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Densidade das células do endotélio corneano em olhos de cães à microscopia especular Full text
2006
João Antonio Tadeu Pigatto | Fernando Cesar Abib | Gener Tadeu Pereira | Paulo Sergio de Moraes Barros | Cesar Dias Freire | José Luiz Laus
Objetivou-se examinar a superfície posterior do endotélio corneano e realizar análise morfométrica das células endoteliais da córnea de olhos normais de cães à microscopia especular. Procedeu-se à morfometria avaliando-se a área celular média e a densidade endotelial. Ambos os olhos de dez cães, sem raça definida, machos ou fêmeas, com 6 anos de idade, com peso médio de 15 kg, eutanasiados por razões não relacionadas a este estudo foram estudados. Os olhos foram avaliados para determinar as condições de higidez e transportados ao laboratório em câmara úmida. Valendo-se de microscópio especular de contato o endotélio corneano foi examinado. Obteve-se 3 imagens da região central de cada córnea. Realizou-se a análise morfométrica valendo-se de software adequado para determinação da área celular média e da densidade endotelial. A área celular média foi 395 ± 36 µm² e a densidade endotelial 2555 ± 240 células/mm². O presente estudo demonstrou que o endotélio de bulbos oculares normais de cães é similar ao endotélio de indivíduos da espécie humana.
Show more [+] Less [-]Isolamento de agentes microbianos a partir de amostras de sangue e umbigo de bezerros mestiços neonatos Full text
2006
Silvana Acosta Rengifo | Rosângela Antunes da Silva | Ingrid Annes Pereira | Jonathan Quiroz Zegarra | Miliane Moreira de Souza | Rita de Cássia Campbell Machado Botteon
Infecção das estruturas umbilicais pode resultar em bacteremia, septicemia e morte em neonatos com falha na imunidade passiva sendo os microrganismos usuais de onfalites isolados freqüentemente em animais com bacteremia. Um estudo foi desenvolvido entre setembro 2002 e setembro 2003 utilizando-se 44 bezerros, visando verificar a freqüência de bacteremia em bezerros neonatos e a correlação entre os agentes isolados a partir de amostras de sangue de estruturas umbilicais. Amostras de sangue foram obtidas por punção da jugular e submetidas à cultura para isolamento de agentes microbianos, sendo 24 obtidas entre 48 e 72 horas e 20 entre o terceiro e o quinto dia após o nascimento. Através de "Swabs" procedeu-se à coleta de material das estruturas umbilicais para a mesma finalidade. Obteve-se crescimento microbiano em 17 (38,67%) amostras de sangue e 100% das amostras de estruturas umbilicais. Os microorganismos mais freqüentes em amostras de sangue foram Staphylococcus sp., E. coli, Bacillus spp, Pseudomonas sp. e Streptococcus. Todos os animais com bacteremia apresentaram manifestações de enfermidade focal ou sistêmica. O sinal clínico mais freqüentemente relacionado com cultura de sangue positiva foi o espessamento das estruturas umbilicais. Bacillus spp, Enterobacter spp, Micrococcus spp. e E. coli foram os microrganismos isolados das estruturas umbilicais. Os dados confirmam uma flora bacteriana mista nos casos de onfalite e sugerem uma prevalência alta de bacteremia em bezerros neonatos, sobretudo aqueles com onfalite, evidenciando a importância de boa transmissão de imunoglobulinas através do colostro.
Show more [+] Less [-]Efeito da suplementação dietética com micro minerais orgânicos na produção de galinhas poedeiras Full text
2006
Alexandre da Silva Sechinato | Ricardo de Albuquerque | Seitiro Nakada
Um experimento foi realizado para avaliar os efeitos da suplementação dietética de fontes orgânicas de microminerais na produção de ovos de galinhas poedeiras. Foram utilizados 8 tratamentos: um com todos os minerais na forma inorgânica, um com todos na forma orgânica e mais 6 tratamentos com apenas um dos minerais na forma orgânica. Os minerais testados foram: zinco, manganês, iodo, selênio, cobre e ferro. As dietas experimentais foram à base de milho e farelo de soja. Foram utilizadas 672 aves da linhagem ISA Babcock B 300, o período de experimentação foi de 48 a 60 semanas de idade, e os parâmetros de desempenho produtivo avaliados foram: Consumo de ração, produção de ovos, massa de ovos e Conversão Alimentar. Os dados foram analisados em ciclos de postura de 28 dias. A adição dos diferentes minerais isolados ou em combinação, na forma orgânica ou inorgânica, aparentemente não resultou em melhora nas medidas de desempenho, pois à exceção do terceiro período de avaliação, quando obteve-se um menor índice de massa de ovos para o tratamento em que foi empregado o ferro orgânico (p<0,05), não se detectou diferença significativa. Partindo-se da premissa de que as fontes orgânicas de minerais apresentam maior biodisponibilidade, o efeito de seu uso permanece controverso, pois os resultados do experimento sugerem que a suplementação com minerais orgânicos não altera o desempenho da produção de ovos de galinhas entre 48 e 60 semanas de idade, quando comparado com a suplementação inorgânica dos mesmos.
