Since the 1970s Europe has approached plant genetic resources for food and agri-culture (PGRFA) as a specific domain defining its boundaries with the word “conservation”. At the beginning the focus was on ex situ conservation, i.e. genebanks conserving seeds in their storage systems. And then little by little the focus moved also to in situ/on farm conservation, i.e. conserving PGRFA where they have evolved and therefore also in farmers’ fields. But the pivotal word was always “conservation”, with procedures, rules, wording and policies mainly defined by the scientific community. Thus, the conservation of PGRFA was separated from agriculture as such, resulting in two distinct policy fields with few, if any, interrelations. This may be a reason why it took 10 years of negotiations of the directive on conservation varieties to have finally a legal text considering that seed laws should be amended in order to include more diversity. This booklet presents the recommendations for promoting an enabling environment for Community Agrobiodiversity Management in Europe, considering again diversity at all the levels (e.g. varieties, species, ecosystems, landscapes and men) as a key component of farming systems. This diversity - called agrobiodiversity and including also social and cultural diversities - plays a central role for achieving the sustainable use of PGRFA and for adapting our food systems facing climate change and new societal expectations.

No quadro de referência da abordagem sistêmica do desenvolvimento territorial, são exploradas as inter-relações entre agricultura familiar, conservação e valorização da agrobiodiversidade local e processos de adaptação inovadora às mudanças climáticas que contribuem para sua mitigação. Utiliza-se o conceito de sistemas territoriais de agricultura familiar (STAF), conjuntos complexos de sistemas de produção familiar, entrelaçados por redes sociais e cadeias econômicas, associados à base de recursos naturais do território e práticas culturais relacionadas ao seu uso e transformação, bem como meios e modos de vida e identidades coletivas historicamente construídas. Esses sistemas têm graus variados de diversidade agroecológica, mas geralmente são menos especializados do que a agricultura mecanizada ou agroindustrial e estão associados a paisagens heterogêneas, com maior riqueza de espécies cultivadas e selvagens. Alguns STAFs são mais adaptáveis ​​às mudanças climáticas de tendência e têm maior resiliência a eventos extremos causados ​​pelo aumento da variabilidade climática. O fortalecimento de certos STAFs como motores para o desenvolvimento de territórios rurais nos quais eles são ou podem se tornar relevantes, associado a processos de inovação de acordo com suas características, requisitos e potencialidades, pode contribuir para a sustentabilidade integral dos STAFs e daqueles territórios São necessários mecanismos de governança relacional e de gestão social do desenvolvimento territorial; um ambiente político-institucional favorável; suporte técnico, recursos adequados e redes territoriais ou sistemas de inovação. | En el marco de referencia del enfoque sistémico del desarrollo territorial, se exploran interrelaciones entre las agriculturas familiares, la conservación y valorización de la agrobiodiversidad local, y procesos de adaptación innovadora al cambio climático que contribuyan a su mitigación. Se recurre al concepto de sistemas territoriales de agricultura familiar (STAF), conjuntos complejos de sistemas de producción de base familiar, entrelazados mediante redes sociales y encadenamientos económicos, asociados a la base de recursos naturales del territorio y a prácticas culturales relacionadas con su aprovechamiento y transformación, así como a medios y modos de vida e identidades colectivas históricamente construidos. Dichos sistemas tienen grados variables de diversidad agroecológica, pero suelen ser menos especializados que la agricultura mecanizada o agroindustrial y estar asociados a paisajes heterogéneos, con mayor riqueza de especies cultivadas y silvestres. Algunos STAF son más adaptables a cambios climáticos tendenciales y tienen mayor resiliencia ante eventos extremos causados por la creciente variabilidad climática. El fortalecimiento de ciertos STAF como motores de desarrollo de territorios rurales en los cuales son o pueden llegar a ser relevantes, aunado a procesos de innovación acordes con sus características, requerimientos y potencialidades, puede contribuir a la sustentabilidad integral tanto de los STAF como de esos territorios. Se requiere de mecanismos de gobernanza relacional y gestión social del desarrollo territorial; un entorno político-institucional favorable; acompañamiento técnico, recursos apropiados, y redes o sistemas territoriales de innovación. | In the framework of the systems approach to area-based development, this essay explores interrelations among family farming, conserving and valuing agrobiodiversity, and innovative adaptation to climate change, such that it also contributes to mitigation. The discussion builds on the concept of area-based family-farming systems (AFFS) -complex sets of production systems relying primarily on household labor, linked via social networks and value chains, transforming the natural resource base of each rural area through agricultural and other practices, and generating historically constructed collective identities, livelihoods and ways of life.  These systems have various degrees of agroecological diversity, but tend to be less specialized than mechanized or agroindustrial farming, and are often related to varied landscapes, with more cultivated and wild species. Some AFFS adapt more readily to medium- or long-term climate change and are more resilient to extreme events due to increased climate variability. Strengthening certain AFFS as development engines in areas where they play or can play a major role, together with innovation in accordance with their characteristics, requirements and potential, can contribute to comprehensive sustainability both of those AFFS and of said rural areas. This also requires participatory governance and management of local development; a favorable political/institutional environment; appropriate technical support and resources, and area-based innovation systems or networks.