativamente reduzida quando comparada ao controle. No teste de toxicidade, quando os crioprotetores foram comparados entre si nas mesmas concentrações, foram observadas percentagens significativamente menores de FOPA viáveis no PROH 3,0 M (38,9%), apresentando-se, portanto, mais tóxico quando comparado aos demais crioprotetores. Após criopreservação, obteve-se percentagens significativamente maiores de folículos pré-antrais viáveis quando o EG e o DMSO foram utilizados. Em conclusão, FOPA ovinos isolados podem ser criopreservados com sucesso utilizando-se DMSO e EG a 1,5 e 3,0 M.
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