Síndrome de apneia obstrutiva do sono e obesidade
2004
Fernandes, Maria João Araújo | Pereira, Isabel Alves
Contém um relatório de estágio realizado na Unidade de Nutrição do Hospital Geral de Santo António do Porto e no Boavista Futebol Clube, no âmbito da licenciatura em Ciências da Nutrição pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto. O exemplar do relatório de estágio existe apenas em formato papel e está disponível para consulta na Biblioteca da FCNAUP
Mostrar más [+] Menos [-]Tese de licenciatura em Ciências da Nutrição apresentada à Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto
Mostrar más [+] Menos [-]Resumo da tese: A prevalência da síndrome de apneia obstrutiva do sono em indivídos obesos, e a prevalência de obesidade nesta síndrome são muito elevadas. A fisiopatologia da SAOS está intemamente associada à obesidade. Os aspectos anatómicos e funcionais da faringe, a actividade simpática, a obesidade visceral e a leptina parecem interagir no desenvolvimento da SAOS em obesos. Por sua vez a SAOS pode conduzir ao aumento de peso através da sonolência diurna e alterações metabólicas. Os profissionais de saúde devem estar atentos a alterações neurocognitivas, psiquiátricas e sintomas não especificos, potencialmente provocadas pela SAOS, em doentes que podem desconhecer a sua perturbação do sono. O exame fisico e os sintomas referidos pelos doentes podem contribuir para a suspeita da SAOS, sendo a polissonigrafia o gold standard para o seu diagnóstico. A SAOS e a obesidade parecem interagir, através de mecanismos complexos, na patogénese e progressão de diversas doenças, afectando principalmente o sístema cardiovascular. Na verdade, situações patológicas tradicionalmente atribuidas à obesidade, podem estar intrinsecamente associadas à SAOS não diagnosticada em indivídos obesos. A perda de peso é fundamental no tratamento de doentes obesos com SAOS, e mesmo ligeiras perdas de peso parecem estar assiciadas a melhorias significativas desta síndrome. Apesar de não ser curativo o tratamento com pressão positiva continua nas vias aéreas é eficaz. Em casos especificos a SAOS pode ser tratada com cirugias craniofaciais ou das vias aéreas superiores.
Mostrar más [+] Menos [-]Palabras clave de AGROVOC
Información bibliográfica
Este registro bibliográfico ha sido proporcionado por Universidade do Porto