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Sincronização de estro e dinâmica folicular de éguas Crioulas submetidas a tratamentos com norgestomet, acetato de melengestrol e altrenogest
2001
Henry Berger de Almeida | Wilson Gonçalves Viana | Rubens Paes de Arruda | Cláudio Alvarenga de Oliveira
21 éguas da raça Crioula em idade reprodutiva foram divididas em 3 grupos (I, II e III) de 7 animais; animais do grupo I receberam injeção intramuscular única de 3 mg de norgestomet e 5 mg de valerato de estradiol e implante subcutâneo de norgestomet na tábua do pescoço por 9 dias; animais do grupo II receberam injeção intramuscular única de 5 mg de estradiol 17-beta e 0,5 mg de acetato de melengestrol via oral/animal durante 9 dias; éguas do grupo III receberam 0,045 mg/kg PV de altrenogest via oral por 9 dias. À suspensão do tratamento com progestágenos, todas as éguas dos 3 grupos receberam dose luteolítica de luprosteol e 3.000 UI de hCG quando seus folículos dominantes apresentaram características pré-ovulatórias detectadas ultra-sonograficamente. Todas as éguas foram submetidas à avaliação ultra-sonográfica diária objetivando-se a análise retrospectiva do maior folículo e do segundo maior folículo, sendo cobertas próximo ao momento da ovulação por garanhões andrologicamente testados. Não houve supressão do desenvolvimento folicular para o grupo II (MGA). O maior grau de sincronização observado nos grupos I e III foi, respectivamente, de 85,71% e 66,70% no 5º dia após a administração do luprosteol (p >; 0,05). A porcentagem de supressão de manifestação de estro nos grupos I e III foi, respectivamente, de 85,71% e 100% (p >; 0,05), com porcentagem de respostas em estro pós PG de 85,71% para o grupo I e 85,71% para o grupo III (p >; 0,05). As taxas de prenhez observadas foram de 100% (I) e 85,71% (III) (p >; 0,05). Os resultados foram baseados no número de éguas que responderam à sincronização. Os intervalos PGF2alfa-estro, PGF2alfa7-hCG, hCG-ovulação e PGF2alfa-ovulação para os grupos I e III foram de 4,5 ± 0,80 e 4,2 ± 0,8 (p >; 0,05), 8,0 ± 1,41 e 6,17 ± 0,6 (p >; 0,05), 1,5 ± 0,22 e 2,28 ± 0,28 (p >; 0,05) e 9,8 ± 1,02 e 8,6 ± 1,32 dias (p >; 0,05) respectivamente. Os resultados indicam a comprovação da eficiência dos sistemas de sincronização de estros com implante de norgestomet e administração oral de altrenogest, havendo tendência de maior grau de sincronização para o sistema norgestomet, sem diferenças significativas no tocante aos índices reprodutivos e dados de dinâmica folicular, com exceção do menor diâmetro dos folículos dominantes observados e da ocorrência de apenas uma onda folicular maior para ciclos suprimidos pelo regime progestágeno-estradiol.
Mostrar más [+] Menos [-]Relações entre as características intervalo desmame-cio, duração do cio e momento da ovulação diagnosticado pela ultra-sonografia em fêmeas da espécie suína
1999
Carlos Henrique Cabral Viana | Paulo Roberto Souza da Silveira | Anibal SantAnna Moretti | Paulo Henrique Mazza Rodrigues
Estudaram-se as relações entre o intervalo desmame-cio (IDC), a duração do cio (DC) e o momento da ovulação (MO). Foram observadas 236 fêmeas para a obtenção dos dados de IDC e DC, as quais eram testadas para o diagnóstico de cio 4 vezes ao dia, na presença do macho. A ovulação foi diagnosticada em 77 fêmeas, pela ultra-sonografia, por via transcutânea, em 3 exames diários com 8 horas de intervalo. Houve correlação negativa entre intervalo desmame-cio e duração do cio (r=-0,4657; p=0,0001) e entre intervalo desmame-cio e momento da ovulação (r=-0,3955; p=0,0004), no entanto, não houve correlação entre duração do cio e momento da ovulação (r=0,2201; p=0,0578). A porcentagem de fêmeas que ovularam entre 0 e 24, 24 e 48, 48 e 72 e acima de 72 horas após o início do cio foi de, respectivamente, 0%, 58,4%, 37,5% e 4,2% para o IDC de 3 dias, 3,2%, 67,7%, 29,2% e 0% para o IDC de 4 dias, 0%, 91,6%, 8,3% e 0% para o IDC de 5 dias e 10%, 90%, 0% e 0% para o IDC de 6 e 7 dias. Nestas condições, o IDC não se mostrou uma referência confiável para ser utilizado como um preditor do momento ideal da inseminação. No entanto, o conhecimento das características IDC, DC e MO dentro de cada rebanho ajuda a apontar falhas e elaborar programas eficientes de IA.
