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Efeito do padrão alimentar sobre a morfologia da parede ruminal de vacas e carneiros Full text
2006
João Chrysostomo de Resende-Junior | Luciano da Silva Alonso | Marcos Neves Pereira | Maria Gabriela Roca Magallanes | Marcela Vieira Duboc | Edmarcos Correia de Oliveira | Leandra Queiroz de Melo
A manipulação nutricional da capacidade de absorção de ácidos graxos voláteis pela parede do rúmen pode ser uma estratégia para controlar acidose em vacas leiteiras. Objetivando induzir variação morfológica da parede do rúmen através da dieta e estabelecer marcadores morfológicos eficientes para epitélio ruminal, dois experimentos foram relizados. No experimento um, sete vacas com cânula ruminal foram alimentadas com concentrado uma ou quatro vezes ao dia por 19 dias seguidos por 72 horas de jejum. Papilas ruminais foram coletadas nos dias zero, quatro, 12 e 19 do período de tratamento e 24, 48 e 72 horas após o início do período de jejum. Baixa freqüência de alimentação concentrada foi associada a um aumento de insulina plasmática através do tempo (P=0,02) e a um maior (P=0,03) índice mitótico (IM), mas não afetou outros parâmetros morfológicos. No experimento dois, foram realizados dois ensaios não-simultâneos com três ovinos canulados no rúmen, os quais foram submetidos abruptamente a 72 horas de jejum. Papilas ruminais foram coletadas no final do período de alimentação e no final do jejum. O IM foi mais alto no período de alimentação do que no período de jejum (P<0,01), mas outros parâmetros morfológicos não foram capazes de responder à variação nutricional. Entres os marcadores morfológicos estudados o IM parece ser a melhor variável para avaliação da resposta morfológica do epitélio ao plano alimentar. A freqüência de alimentação concentrada pode ser usada para regular a morfologia das papilas ruminais.
Show more [+] Less [-]Participação do ruminoretículo e omaso na superfície absortiva total do proventrículo de bovinos Full text
2006
João Luiz Pratti Daniel | João Chrysostomo Resende Júnior | Fabiano Jardini Cruz
Cerca de 50% dos ácidos graxos voláteis (AGV) produzidos no ruminoretículo são absorvidos nesse compartimento e outros 50% passam com a fase fluida para o omaso e são absorvidos antes do duodeno. O objetivo deste trabalho foi mensurar a superfície de absorção do ruminoretículo e do omaso comparando-as com a magnitude de absorção. Oito bovinos adultos tiveram seu estômago removido imediatamente após o abate. Os compartimentos do estômago foram separados, pesados e tiveram fragmentos coletados em diversas regiões anatômicas. Procedeu-se a mensuração da área total da superfície interna por meio de captura e análise de imagens digitalizadas. A superfície absortiva do ruminoretículo (7,7 m²) foi maior (P<0,001) do que a do omaso (2,1 m²). A relação superfície/digesta, entretanto, foi maior (P=0,07) no omaso (0,22 m²/Kg) que no ruminoretículo (0,12m²/Kg), representando uma área superficial 83,3% maior no omaso por unidade de digesta. A área de um fragmento do saco ventral do rúmen apresentou correlação positiva (0,84) com a área total da superfície do rúmen, indicando ser possível a estimativa da área total do órgão por meio de biópsia. A superfície absortiva dos compartimentos parece ser compatível com a magnitude de absorção, entretanto, estudos que comparem a taxa fracional de absorção de AGV entre os compartimentos devem ser realizados.
Show more [+] Less [-]Origem do plexo lombossacral de mocó (Kerondo rupestris) Full text
2006
Procássia Maria de Oliveira Lacerda | Carlos Eduardo Bezerra de Moura | Maria Angélica Miglino | Moacir Franco de Oliveira | José Fernando Gomes de Albuquerque
O mocó (Keredon rupestris), é um roedor da fauna silvestre brasileira, pertencente à família dos cavídeos, e da subfamília caviinae. No Brasil, o mocó já vem sendo criado em cativeiro com o objetivo de fornecer alimento, manter a espécie e proporcionar o desenvolvimento de pesquisas voltadas ao conhecimento mais aprofundado desta espécie. Nossa pesquisa visa conhecer a origem e os nervos resultantes do plexo lombossacral deste animal, fornecendo subsídios indispensáveis para o estudo da anatomia comparativa, especialmente dos mamíferos Silvestres. Foram utilizados 10 animais adultos de diferentes idades provenientes do Centro de Multiplicação de Animais Silvestres da ESAM (CEMAS-ESAM). Foram fixados em solução aquosa de formal a 10% durante 48 horas, realizou-se dissecação de cada antímero a fim de expor os nervos através da retirada dos músculos psoas maior e psoas menor, cujos resultados foram registrados através de desenhos esquemáticos e imagens fotografadas. Observaram-se variações no número de vértebras lombares e sacrais destes animais, alterando a relação entre os nervos que dão origem ao plexo lombossacral que apresentou três tipos diferentes de constituição. As raízes ventrais originando-se a partir dos três últimos nervos lombares e dos três primeiros nervos sacrais correspondeu a 80% dos exemplares estudados, onde o tipo II (L5,L6L7,S1, S2 e S3). foi o mais comumente encontrado (50%) das amostras. Os nervos considerados originários do plexo foram o Femoral, obturatório, isquiático, glúteo cranial, glúteo caudal e pudendo.
