Clusters espaciais de “agriculturalização” no meio rural de alguns estados brasileiros
2020
Alysson Luiz Stege | Carlos José Caetano Bacha
Resumo: O meio rural brasileiro tem se caracterizado, em especial nas últimas quatro décadas, pela diminuição da sua população, diminuição do total de pessoas ocupadas na agropecuária e pelo crescimento de atividades não agrícolas. No entanto, esses processos não são homogêneos entre os estados brasileiros, parecendo haver regiões ainda mais agrícolas do que outras. Neste contexto, o presente artigo tem como objetivo propor e estimar, usando a análise fatorial, um indicador de intensidade das atividades agrícolas (chamado de indicador de “agriculturalização”), além de apresentar a distribuição espacial deste indicador. Para tanto, utiliza-se a análise exploratória de dados espaciais considerando os estados Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás, tomando-se como referência os anos de 2000 e 2010. Esses estados foram escolhidos pela sua proximidade física, pela sua importância na agropecuária nacional e por compartilharem atividades agropecuárias similares. Diagnosticou-se a presença de aglomerações espaciais do tipo Alto-Alto para o indicador de “agriculturalização”. Essas aglomerações espaciais podem ser explicadas pela presença dos complexos agroindustriais existentes em tais regiões e pelo próprio efeito espacial do transbordamento da atividade agrícola.
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