Mostrar más [+] Menos [-]Sincronização do estro em fêmeas bovinas da raça Nelore (Bos taurus indicus) com o uso de acetato de melengestrol associado ou não à prostaglandina F2alfa
1999
Katia Mizuta | Ed Hoffmann Madureira
Este trabalho foi realizado para determinar a eficácia do acetato de melengestrol (MGA) associado ou não à prostaglandina F2alfa (PG), na sincronização do estro em fêmeas zebuínas da raça Nelore (Bos taurus indicus). Foram utilizadas 548 vacas e novilhas distribuídas, segundo idade, condição corporal, sexo do bezerro e dias pós-parto, em três grupos. Grupo controle (n = 119): os animais deste grupo receberam suplemento mineral protéico sem o MGA. Grupo MGA (n = 219): receberam 0,5 mg MGA/cabeça/dia durante 14 dias. Grupo MGA/PG (n = 210): receberam 0,5 mg MGA/cabeça/dia durante 14 dias e uma dose de 25 mg de PG (IM), no 17º dia após o último dia de ingestão do MGA. A inseminação artificial (IA) ocorreu 12 h após a detecção do estro. Ambos os tratamentos para sincronização do estro realizados, neste experimento, foram eficazes para se aumentarem as taxas de prenhez, nos dois primeiros períodos de avaliação da estação de monta, dos animais tratados em relação aos não-tratados (grupo MGA = 27,40%; MGA/PG = 31,90% vs controle = 17,65%). Quanto a este aspecto, a aplicação de PG proporcionou maior número de animais em estro, nos primeiros 5 dias de estação de monta, o que facilitou sobremaneira a utilização da IA.
Mostrar más [+] Menos [-]Estrous characterization in cross-bred heifers (Bos taurus indicus x Bos taurus taurus) by radiotelemetry | Caracterização do estro de novilhas cruzadas (Bos taurus indicus x Bos taurus taurus) por radiotelemetria
2006
Claudia Maria Bertan | Mario Binelli | Ed Hoffmann Madureira
Although artificial insemination (AI) has countless advantages, in Brazil this technique is performed in only 7% of beef cattle. Failures on estrous detection are the main limiting factor to the success of this technique. An electronical system, based on radiotelemetry, was developed for estrous detection. This system provides day, hour and service length. The present study aimed to evaluate by radiotelemetry system the behavioral characteristics of the estrous of crossbred heifers (Bos taurus taurus x Bos taurus indicus) raised at pasture regimen in southwest region of Brazil. The hypothesis is that estrous lenght and service frequency are variable among females and that most of services occur at nocturnal period. For estrous synchronization, heifers received 0,5mg of MGA/animal/day, once a day during 8 days, and 15mg of luprostiol (PG), IM, at the last day of MGA treatment. Estrous were registered in a radiotelemetry system, denominated “Heat-Watch”, during a 120 hours period after PG injection. The mean of estrous length was 10,4 + 5,7 hours (ranging from 45 minutes to 22,7 hours). The mean of number of services was 26,2 + 13,6 (ranging from 3 to 81 services). The mean of services length was 2,7 + 0,3 seconds. Dransfield et al.4 classified the estrous in short (< 7 hours) and long (>; 7 hours) length and low (< 1,5 services/hour) and high (>; 1,5 services/hour) intensity. There was a higher incidence of long length when compared to short lenght (72,8% vs. 27,2%; P<0,05) and higher incidence of high intensity estrous when compared to that of low intensity (70,2% vs. 29,8%; P<0,05). The mean of services at day period (7:00 AM to 7:00 PM) was 10,0 + 9,7 and at night period was 13,0 + 12,4 (7:00 PM to 7:00 AM). Effect of period on services number was not observed (P=0,08). In the present study it was confirmed the hypothesis that estrous behavior is extremely