Show more [+] Less [-]Uso de regressão linear para estimar parâmetros físico-químicos relacionados à qualidade do jerked beef Full text
2006
Marcos Franke Pinto | Elisa Helena Giglio Ponsano | Ana Paula da Silva Almeida | Sílvia Helena Ventorulli Perri | Massami Shimokomaki
O jerked beef é oficialmente descrito como carne bovina salgada, curada e dessecada. Os parâmetros físico-químicos utilizados na determinação do seu padrão oficial de identidade e qualidade são a atividade de água e os teores de umidade, matéria mineral (ou cinzas) e nitrito residual. Neste trabalho, foi avaliada a evolução desses parâmetros durante o processamento do produto. Verificou-se haver uma correlação significativa entre eles, o que permitiu estabelecer equações estatísticas, que possibilitam estimar todos esses parâmetros através da aferição de apenas um deles.
Show more [+] Less [-]Frequência de problemas de equilíbrio nos cascos de cavalos crioulos em treinamento Full text
2006
Leandro Schwarcke do Canto | Flavio Desessards de La Corte | Karin Erica Brass | Marcelo Dellazzana Ribeiro
O desequilíbrio dos cascos como fator causador de claudicação em cavalos atletas é bastante documentado na literatura e pode ser dividido em geométrico, dinâmico e natural. O presente estudo verificou o equilíbrio geométrico nos cascos de 97 cavalos crioulos adultos, em treinamento, em 16 estabelecimentos, para determinar a incidência de alterações nos cascos. Foram registradas nove medidas nos cascos dos membros anteriores: ângulo da pinça, circunferência na banda coronária, comprimento lateral e medial dos talões e quartos, comprimento da pinça, comprimento e largura da ranilha. As mensurações permitiram a identificação das seguintes alterações: 85 dos 97 cavalos (87.62%) apresentaram talões contraídos, 48 (49.48%) desequilíbrio médio-lateral, 23 (23.71%) ângulos dos cascos contralaterais diferentes e 11 (11.34%) tinham o eixo quebrado para trás. A incidência de ângulos dos cascos contralaterais diferentes variou entre os cinco grupos de idade (p<0.05). O ângulo do casco variou entre 45° e 58° (52.71 ± 0.15°). O comprimento médio da pinça foi 8.7 ± 0.6 cm e foi considerado excessivo para cavalos com 411.4 ± 34.80 kg de peso. A grande freqüência de alterações de casco nesta população de cavalos sugere que as práticas de casqueamento e ferrageamento adotadas devem ser revistas e melhoradas.
Show more [+] Less [-]Caracterização morfológica dos dentes de mocó Kerodon rupestris: Mammalia: Rodentia Full text
2006
Juliana Montovani Thomaz | Ana Flávia de Carvalho | Maria Angélica Miglino | Celina Almeida Furlanetto Maçanares | Carlos Eduardo Ambrósio | Moacir Franco de Oliveira
O Kerodon rupestris, também conhecido como mocó, é um roedor herbívoro encontrado no Brasil. A dentição dos mamíferos apresenta-se variável de acordo com as espécies embora seja formada pelos mesmos componentes: esmalte, dentina, cemento e polpa. Neste estudo foram utilizadas sete cabeças de Kerodon rupestris, adultos, de ambos os sexos. Na cavidade oral do Kerodon rupestris, devido ao tamanho relativamente grande dos incisivos, estes se destacaram dos demais e foram encontrados um par em cada mandíbula. Dois pares de pré-molares e três pares de molares foram encontrados, sendo representados na fórmula 2x (I 1/1, C 0/0, P 1/1, M 3/3). Os molares apresentaram duas cúspides, conformação que conferia a estes dentes um aspecto serrilhado. Microscopicamente os dentes incisivos, pré-molares e molares foram classificados como hipsodontes, ou seja, dentes em constante erupção.
