A descarga de efluentes de piscicultura no meio ambiente pode causar a poluição do solo e de mananciais, gerando impactos ambientais. A utilização desses efluentes na produção de mudas nativas pode ser uma alternativa viável no aproveitamento da água biossalina provinda da piscicultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar a germinação de sementes de espécies nativas da caatinga em água biossalina. Para tanto, foi avaliada a germinação das sementes nativas da Caatinga em 5 diluições de água biossalina coletada em início e final de ciclo de cultivo de tilápia. Sementes de pereiro, jurerna-rosa, aroeira-do-sertão, catingueira-verdadeira e mulungu germinam satisfatoriamente em soluções de água biossalina proveniente de tanques de piscicultura com água salobra, no entanto a época do ciclo produtivo das tilápias influencia na germinação das mesmas. Os resultados permitem concluir que a utilização de água biossalina pode ser uma alternativa para irrigação de mudas de espécies da caatinga, no entanto, são necessários estudos para avaliar o desenvolvimento destas em fases mais avançadas das mudas.

Suplemento. Edição dos Anais do 52 Congresso Brasileiro de Olericultura, Salvador, jul. 2012.

A cutieira (Joannesia princeps VELL.), possui enorme potencial madeireiro, medicinal e como oleaginosa. Torna-se prioridade a avaliação da qualidade das sementes, visando acelerar e uniformizar o processo germinativo desta espécie. O experimento foi desenvolvido visando a caracterização da curva de absorção de água nas sementes de cutieira. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualisado, em esquema fatorial 2X33, sendo 2 classes de sementes (vivas e mortas), com 33 períodos de embebição e 4 repetições de 5 sementes por parcela. Para os tratamentos com as sementes mortas, realizou-se autoclavagem úmida das sementes vivas por período de 20 minutos, temperatura de 121ºC e pressão constante, e foi realizado teste de tetrazólio, para verificar a morte das sementes. Após intervalos de tempo predeterminados (3 em 3 horas no primeiro dia, 6 em 6 horas no segundo dia, 12 em 12 horas e 24 em 24 horas a partir do quarto dia de embebição) as sementes foram retiradas dos tratamentos, pesadas e levadas para a estufa, 105°c (±3°C) por 24 horas para a determinação do seu grau de umidade. As sementes de cutieira não enceram a fase I, pois os teores de absorção ficaram abaixo de 35% de umidade. No processo de embebição das sementes de cutieira, não foi possível distinguir as fases de absorção de água das sementes. O tegumento de semente de cutieira afeta negativamente a absorção de água pela mesma.

Edição dos Anais do 1 Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste, Cruz das Almas, nov. 2013. | O objetivo deste trabalho é avaliar o efeito do teor de água sobre a germinação de sementes de angico.

Edição dos Anais do 1 Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste, Cruz das Almas, nov. 2013. | O objetivo deste trabalho é avaliar o efeito do teor de água sobre a germinação de sementes de Aroeira-do-sertão.

O trabalho teve como objetivo avaliar diferentes tratamentos na germinação de sementes de cebola (Allium cepa L.).

A manutenção da qualidade fisiológica e sanitária é uma premissa nos bancos ativos de germoplasmade espécies com sementes ortodoxas. A utilização do plasma frio no tratamento de sementes pode promover germinação, vigor e sanitização. Este estudo objetivou avaliar o efeito da água ativada por plasma frio sobre a qualidade fisiológica de sementes de genótipos de milheto (IPC 000076, ICMV 87901, SADCWGC e SDMV 92021). Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, com três níveis de exposição da água ao plasma (0, 60 e 90 minutos), avaliando-se a germinação das sementes e a dinâmica da emergência das plântulas em canteiro com solo agrícola. Observou-se variação significativa nas respostas dos diferentes genótipos aos tratamentos de plasma. Genótipos como ICMV 87901 e IPC 000076 apresentaram melhor emergência e vigor com maior tempo de exposição ao plasma, com incrementos médios significativos na emergência das plântulas de 24,4% e 30%, respectivamente. Contudo, o genótipo SADCWGC mostrou sensibilidade a exposições mais longas, com um aumento na taxa de sementes mortas de 0,67% para 9,33%. O genótipoICMV 87901 apresentou os maiores benefícios na qualidade de emergência, com melhorias na velocidade, uniformidade e sincronização. O efeito do plasma é dependente do vigor inicial do lote de semente e do genótipo de milheto. A utilização de água ativada por plasma frio pode ser uma técnica promissora para aumentar a qualidade fisiológica de sementes de milheto.

Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do uso de agua de pocos artesianos, com diferentes niveis de salinidade, na germinacao (G) e indice de velocidade de germinacao (IVG) de sementes de algarobeira (prosopis juliflora (SW) DC), leucena (Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit) e sabia (Mimosa caesalpiniifolia Benth.).

Objetivou-se com este trabalho avaliar a germinação, vigor e crescimento de mudas de catingueira-verdadeira (Poincianella pyramidalis (Tul.) L.P. Queiroz) em água biosalina (AB) e água salobra (AS), efluentes da criação de tilápias e de águas subterrâneas. As sementes foram colocadas para germinar em diferentes concentrações de AB (50% e 100%), AS e água destilada, mantidas em germinador a 25°C, 12h/luz, por 15 dias para análise de germinação de sementes e vigor de plântulas. As mudas foram produzidas em sacos de polietileno, preenchidos com areia+solo (1:1), procedendo à irrigação diária com água de torneira (AT), AB e AS. Foram avaliados número de folhas, altura, do caule e da raiz. A germinação de sementes de catingueira-verdadeira foi semelhante em todos os tratamentos, também não afetaram o desenvolvimento de plântulas de catingueira-verdadeira. O melhora desempenho das mudas obtido foi em AT e AS. A catingueira-verdadeira pode ser classificada com tolerante a salinidade, podendo-se recomendar o uso da AS na produção de mudas, | Edição das Palestras do V Workshop de Tecnologia e Fisiologia de Sementes e Mudas, Petrolina, dez. 2014.