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Disponibilidade de água e de luz no desenvolvimento e colonização micorrízica de Tabebuia avellanedae Lorentz ex Griseb. (Bignoniacease) 全文
2006
Moratelli, Eliane Maria | Paulilo, Maria Terezinha Silveira | Santos, Marisa | Universidade Federal de Santa Catarina
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pos-Graduação em Biologia Vegetal. | A espécie Tabebuia avellanedae Lorentz ex Griseb. (ipê-roxo; Bignoniaceae) é nativa da América, ocorrendo no Brasil em todo o domínio da Mata Atlântica e em parte da região Amazônica. Apresenta importância econômica, medicinal e ecológica, sendo de interesse a conservação desta espécie. Para estudos de conservação são importantes dados sobre a ecofisiologia da espécie. O objetivo deste trabalho foi analisar a influência dos fatores ambientais, água e luz, no desenvolvimento de plântulas e na colonização da espécie por fungos micorrízicos arbusculares (FMA). Para análise do efeito da intensidade luminosa sobre plantas, estas foram cultivadas sob 70, 50, 30 e 4% da luz solar incidente. Para análise do efeito da deficiência hídrica sobre o crescimento, parte das plântulas foi irrigada a cada dois dias (controle) e a outra parte foi submetida à suspensão da irrigação por um período de 20 dias. Estas plântulas receberam 44% (RFA máxima de 490 mol m-2 s-1) da luz solar incidente. Metade das plântulas de cada tratamento foi cultivada em solo misturado a 1 g de inóculo de FMA selecionados, das espécies Glomus clarum e G. etunicatum. A outra metade das plantas cresceu em solo contendo apenas FMA nativos. Os resultados dos experimentos mostraram que a 4% de luz solar, a colonização micorrízica foi praticamente nula, enquanto que a 70% de luz foi de 30% e 39 % para tratamentos com FMA nativos e selecionados, respectivamente. A biomassa total e de órgãos vegetais foi similar sob intensidades de luz de 30%, 50% e 70% da luz solar plena, mas significativamente maior que a 4% de luz. Sob estresse hídrico, a colonização micorrízica em plântulas foi significativamente maior. A concentração de prolina foi maior em plântulas sob estresse hídrico colonizadas por FMA selecionados que nas colonizadas por FMA nativos. As plântulas sob estresse hídrico, colonizadas por FMA nativos, apresentaram maior densidade estomática que as plântulas sob estresse hídrico colonizadas por FMA selecionados. As plântulas apresentaram micorrizas com morfologia do tipo Arum e do tipo Paris em mesmos indivíduos. Estes resultados permitiram inferir que: a) as plântulas apresentam plasticidade à variação de água e luz, o que favorece a sobrevivência e o estabelecimento da espécie em ambientes sub-ótimos para o máximo crescimento das plântulas, b) as plântulas apresentam considerável colonização micorrízica por fungos selecionados e nativos, indicando que a espécie é passível de ser submetida à inoculação em ambientes naturais, c) a colonização micorrízica de plântulas que ocorre em alta intensidade de luz seria vantajosa para o estabelecimento da espécie em clareiras, d) a colonização micorrízica sendo maior em estresse hídrico traria vantagens para o estabelecimento de plântulas em períodos mais secos e e) a colonização micorrízica por fungos selecionados se mostrou benéfica para minimizar os efeitos da deficiência hídrica, indicando a importância da inclusão de população de FMA mais eficiente em ambientes suscetíveis à seca.
显示更多 [+] 显示较少 [-]Diagnóstico da qualidade da água dos mananciais abastecedores de São Bento do Sul/SC, com ênfase nas comunidades de cianobactérias e algas 全文
2005
Figueiredo, Nívea de Freitas | Silva, Roselane Laudares | Universidade Federal de Santa Catarina
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal | Realizou-se um estudo com o objetivo de avaliar a qualidade da água, com ênfase em cianobactérias e algas, no sistema de abastecimento público de São Bento do Sul, Santa Catarina, Brasil. Os resultados foram obtidos com base em amostragem mensal (agosto de 2003 a julho de 2004), em duas estações nas barragens do rio Vermelho e do rio Negrinho. Foram analisadas variáveis biológicas (fitoplâncton, coliformes totais, coliformes termotolerantes e bactérias heterotróficas), físicas (temperatura da água e transparência) e químicas (pH, alcalinidade e dureza). As análises de composição e densidade das espécies
显示更多 [+] 显示较少 [-]Quebra de dormência física e identificação do local de entrada de água em sementes de duas espécies de Fabaceae Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. (Caesalpinioideae) e Mimosa bimucronata (DC) O. Kuntze (Mimosoideae) 全文
2013
Geisler, Graziela Elizabeth | Paulilo, Maria Terezinha Silveira | Santos, Marisa | Universidade Federal de Santa Catarina
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2013 | Muitas espécies de sementes de Fabaceae apresentam dormência física. A principal característica deste tipo de dormência é o tegumento ser impermeável à entrada de água. Este tipo de dormência pode ser quebrado por choques térmicos úmidos ou por temperaturas alternadas, rompendo-se geralmente a micrópila e o estrofíolo. O objetivo deste trabalho foi analisar o tegumento das sementes, verificar os efeitos do choque térmico e da alternância de temperatura na quebra de dormência física da semente e investigar o local de entrada de água nas sementes de duas espécies de Fabaceae, Peltophorum dubium e Mimosa bimucronata. Para a ocorrência de quebra de dormência física por choques térmicos e por alternâncias de temperaturas, as sementes foram submetidas à choques térmicos de 40°C e 50°C por algumas horas e às temperaturas alternadas de 20°C/30°C, 20/35ºC, 25°C/30°C, 20°/40°C. O controle foi à temperatura constante (25°C). Para a análise dos