Show more [+] Less [-]Cultivo de embriões bovinos produzidos in vitro: efeito do número de embriões e da proporção de meio Full text
2006
Daniela dos Santos Brum | Fábio Gallas Leivas | Mari Lourdes Bernardi | Fabrício Desconzi Mozzaquatro | Carlos Antonio Mondino Silva | Mara Iolanda Batistella Rubin
Na última década, os produtores de leite e carne bovina incrementaram consideravelmente o uso da aspiração folicular (OPU) associada à produção in vitro de embriões (IVP). Oócitos recuperados pela OPU têm qualidade diversificada e seu número reduzido requer condições diferenciadas de cultivo para a IVP. Para determinar o efeito do número de embriões e volume de meio sobre a IVP, 1428 embriões bovinos foram cultivados em grupos de 5, 10 e 20, em 1:1, 1:5 e 1:10mL de meio. Grupos de 20 oócitos foram maturados in vitro em 200mL de TCM-199+ rFSHh+10% de soro de vaca em estro (SVE), por 24h. A fecundação in vitro foi em grupos de 20 oócitos/200mL de meio Fert-Talp, por 18h com 1x10(6) espermatozóides/mL. O cultivo foi em SOFaaci+5% SVE por 8 dias. Considerando-se o dia da fecundação como D0, conduziu-se as avaliações no D2 (clivagem), D7 (blastocistos) e no D9 (eclosão). A taxa de clivagem foi superior quando o cultivo foi com 20 embriões e não foi afetada quando a proporção de meio variou (1:1; 1:5 e 1:10). Com as proporções de meio de cultivo 1:5 ou 1:10, a taxa de embriões em D7 foi superior (P<0.05) à 1:1. O número de embriões cultivados influenciou a produção de blastocistos em D7 (P<0,05) com 20 embriões/gota. Estes resultados também se refletem nos percentuais de blastocistos eclodidos em D9, sendo que 1:5 e 1:10 foram superiores (P<0,05) à 1:1. Da mesma forma, a taxa de eclosão foi superior (P<0,05) com o cultivo de 10 ou 20 embriões/gota quando comparado ao grupo de 5 embriões/gota. A redução do número de embriões e da proporção de volume de meio no cultivo, afeta os índices de desenvolvimento na produção in vitro de embriões bovinos.
Show more [+] Less [-]Morfologia da junção atrioventricular em Iguana iguana (Reptilia-Iguanidae) Full text
2006
Sonia Regina Jurado | Roberto Jorge da Silva Franco | Valdívia Rocha Morceli
A área da junção atrioventricular (AJAV), incluindo nó e feixe atrioventriculares foi investigada em sete corações de iguana comum ou verde (Iguana iguana), usando microscopia de luz. Animais adultos, de ambos os sexos, foram capturados no Pantanal, Brasil. Todos os corações foram fixados em formaldeído tamponado 10% (pH 7,2) por 24 horas, incluídos em parapast de acordo com métodos de rotina e seccionados com 5µm de espessura. Na iguana, a AJAV consiste de uma massa de fibras musculares mergulhada em uma quantidade variável de tecido conjuntivo e vasos sangüíneos, rodeada por miocárdio adjacente e aderida à valva atrioventricular direita no esqueleto fibroso. Através da microscopia de luz, células de condução do nó e feixe atrioventriculares podem ser distinguidas das células de trabalho por serem menores, de coloração pálida e pela presença de um envoltório de tecido conjuntivo. O nó AV bem como o feixe AV e seus ramos formam um trato contínuo. Histologicamente, encontramos fibras elásticas entre as células de condução, principalmente no nó AV. O método do PAS revelou a presença de glicogênio nas células especializadas. O esqueleto fibroso, principalmente, o trígono direito, apresentou um tecido condróide bem desenvolvido, constituído de cartilagem semelhante à hialina (condrócitos binucleados inseridos em grandes lacunas e matriz extracelular com colágeno fibrilar). O esqueleto fibroso tem fibras colágenas e cartilagem semelhante à hialina. Em conclusão, as células nodais e de Purkinje no coração de iguana apresentam pouca diferença morfológica quando comparadas às de mamíferos e aves, contudo o esqueleto fibroso tem um tipo diferente de cartilagem.