Show more [+] Less [-]Pododermatite séptica em bovinos: evolução clínica da fase inicial Full text
2006
Luiz Antônio Franco da Silva | Moraes Rosana Rezende | Alana Flávia Romani | Maria Clorinda Soares Fioravanti | Paulo Henrique Jorge da Cunha | José Renato Junqueira Borges | Sabrina Pereira Macedo | Adilson Donizeti Damasceno | Rogério Elias Rabelo | Andressa Mendes Garcia
Esse estudo objetivou caracterizar clinicamente a fase inicial da pododermatite séptica em bovinos. Foram utilizadas 30 fêmeas bovinas, Girolando, de propriedades rurais do Estado de Goiás, submetidas às mesmas condições de manejo. Após o diagnóstico, foram submetidas a exame clínico específico dos dígitos, diariamente, por um período de quinze dias. Considerou-se o término da fase inicial a presença de fístula no espaço interdigital ou quando se completava o período de observação. Foram identificados o tipo de solo e o período do ano (chuvoso e seco). Durante a evolução da doença, o edema e a sensibilidade intensificaram de forma progressiva. Em 73,33% dos casos, a enfermidade ocorreu no membro pélvico. Em 50,00% observou-se edema moderado e 26,67%, edema acentuado, considerando ambos os membros. A fistulação ocorreu em 83,33% animais doentes até o sexto dia, em 10% entre o sétimo e o décimo primeiro dia e em 6,67% não ocorreu. As áreas de fistulação ocorreram no ponto médio do espaço interdigital em 63,33%; na região dorsal do espaço interdigital em 16,67% e no cório-coronário da região abaxial do estojo córneo em 10,00% e na porção palmar/plantar entre os talões em 3,33% dos casos. A pododermatite séptica apresentou os mesmos sinais clínicos nas propriedades avaliadas e nos diferentes períodos do ano, variando apenas o tempo e o local de fistulação. O tempo médio transcorrido entre o diagnóstico e o a fistulação foi de cinco dias, sendo que o local de maior ocorrência foi o ponto médio do espaço interdigital.
Show more [+] Less [-]Cinética da degradação ruminal da matéria seca da haste, da raiz, do feno da parte aérea e da silagem de raiz de mandioca (Manihot esculenta Crantz) tratada com uréia Full text
2006
Mauro Pereira de Figueiredo | Luciano Fernandes Souza | Joel Queiroga Ferreira
O experimento foi conduzido na UESB, com o objetivo de se determinar a cinética da degradação ruminal da matéria seca, de alimentos obtidos da mandioca. Foram utilizadas duas vacas fistuladas no rúmen, incubando-se as amostras em sacolas de náilon por 2, 4, 8, 16, 24, 48, 72 e 96 horas, por quatro rodadas seqüenciais, dentro de um delineamento em blocos inteiramente cazualizados. Os alimentos testados foram a raiz (T1), a silagem de raízes tratada com 3% de uréia (T2), o feno da parte aérea da mandioca obtido aos 5 meses (T3) ou 14 meses após o plantio (T4) e as hastes de plantas de mandioca, colhidas aos 14 meses, plantadas em espaçamento contínuo (T5) ou de 0,6 metros entre plantas (T6). Os resultados dos percentuais de degradabilidade no rúmen (P), foram ajustados ao modelo matemático "P = a + b (1 - e-ct)". Os valores médios percentuais dos resultados encontrados foram comparados pelo teste de Student-Newman-Keuls, ao nível de 5% de probabilidade, como se segue para os tratamentos de 1 a 6, respectivamente: fração solúvel (74,8b; 80,9ª; 26,3c; 23,6d; 22,4d; 22,3d), degradabilidade efetiva (90,7b; 92,0ª; 65,4c; 62,4d; 41,8e; 40,9e), degradabilidade potencial (99,1ª; 99,4ª; 74,4b; 73,4b; 49,2c; 46,8d) e tempo de colonização em horas (0,4cb; 0,1c; 1,5ba; 1,5ba; 1,6ba; 1,8ª). Os resultados indicam uma alta taxa de solubilidade ruminal da silagem de raiz de mandioca tratada com uréia e uma maior taxa de degradabilidade efetiva do feno obtido aos 5 meses em relação ao obtido aos 14 meses após o plantio.
