Clinical biochemistry of rescued Magellanic Penguins (Spheniscus magellanicus): serum or heparinized plasma?
2019
Morais, J. | Volpato, J. | Costa, A. | Kolesnikovas, C. | Souza, M. | Saito, M.
Portugués. RESUMO Nos últimos anos, um número crescente de pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) debilitados vem sendo resgatado e encaminhado aos centros de reabilitação do litoral sul do Brasil para cuidados clínicos e posterior avaliação de reintrodução. Este trabalho teve como objetivo comparar a viabilidade do plasma heparinizado com a do soro para análises bioquímicas, em condições de reabilitação. Amostras de sangue de 31 pinguins de resgate fisicamente saudáveis foram processadas em amostras pareadas de soro e plasma heparinizado, e 12 parâmetros bioquímicos foram analisados: alanina aminotransferase (ALT), fosfatase alcalina (ALP), aspartato aminotransferase (AST), colesterol (CHOL), creatina quinase (CK), gamaglutamil transpeptidase (GGT), glicose (GLU), lactato desidrogenase (LDH), proteínas totais (TP), triglicérides (TG), ureia (UR) e ácido úrico (UA). Os resultados mostraram que seis amostras pareadas apresentaram sinais visuais de hemólise (escore hemolítico visual≥1), das quais quatro ocorreram exclusivamente no soro. Observaram-se diferenças significativas (P≤0,5) entre os tipos de amostra em CHOL (3%), GLU (6%) e TG (52%), sendo apenas TG considerado clinicamente relevante (>10%). Todos os resultados de médias e medianas situaram-se dentro dos intervalos de referência disponíveis fornecidos pela Associação de Zoológicos e Aquários (AZA). Como conclusão, verificou-se que o plasma heparinizado é uma amostra viável para a bioquímica clínica de pinguins-de-magalhães de resgate, produzindo resultados compatíveis com os do soro. Além disso, a adoção dessa prática favorece uma recuperação mais rápida dos animais, ao diminuir o volume de sangue amostrado, e otimiza os recursos materiais, ao permitir o aproveitamento do mesmo tubo de colheita de hematologia.
Mostrar más [+] Menos [-]Inglés. ABSTRACT In the last few years, an increasing number of debilitated Magellanic penguins (Spheniscus magellanicus) has been rescued and taken to rehabilitation centers on Brazil’s southern coast to be clinically treated and evaluated for re-introduction. This work aims to compare the viability of heparinized plasma with the viability of serum for biochemistry analyses under rehabilitation conditions. Blood sampled from 31 physically healthy rescued penguins was processed into serum/plasma-paired samples and analyzed for 12 biochemical parameters: alanine aminotransferase (ALT), alkaline phosphatase (ALP), aspartate aminotransferase (AST), cholesterol (CHOL), creatine kinase (CK), gamma-glutamyl transpeptidase (GGT), glucose, (GLU) lactate dehydrogenase (LDH), total proteins (TP), triglycerides (TG), urea (UR), and uric acid (UA).The results showed that six paired samples presented visual signs of hemolysis (visual hemolytic score≥1), four of which occurred exclusively in the serum counterpart. Significant differences (P≤ 0.5) between sample types were found for CHOL (3%), GLU (6%) and TG (52%). Only TG was considered clinically relevant (>10%). All mean/median results fell within the available reference intervals by the Association of Zoos and Aquariums (Penguin, 2014). In conclusion, we verified that heparinized plasma is a viable sample for the clinical biochemistry of rescued Magellanic penguins as it yields compatible results with serum, while providing practical benefits. The adoption of this practice favors a faster bird recovery, by minimizing blood sampling volume, and optimizes material resources, allowing use of the same collector tube as for hematology.
Mostrar más [+] Menos [-]Palabras clave de AGROVOC
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