Degradabilidade ruminal de camas de frangos pela técnica dos sacos de náilon in situ com bovinos
1998
Laércio Melotti | Carlos de Sousa Lucci | Sérgio Carlo Franco Morgullis | Ari Luiz de Castro | Paulo Henrique Mazza Rodrigues
Avaliou-se a degradabilidade ruminal da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO) e proteína bruta (PB) de camas de frangos tendo como substrato cascas de arroz, cascas de amendoim e sabugo de milho, através da técnica de sacos de náilon in situ em bovinos dotados de fístulas permanentes de rúmen alimentados com silagem de milho e cama de frangos. O delineamento estatístico foi o de blocos ao acaso, com repetição dentro dos blocos, e os resultados obtidos foram: a degradabilidade efetiva da MS (calculada para taxa de passagem de 0,02) da cama de cascas de amendoim (70,07%) igualou a degradabilidade da cama de sabugo de milho (67,42%) e ambas superaram (p<0,05) a da cama de cascas de arroz (60,68%), sendo estes achados semelhantes para a MO (cama de cascas de amendoim: 67,66%; sabugo de milho: 67,43%; cascas de arroz: 60,74%). Para a PB, a degradabilidade efetiva da cama de sabugo de milho (78,39%) foi significativamente menor (p<0,05) quando comparada às camas de cascas de amendoim (83,23%) ou cascas de arroz (83,97%). A casca de amendoim igualou o sabugo de milho, material considerado de boa qualidade na confecção de camas de frangos para utilização na alimentação animal (ruminantes), e superou a casca de arroz.
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