tegumentos, sementes dormentes e tratadas para a quebra de dormência física foram seccionadas transversalmente e longitudinalmente e investigou-se a natureza histoquímica dos componentes celulares com sudan IV, azul de toluidina e azul de anilina e visualizadas em microscopia óptica e de epifluorescência. Para análise do local de entrada de água, sementes dormentes e tratadas foram analisadas em microscopia eletrônica de varredura e também tiveram região hilar vedadas com cola. O choque térmico de 40°C e as alternâncias de temperatura foram eficazes para a quebra de dormência física, pois em todos os tratamentos houve alta porcentagem de germinação em ambas as espécies. Cortes anatômicos da testa mostraram cutícula, camada paliçádica, camada de osteoesclereides, tecido esclerênquimático e células brancas em ambas as espécies. Em sementes que tiveram sua dormência quebrada observou-se fissuras no estrofíolo para P. dubium quando comparada à semente dormente. Em M. bimucronata observou-se maior abertura da micrópila e do pleurograma quando comparada à semente dormente. Os resultados indicam que a região hilar é a responsável pela entrada de água em P. dubium e M. bimucronata, possivelmente o estrofíolo em P. dubium e a micrópila e pleurograma em M. bimocronata devido às alterações anatômicas nestas estruturas. O ambiente de clareira é mais favorável à germinação de sementes que o de borda ou interior de mata <br>
显示更多 [+] 显示较少 [-]Alternância de temperatura na quebra de dormência física e identificação de entrada de água nas sementes de Cassia leptophylla Vogel e Senna macranthera (DC. ex Collad.) H.S. Irwin & Barneby (Fabaceae: Caesalpinioideae) 全文
2011
Paula, Alexandre Souza de | Santos, Marisa | Paulilo, Maria Terezinha Silveira | Universidade Federal de Santa Catarina
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2011 | A dormência em sementes é definida como um bloqueio da germinação, mesmo quando elas encontram em condições apropriadas para germinar. A dormência física ocorre quando a semente possui um tegumento impermeável à água, impedindo a embebição e posterior germinação. Conforme literatura, a dormência física das sementes de Fabaceae é quebrada quando, sob altas temperaturas, rompe-se o estrofíolo, estrutura especializada. O objetivo desse trabalho foi verificar os efeitos da alternância de temperatura na quebra de dormência física e identificar o local de entrada de água nas sementes de duas espécies de Fabaceae, Cassia leptophylla e Senna macranthera. Para quebra de dormência física em alternância de temperatura, as sementes das duas espécies foram submetidas a diferentes temperaturas (20ºC/30ºC, 15ºC/25ºC, 15ºC/30ºC e 25ºC/35ºC) e, como controle, temperaturas constantes (15ºC, 20ºC, 25ºC, 30ºC e 35ºC). Também foi testado se a dormência física é quebrada por altas temperaturas, sendo as sementes colocadas em estufa e mantidas por 2 horas, durante 3 dias, a 35ºC, 40ºC e 45ºC. A análise da morfologia das sementes foi feita em microscópio estereoscópico. Para análise da histologia dos tegumentos, em microscopia óptica, foram feitas secções transversais e longitudinais, com micrótomo de deslize. Foram realizados testes histoquímicos (floroglucinol acidificado, cloreto férrico, sudan IV, vermelho de rutênio e azul de toluidina) e análise de fluorescência com azul de anilina. Também foram feitas dissociações de células com peróxido de hidrogênio e acido acético glacial. Para a identificação de entrada de água, sementes com e sem escarificação térmica de 2 min foram imersas em azul de anilina (15 e 30 min e 1, 2 e 3 h), seccionadas e observadas em microscopia óptica. Sementes tratadas e não tratadas foram secas em sílica gel e a superficie hilar foi analisada em Microscópio Eletrônico de Varredura. A alternância de temperatura e as altas temperaturas não foram eficazes para a quebra da dormência física, pois em todos os tratamentos houve uma baixa porcentagem de germinação para ambas as espécies. A região hilar é apical em C. leptophylla e subapical em S. macranthera e constituída por hilo, micrópila e estrofiolo. Constituição da testa: cutícula (região extra-hilar) ou remanescentes funiculares (região hilar), camada subcuticular (não cutinizada, com substâncias pécticas), camada paliçádica, osteoesclereídes e parênquima esclerificado. A camada paliçádica é formada por macroesclereídes alongadas, com linha lúcida (refrativa, com calose). As osteoesclereídes estão sob a paliçada (ausentes na região hilar) e internamente ao parênquima esclerificado, têm forma de ampulheta, paredes espessas e não lignificadas. O parênquima esclerificado é homogêneo, com células de paredes espessas e não lignificadas. O tégmen (células brancas) é formado por células achatadas tangencialmente e com paredes delgadas, com cutícula distinta entre estas células e a testa. As características do tegumento, como a calose, justificam a restrição na embebição de água pela semente sem procedimentos de quebra de dormência física. A embebição de corante em sementes escarificadas termicamente indicou que a água entra pelo canal micropilar em C. leptophylla e pela região do estrofíolo em S. macranthera. A análise ultraestrutural da região hilar das sementes de C. leptophylla e S. macranthera revelou que, naquelas sem tratamento, os tecidos mantiveram-se intactos. Entretanto, quando utilizada a escarificação térmica, para quebra da dormência física das sementes, a micrópila de C. leptophylla e o estrofíolo de S. macranthera mostraram-se alterados. Com isso, conclui-se que a entrada de água em sementes com dormência física quebrada por escarificação térmica em C. leptophylla ocorre através da micrópila e em S. macranthera através do estrofiolo.
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