Mycoplasma pulmonis and Mycoplasma arthritidis in rodents from animal houses | Mycoplasma pulmonis e/ou Mycoplasma arthritidis em animais de laboratório (ratos e camundongos) de diferentes biotérios
1992
Jorge Timenetsky | Maria Eugenia Laurito Summa | Rosália Regina de Lucca
Rats and mice from different animal house facilities without microbial barriers and one from barrier sustained facilities were checked for mycoplasma presence by lung perfusion with tracheobronquial lavage and ear flushing. Mycoplasmas were characterized by "fried egg" colonies, Dienes stain and digitonine resistance. Glucose catabolism, arginine hydrolysis, tetrazoliun reduction and film/ spots production was applied as screening differential assays. Identification was performed by growth inhibition test. In the barrier sustained colonies, mycoplasmas were not detected, but from a conventional animal house, M. pulmonis was found in the follow order: 20.0% in Swiss mice, 14.28% in C57BL/6J colonies and 83.79% in Wistar rats. M. arthritidis was isolated only from rats by ear flushing in order of 5.4%. Both species were observed in one rat and one unidentified strain of mycolplasma was isolated from hamsters. M. pulmonis was obtained from rats but not from mice proceeded from other two conventional animal houses. Mycoplasma infection rate could not be established in these facilities because rats and mice were specially selected, as usually is to search mycoplasmas, based on their origin and symptoms. The authors suggest that mycoplasma investigation nust be permanent in any animal house rearing rodents. Mycoplasma infection rate must be established with a representative sampling not including only sick animals.
Mostrar más [+] Menos [-]Ratos e camundongos de três biotérios com e um sem barreiras microbianas foram bacteriologicamente estudados quanto à presença de micoplasma, através da perfusão de pulmão com lavado traqueobrônquico e lavado de ouvido. Caracterizou-se a presença destas bactérias pela formação de colônias em "ovo frito", coloração de Dienes, resistência à digitonina, catabolismo da glicose, hidrólise da arginina, redução do tetrazólio e produção de filme e manchas. A identificação das cepas isoladas foi através da inibição de crescimento. No biotério com barreiras microbianas, os micoplasmas não foram detectados. Entretanto, isolou-se Mycoplasma pulmonis e Mycoplasma arthritidis em biotérios sem barreiras. Nas instalações sem barreiras microbianas com amostragem representativa, detectou-se M. pulmonis em 20% dos camundongos Swiss, 14,28% na linhagem C57B1/6J e em 83,78% na amostragem dos ratos. Encontrou-se M. arthritidis em 5,4% dos ratos, através da lavagem de ouvido. Ambas as espécies estavam presentes em 2,7% dos ratos. Os anti-soros utilizados não identificaram uma cepa isolada de hamster. M. pulmonis foi identificado em ratos de um grupo de animais procedentes de outros 2 biotérios. A taxa de infecção por micoplasma não pôde ser estabelecida porque os ratos e camundongos foram especialmente selecionados para a pesquisa de micoplasma devido a sua origem a aspectos clínicos. Os autores sugerem que a pesquisa de micoplasma em animais de laboratório seja freqüente, com amostragem representativa e com a identificação destes microrganismos para o aprimoramento de seu controle.
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Este registro bibliográfico ha sido proporcionado por Universidade de São Paulo