variable among females, however, the hypothesis that most services occur at night period was not confirmed. | Embora a técnica de inseminação artificial (IA) apresente inúmeras vantagens, no Brasil é empregada em apenas 7% das fêmeas de corte. Falhas na detecção de estros constituem o principal fator limitante para a obtenção de êxito no emprego da técnica. Um sistema eletrônico, que se baseia na radiotelemetria, foi desenvolvido para a detecção de estros. Este sistema fornece o registro da data, horário e duração das montas ocorridas. O presente estudo teve como objetivo avaliar, pelo sistema de radiotelemetria, as características comportamentais de estro em novilhas cruzadas de corte (Bos taurus taurus x Bos taurus indicus), criadas em regime extensivo, na região sudoeste do Brasil. A hipótese testada foi que a duração dos estros e o número de montas são bastante variáveis entre as fêmeas e que a maioria das montas ocorre no período noturno. Para a sincronização dos estros as novilhas receberam 0,5mg de MGA/cabeça/dia, uma vez ao dia, durante 8 dias, e uma injeção de 15mg de luprostiol (PG) via IM no último dia da ingestão de MGA. Os estros foram registrados pelo sistema de radiotelemetria "Heat-Watch", durante um período de até 120 horas após a aplicação de PG. A duração média dos estros foi de 10,4 + 5,7 horas, duração que variou de 45 minutos a 22,7 horas. O número médio de montas foi de 26,2 + 13,6 e variou de 3 a 81 montas. A duração média das montas foi de 2,7 + 0,3 segundos. Dransfield et al.¹ classificaram os estros em curta (< 7 horas) e longa (>; 7 horas) duração e baixa (< 1,5 montas/hora) e alta (>; 1,5 montas/hora) intensidade. Houve uma maior incidência dos estros de longa duração quando comparados aos de curta duração (72,8% vs. 27,2%; P<0,05) e uma maior incidência dos estros de alta intensidade quando comparados aos de baixa intensidade (70,2% vs. 29,8%; P<0,05). A média geral de montas diurnas foi de 10,0 + 9,7 (das 7:00 às 19:00 horas) e de montas noturnas de 13,0 + 12,4 (das 19:00 às 7:00 horas), sendo que não foi observado efeito de período do dia no número de montas (P=0,08). No presente estudo confirmou-se a hipótese de que o comportamento de estro é extremamente variável entre as fêmeas, mas não a de que a maioria das montas ocorre no período noturno.
Mostrar más [+] Menos [-]Estrus synchronization and follicular dynamics of Crioulo mares by norgestomet, melengestrol acetate and altrenogest treatments | Sincronização de estro e dinâmica folicular de éguas Crioulas submetidas a tratamentos com norgestomet, acetato de melengestrol e altrenogest
2001
Henry Berger de Almeida | Wilson Gonçalves Viana | Rubens Paes de Arruda | Cláudio Alvarenga de Oliveira
21 Crioulo mares on reproductive age were grouped into 3 groups (I, II e III) with 7 animals each; group I was treated with unique 3 mg norgestomet + 5 mg estradiol valerate intramuscular injection and a subcutaneous implant of norgestomet during 9 days; group II received unique 5 mg of 17-beta estradiol intramuscular injection and 0,5 mg of melengestrol acetate given orally during 9 days; group III consisted on mares given 0,045 mg/kg altrenogest orally during 9 days. At progestogen treatment removal (9th. day), all mares from the 3 groups received luteolytic dose of luprosteol and 3.000 UI of hCG when dominant follicle was ultrasonographically detected in ovulatory conditions . All mares were daily evaluated by rectal palpation and ultrasound examination for retrospectively measurement of the largest and second largest follicles, and mated by tested stallions closed to ovulation. Follicular development