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Verificou-se as alterações na classificação da água de irrigação quando utilizadas diferentes metodologias de cálculo da Razão de Adsorção do Sódio (RAS) para avaliar o risco de sodicidade das águas para fins de irrigação da região da Chapada do Apodi, Rio Grande do Norte. Quinhentas análises de diferentes mananciais, provinientes do banco de dados do Laboratório de Análises de Água e Fertilidade do Solo, da Escola Superior de Agricultura de Mossoró, foram reavaliadas. Obervou-se que, em média, RASp < RAS < RASco < RASaj. Devido a essa variação nos valores médios, a classificação da água para irrigação pode mudar de acordo com a RAS utilizada para verificar o risco de sodicidade da água, ou seja, de acordo com a RAS utilizada, a água de irrigação pode estar boa ou não para ser utilizada. Isso foi verificado principalmente para as águas com elevado teor de sais. Assim, apenas 50,80% das águas de poços tubulares, 54,08% das águas de poços amazonas e 62,03% das águas de rio apresentaram a mesma classificação independentemente da metodologia de cálculo utilizada.

Verificou-se as alterações na classificação da água de irrigação quando utilizadas diferentes metodologias de cálculo da Razão de Adsorsão de Sódio (RAS) para avaliar o risco de sodicidade das águas para fins de irrigação da região do Baixo Açu, Rio Grande do Norte. Cem análises de diferentes mananciais proveniente do banco de dados do Laboratório de Análises de Água e Fertilidade do Solo, da Escola Superior de Agricultura de Mossoró, foram reavaliadas. Observou-se que RASp < RAS < RASco < RASaj, em média. Devido a essa variação, a classificação da água para irrigação pode mudar de acordo com o método utilizado para verificar o risco de sodicidade da água, ou seja, de acordo com a RAS utilizada, a água pode estar boa ou não para irigação. Isso foi verificado principalmente para as águas com elevado teor de sais. Diante disso, apenas 73,33% das águas de poços tubulares, 60,78% das águas de poços amazonas e 86,67% das águas de rio apresentaram a mesma classificação independentemente da metodologia de cálculo utilizada.

Tendo como objetivo avaliar a disponibilidade de fósforo assimilável em pedossistemas representativos do Estado do Rio Grande do Norte, foram coletadas amostras superficiais (0-20cm) de quatro tipos de solos: AQd (Entisol), AQh (Entisol), Oe (Histisol) e RZ (Mollisol). Estes pedomateriais foram acondicionados em vasos com capacidade de 1,5dm3, onde foram aplicados três tratamentos arranjados em blocos completos casualizados: 0 (testemunha), 200mg.kg-1 de P2O5 (superfosfato simples) e 200mg.kg-1de P2O5 (ácido fosfórico). Após 30 dias, correspondentes ao período de incubação foram realizadas análises preliminares utilizando quatro métodos de extração de fósforo (Mehlich-1, Bray-1, Olsen e Schofield). O experimento de resposta biológica foi conduzido durante 22 dias em casa de vegetação, utilizando o milho como planta indicadora. Ao final deste período realizou-se nova análise para que fosse efetuada a correlação com a resposta biológica. Observou-se que o método de extração Schofield se mostrou ineficiente na avaliação da disponibilidade de fósforo, o Olsen se mostrou eficiente na avaliação da disponibilidade de fósforo nos solos com menor capacidade tampão e o Mehlich-1 apresentou altos índices de correlação biológica em toda a população de solo estudado.

A ocorrência de moscas-das-frutas é uma ameaça à exportação de frutas para alguns países. No município de Mossoró-RN concentram-se grandes áreas cultivadas com fruteiras tropicais, com destaque, dentre outras, para a manga, cujo destino é o mercado externo. Dada a escassez de informações sobre esta praga na fruticultura regional, o presente trabalho teve como objetivo verificar as espécies de moscas-das-frutas (Diptera, Tephritidae) ocorrentes na cultura da manga no citado município. Os dados foram obtidos em um pomar pertencente à Mossoró Agro-Industrial S. A. - MAISA, através de armadilhas do tipo MacPhail e de frutos colocados em quarentena. As armadilhas foram instaladas na copa das árvores, utilizando-se como atrativo proteína hidrolisada de milho. Semanalmente, coletava-se o material capturado e trocava-se o atrativo. Os frutos colhidos eram colocados sobre vermiculita por 24 dias. Neste período eram feitas três peneirações, espaçadas de oito dias. O material retido nas peneiras era colocado em gaiolas de filó. Durante o período compreendido entre agosto/1995 e julho/1996 foram capturados 45 exemplares de moscas-dasfrutas, predominando a espécie Ceratitis capitata (Wiedemann, 1824). Apenas três insetos de Anastrepha foram capturados. Os frutos colhidos não estavam infestados por moscas-das-frutas. O pico populacional de C. capitata ocorreu no período de frutificação do mangueiral. Nos meses úmidos ocorreu uma fuga desta praga do pomar.

Este trabalho trata da ocorrência de moscas-das-frutas em pomar de goiabeira (Psidium guajava L.) na Fazenda Experimental da Escola Superior de Agricultura de Mossoró (ESAM) - Mossoró-RN. Foi conduzido no período de julho de 1994 a junho de 1995, sob condições naturais de campo, mediante coleta e incubação de frutos. Verificou-se que as espécies que atacam a goiabeira na região de Mossoró-RN são: Anastrepha zenildae Zucchi, 1979 e A. sororcula Zucchi, 1979.

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