Show more [+] Less [-]Estudo retrospectivo dos casos de enterolitíase e corpo estranho em intestino grosso de eqüinos, no período de janeiro de 1993 a janeiro de 2003 Full text
2006
Rodrigo Romero Corrêa | André Luís do Valle Zoppa | Luís Cláudio Lopes Correia da Silva | Wilson Roberto Fernandes | Raquel Yvonne Arantes Baccarin | Rodrigo Silvério Ferreira da Cruz | Denise Tabacchi Fantoni
No período de janeiro de 1993 a janeiro de 2003, foram realizados 195 procedimentos cirúrgicos de abdômen agudo em eqüinos, no Serviço de Cirurgia de Grandes Animais do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. Dentre eles, foram diagnosticados 30 casos de enterolitíase e sete casos de corpo estranho, localizados em intestino grosso. Das 37 laparotomias, 35 foram realizadas em decúbito dorsal com acesso pela linha média e duas em estação com acesso pelo flanco. Os animais apresentaram idade variando de um a dezoito anos com média de oito anos, sendo 25 machos e 13 fêmeas. As formações e corpos estranhos apresentaram a seguinte localização: 13 (35,14%) em cólon maior, 19 (51,35%) em cólon menor, 03 (8,10%) em cólon transverso e 02 (5,41%) em cólon transverso e menor. Em relação à evolução, 23 (62,16%) receberam alta e 14 (37,84%) evoluíram para óbito (6) ou foram submetidos à eutanásia (8). Seis procedimentos de eutanásia foram realizados no período trans-operatório e dois no período pós-operatório. Dentre os animais que apresentaram evolução satisfatória, destacam-se um caso em que foram retirados sete enterólitos e outro em que a ponta de um prego que era o núcleo do enterólito se mantinha proeminente e em contato com a mucosa intestinal. Comparativamente às demais afecções do intestino grosso dos eqüinos e pela análise dos resultados obtidos neste estudo, conclui-se que os processos obstrutivos causados por enterólitos ou corpos estranhos apresentam prognóstico favorável.
Show more [+] Less [-]Formação da veia porta-hepática em coelhos da raça Nova Zelândia Branco (Oryctolagus cuniculus Linnaeus, 1758) Full text
2006
Arlei José Birck | Maria Angelica Miglino | Gilberto Valente Machado | Tatiana Carlesso dos Santos
Considerando a escassez de informações na literatura, buscou-se traçar um perfil de formação da veia porta-hepática em 20 coelhos, reconhecendo o padrão de sua formação extraparenquimal e as possíveis relações entre os padrões de formação e distribuição da veia porta nesta espécie. Os animais foram injetados com látex Neoprene, fixados em formalina 10% e dissecados. A veia porta, na sua trajetória extraparenquimal, constituiu-se da junção da veia mesentérica cranial e caudal, recebendo ainda tributárias do estômago, baço e pâncreas. A veia mesentérica cranial formou-se, na totalidade dos casos a partir da confluência de um tronco jejunal e um tronco ileocecocólico. O tronco jejunal foi formado pela união de oito a dezoito veias jejunais e o tronco ileocecocólico constituiu-se a partir do encontro das veias cólicas, cecais e ileais, em diferentes arranjos e números. A veia mesentérica caudal foi formada pela união das veias retal e cólica esquerda.