was not observed on group II (MGA). Considering 5 days post PGF2a-analogue administration, synchronization rates for groups I and III were, respectively, 85.71% and 66.70% (p >; 0.05). Porcentage of oestrus supression for these groups were, respectively, 85.71% and 100.00% (p >; 0.05). Pregnancy rate was not significantly different between the two groups (I, 100% and II, 85.71%; p >; 0.05). Results were based on mares showing response to the synchronization regimen. PGF2alpha-oestrus, PGF2alpha-hCG, hCG-ovulation and PGF2alpha-ovulation intervals for groups I and III were 4.5 ± 0.80 and 4.2 ± 0.8 (p >; 0.05), 8.0 ± 1.41 and 6.17 ± 0.6 (p >; 0.05), 1.5 ± 0.22 and 2.28 ± 0.28 (p >; 0.05) and 9,8 ± 1,02 and 8,6 ± 1,32 (p >; 0.05) days respectively. The results prove the eficiency of oestrus synchronization regimens by norgestomet implant and oral administration of altrenogest, with tendency to higher synchronization rate to norgestomet system, although no significantly diferences were observed concerning to reproductive parameters and follicular dynamics data, with exception to the minor largest diameter of dominant follicles and ocurrence of only one major wave for supressed cycles by progestogen-estradiol regimen. | 21 éguas da raça Crioula em idade reprodutiva foram divididas em 3 grupos (I, II e III) de 7 animais; animais do grupo I receberam injeção intramuscular única de 3 mg de norgestomet e 5 mg de valerato de estradiol e implante subcutâneo de norgestomet na tábua do pescoço por 9 dias; animais do grupo II receberam injeção intramuscular única de 5 mg de estradiol 17-beta e 0,5 mg de acetato de melengestrol via oral/animal durante 9 dias; éguas do grupo III receberam 0,045 mg/kg PV de altrenogest via oral por 9 dias. À suspensão do tratamento com progestágenos, todas as éguas dos 3 grupos receberam dose luteolítica de luprosteol e 3.000 UI de hCG quando seus folículos dominantes apresentaram características pré-ovulatórias detectadas ultra-sonograficamente. Todas as éguas foram submetidas à avaliação ultra-sonográfica diária objetivando-se a análise retrospectiva do maior folículo e do segundo maior folículo, sendo cobertas próximo ao momento da ovulação por garanhões andrologicamente testados. Não houve supressão do desenvolvimento folicular para o grupo II (MGA). O maior grau de sincronização observado nos grupos I e III foi, respectivamente, de 85,71% e 66,70% no 5º dia após a administração do luprosteol (p >; 0,05). A porcentagem de supressão de manifestação de estro nos grupos I e III foi, respectivamente, de 85,71% e 100% (p >; 0,05), com porcentagem de respostas em estro pós PG de 85,71% para o grupo I e 85,71% para o grupo III (p >; 0,05). As taxas de prenhez observadas foram de 100% (I) e 85,71% (III) (p >; 0,05). Os resultados foram baseados no número de éguas que responderam à sincronização. Os intervalos PGF2alfa-estro, PGF2alfa7-hCG, hCG-ovulação e PGF2alfa-ovulação para os grupos I e III foram de 4,5 ± 0,80 e 4,2 ± 0,8 (p >; 0,05), 8,0 ± 1,41 e 6,17 ± 0,6 (p >; 0,05), 1,5 ± 0,22 e 2,28 ± 0,28 (p >; 0,05) e 9,8 ± 1,02 e 8,6 ± 1,32 dias (p >; 0,05) respectivamente. Os resultados indicam a comprovação da eficiência dos sistemas de sincronização de estros com implante de norgestomet e administração oral de altrenogest, havendo tendência de maior grau de sincronização para o sistema norgestomet, sem diferenças significativas no tocante aos índices reprodutivos e dados de dinâmica folicular, com exceção do menor diâmetro dos folículos dominantes observados e da ocorrência de apenas uma onda folicular maior para ciclos suprimidos pelo regime progestágeno-estradiol.