Show more [+] Less [-]Citotoxicidade do extrato alcaloidal das vagens de Prosopis juliflora Swartz. D.C. (Algaroba) em células gliais Full text
2006
Juliana Bentes Hughes | Victor Diógenes Amaral da Silva | Ana Rita Silva | Cleide dos Santos Souza | André Mário Mendes da Silva | Eudes da Silva Velozo | Maria José Moreira Batatinha | Maria de Fátima Dias Costa | Marcienne Tardy | Ramon dos Santos El-Bachá | Silvia Lima Costa
A Prosopis juliflora é amplamente utilizada na alimentação humana e de várias espécies animais, especialmente bovinos. Quadros de intoxicação por esta planta, nesta espécie, têm sido relatados, principalmente quando a mesma é oferecida como única fonte alimentar, desencadeando uma doença de sintomatologia nervosa. Neste estudo, objetivou-se avaliar os efeitos in vitro da fração de alcalóides totais (FA) extraída das vagens da Prosopis juliflora utilizando cultura primária de astrócitos obtidos do córtex cerebral de ratos como modelo de estudo. A avaliação da atividade mitocondrial pelo teste do MTT demonstrou a citotoxicidade em 30 µg/ml da FA após 24 h. As concentrações de 0,3 e 3 µg/ml da FA induziram um aumento da atividade mitocondrial, indicando reatividade celular. Testes imunocitoquímicos para a GFAP, principal proteína de citoesqueleto de astrócitos, revelaram alterações morfológicas nas células após tratamento com 0,3 e 3 µg/ml da FA por 72 h. Tais resultados são consoantes à análise desta proteína por westernblot, quando as culturas foram tratadas com 0,3 e 3 µg/ml da FA por 72 h, demonstrando interferências na regulação da expressão da GFAP. A expressão de vimentina não foi significativamente alterada em nenhuma das concentrações testadas. Estes resultados sugerem que os alcalóides da P. juliflora induzem a reatividade astrocitária, o que pode estar envolvido nos efeitos neurotóxicos providos pelo consumo desta planta.
Show more [+] Less [-]Avaliação da reutilização de implantes auriculares contendo norgestomet associados ao valerato ou ao benzoato de estradiol em vacas nelore inseminadas em tempo fixo Full text
2006
Alexandre Barreto Almeida | Claudia Maria Bertan | Luis Augusto Ferreira Rossa | Pércio dos Santos Gaspar | Mario Binelli | Ed Hoffmann Madureira
Em fêmeas bovinas a utilização da técnica de inseminação artificial em tempo fixo (IATF) é possibilitada pelo emprego de fármacos que tem como objetivos sincronizar a emergência das ondas foliculares, os estros e a ovulação. Em rebanhos comerciais, o custo de tais fármacos deve estabelecer uma vantajosa relação com os benefícios. O presente estudo, objetivou comparar as taxas de prenhez em vacas Nelore (Bos taurus indicus) inseminadas em tempo fixo, tratadas com implantes auriculares contendo 3mg de norgestomet (Crestar®), novos (IN) ou utilizados uma vez (IR; reutilizados), associados a administração de norgestomet (NG) e valerato de estradiol (VE) ou progesterona (P4) e benzoato de estradiol (BE). Vacas Nelore PO (n=241), amamentando, com o bezerro ao pé, receberam um dos quatro tratamentos: Crestar®novo durante 10 dias associado a administração de 3mg de NG e 5mg de VE (grupo IN/NG+VE; n=61); Crestar®novo inserido durante 8 dias associado a 50mg de P4 e 2mg de BE (grupo IN/P4+BE; n=61); Crestar®reutilizado inserido durante 10 dias associado a administração de 3mg de NG e 5mg de VE (grupo IR/NG+VE; n=58) ou Crestar®reutilizado inserido durante 8 dias associado a e 50mg de P4 e 2mg de BE (grupo IR/P4+BE; n=61). No dia da remoção dos implantes os animais receberam 7,5mg de Luprostiol e 24 horas após a remoção 1mg de BE. A IATF foi realizada 54 a 56 horas após a retirada dos implantes. Após a IATF, as vacas tiveram os estros observados durante um período de 49 dias e em estro foram reinseminadas 12 horas após a observação. O diagnóstico de gestação foi realizado por ultra-sonografia 35 dias após a IATF e após o final da estação de monta. Foram avaliadas as taxas de prenhez na IATF (TP IATF) e no final da estação de monta (TP EM). Não houve interação entre as características dos implantes (novos e reutilizados) e os tratamentos administrados no dia da inserção do implante (NG+VE e P4+BE). A utilização do CIDR®novo ou reutilizado não teve efeito nas TP IATF (48,3% vs 48,7%) e nas TP EM (85,2 vs 86,5%). Os tratamentos com NG+VE e P4+BE não tiveram efeito nas TP IATF (49,5 vs 47,5%) e TP EM (86,5 vs 85,2%). Houve efeito do número de parições (primíparas e multíparas) nas TP IATF (35% vs. 52,7%; P<0,01) e nas TP EM (71,9% vs. 90,2%; P<0,01). Conclui-se que implantes de norgestomet novos e reutilizados, quando associados ao NG+VE ou P4+BE promovem taxas de prenhez bastante satisfatórias em vacas Nelore e que melhores taxas são obtidas em fêmeas multíparas.
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