Show more [+] Less [-]Digestibilidade in situ de cana de açúcar (Saccharum officinarum) nas formas natural ou ensilada, adicionadas ou não de uréia Full text
2006
Carlos de Sousa Lucci | Edison Valvasori | Adriana Capezzuto | Ricardo Lopes | Valter Fontolan | Gilberto Buffarah | Kleber da Cunha Peixoto-Junior
Doze ovinos com cânulas de rúmen foram empregados para comparar seis tratamentos, dispostos em um arranjo fatorial 2 x 3: cana de açúcar nas formas fresca (CAF) ou ensilada (CAS) x teores de uréia iguais a 0,0%, 0,5% e 1,0%. Foram estimadas: taxas de degradabilidade efetiva (DGE) dos alimentos volumosos, concentrações de ácidos graxos voláteis(AGV) e de nitrogênio amoniacal (N-NH3) e valores de pH do conteúdo do rúmen, além de concentrações de N-uréico no sangue. As taxas de DGE da matéria seca (MS) mostraram-se semelhantes para CAF e CAS. A adição de teores crescentes de uréia às forragens resultou em diminuição linear da DGE da MS tanto da CAF como da CAS. No caso da CAS, a DGE da fibra em detergente neutro diminuiu linearmente com concentrações crescentes de uréia. Os valores de pH do conteúdo ruminal foram maiores para CAS em relação a CAF, mas não ocorreram diferenças devidas à adição de uréia. Os teores do conteúdo ruminal em total de AGV e os de ácido propiônico foram maiores para a CAF em relação a CAS; os de ácido acético, ao contrário, foram maiores para a CAS. Os teores de N-NH3 do conteúdo ruminal foram maiores para a CAS que para a CAF. Nos tratamentos com CAF e nos com CAS, as concentrações de N-NH3 no conteúdo ruminal e de N-uréico no sangue aumentaram linearmente com maiores adições de uréia. Concluiu-se que a adição de 0,5% e 1,0% uréia às forragens frescas ou ensiladas de cana-de-açucar não mostrou resultados satisfatórios e que CAF apresentou indícios de melhor qualidade nutricional que CAS.
Show more [+] Less [-]Omentalização prostática em cães Full text
2006
Maricy Apparício | Wilter Ricardo Russiano Vicente | Eliandra Antônia Pirez | Giuliano Queiroz Mostachio | Ana Paula Coelho Ribeiro | Gabriela Jayme Covizzi | Carla Renata Figueiredo Gadelha | Marileda Bonafim Carvalho
A próstata é a única glândula sexual nos cães e, embora seja encontrada em todos os mamíferos, sua importância clínica é maior no homem e nesta espécie animal devido à quantidade de afecções que os acometem. Diversas técnicas cirúrgicas têm sido utilizadas para o tratamento de cistos e abscessos prostáticos em cães, e há alguns anos foi relatado o primeiro uso da técnica de omentalização prostática para o tratamento de cistos e abscessos, com sucesso efetivo, e até o momento, não há informações de seu emprego no Brasil. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a recuperação e o período pós-operatório de animais submetidos a esta técnica, durante o período de 2002 a 2004. Foram estudados 17 machos, sendo 11 com cistos prostáticos, 4 com abscesso e 2 com cisto paraprostático. Quinze se recuperaram sem complicações, enquanto um apresentou incontinência urinária por dois dias após a cirurgia. Um animal veio a óbito em decorrência de septicemia preexistente. A baixa incidência de complicações e o curto período de hospitalização fazem da omentalização a cirurgia de escolha para o tratamento de abscessos e cistos prostáticos em cães.
Show more [+] Less [-]Macrófagos lácteos de búfalas hígidas: avaliações da fagocitose, espraiamento e liberação de H2O2 Full text
2006
Alice Maria Melville Paiva Della Libera | Eduardo Harry Birgel | Sandra Satiko Kitamura | Andrea Mello Franco Rosenfeld | Ênio Mori | Cristina de Oliveira Massoco-Salles Gomes | Wanderley Pereira de Araújo
O presente estudo teve por objetivo avaliar funcionalmente os macrófagos lácteos "nonelicited" presentes por meio de testes de fagocitose, espraiamento e liberação de peróxido de hidrogênio. Foram colhidas 56 amostras de leite de 15 búfalas hígidas e mensuradas a contagem de células somáticas total e diferencial, a viabilidade celular, os testes de fagocitose, de espraiamento e a liberação de peróxido de hidrogênio. Dessas variáveis obteve-se respectivamente média de 14.500 cél/mL de leite; com mediana de 4,33% de linfócitos e médias e desvios padrão de 50,77% + 18,28 de células da série monócito/macrófago e 32,13% + 19,27 de polimorfonucleares. A viabilidade das células na suspensão foi 66,8% +15,8 e os índices de fagocitose e espraiamento foram 30,1% + 16,9 e 58,5% +13,3. Não houve diferença entre a liberação de H2O2 espontânea e induzida por PMA. Concluiu-se que os macrófagos presentes no leite de búfalas hígidas e espraiaram significativamente, além de apresentarem correlação com outro marcador de ativação celular, no caso, a liberação de peróxido de hidrogênio; mais da metade dos macrófagos aderidos fagocitaram partículas de zymosan; os fagócitos mantêm sua capacidade de liberar peróxido de hidrogênio, espontaneamente ou não, em grau máximo, com uma significativa variação entre amostras.
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