Mostrar más [+] Menos [-]Relationship among body condition at parturition, decrease of backfat thickness and weight during the lactation and the interval from weaning to oestrus of sows | Relação entre a condição corporal na época do parto, a diminuição de espessura de toucinho e de peso corporal durante a lactação e o intervalo desmama-cio em fêmeas suínas
2000
Roberto Maurício Carvalho Guedes | Raimundo Hilton Girão Nogueira
The main objectives of this study were to verify the relationship among body condition at parturition, decrease of backfat thickness and weight during the lactation and the interval from weaning to oestrus of sows. It was performed with 10 gilts and 10 fifth, sixth and seventh parity Camborough sows. The average breeding age and weight of the gilts were respectively 231 days and 149.5 kg. During lactation all females were fed a wet diet (3.34 Mcal/kg, 17% CP), ad libitum. The average daily food consumption was 5.233 for gilts and 5.721 kg for multiparous sows. Ultrasonic measurements of backfat at the P2 site were recorded on day 6 before and days 2, 7, 14, 21 and 25 after parturition. Body weight was recorded on the same dates, except the day before parturition. Sows were divided into 2 groups according to their backfat thickness 6 days before parturition. Sows with a backfat thickness of 16 mm or less were assigned to the L-group, while those with a backfat thickness more than 16 mm were assigned to the H-group. After weaning, the interval from weaning to oestrus was recorded. The percentage of total weight loss during lactation was slightly higher (not significant) in the H-group (-4.26%) than in the L-group (-2.64%). The percentage of backfat thickness decreased in both groups from 6 days before parturition until day 25 of lactation, but the decrease was highest in the H-group (p < 0.03). The weaning-oestrus interval did not differ significantly between the 2 groups. In conclusion: there was no correlation between percentage of weight loss (total) and weaning to oestrus interval, or percentage of backfat thickness loss (total or by periods) and weaning-oestrus interval, or percentage of weight loss (total or by periods) and percentage of backfat thickness loss (total or by periods). On the other hand, there was a significant positive correlation between weaning-oestrus interval and percentage of weight loss during the third week of lactation. | Este trabalho teve como objetivo verificar a relação entre a condição corporal na época do parto, a diminuição da espessura de toucinho e de peso corporal durante a lactação e o intervalo desmama-cio em fêmeas suínas. Vinte porcas Camborough, sendo 10 marrãs e 10 porcas adultas com a ordem de parto variando entre o 5º, 6º e 7º partos, foram divididas em dois grupos experimentais seis dias antes do parto previsto. A média de idade e de peso das marrãs por ocasião da cobertura foi de 231 dias e 149,5 kg, respectivamente. Durante a lactação, os animais foram alimentados com ração lactação molhada, à vontade (3,34 Mcal/kg e 17% PB). O consumo médio de ração foi de 5,233 kg para as marrãs e de 5,721 kg para as porcas. O grupo-H constituído de 11 fêmeas com espessura de toucinho sobre o ponto P2 superior a 16 mm, e o grupo-L de 9 fêmeas com espessura de toucinho igual ou inferior a 16 mm. As mensurações de espessura do toucinho sobre o ponto P2 foram feitas 6 dias antes do parto e 2, 7, 14, 21 e 25 dias após o parto. O peso corporal foi mensurado nas mesmas datas, com exceção da data antes do parto. Foi observado o intervalo desmama-cio de cada animal. A porcentagem de perda de peso durante a lactação foi ligeiramente maior (não-significativa) no grupo-H (-4,26%) do que no grupo-L (-2,64%). A porcentagem total de espessura de toucinho diminuiu nos dois grupos, entretanto foi maior no grupo-H (p < 0,03). O intervalo desmama-cio não diferiu entre os dois grupos. Não se observou correlação entre a porcentagem total de diminuição de peso e o intervalo desmama-cio, ou entre a porcentagem de diminuição de espessura de toucinho (total e por períodos) e o intervalo desmama-cio, ou entre a porcentagem de diminuição de peso (total e por períodos) e a porcentagem de diminuição de espessura de toucinho (total e por períodos) Entretanto, existiu correlação positiva entre o intervalo desmama-cio e a porcentagem de diminuição de peso na terceira semana de lactação.
Mostrar más [+] Menos [-]Relação entre a condição corporal na época do parto, a diminuição de espessura de toucinho e de peso corporal durante a lactação e o intervalo desmama-cio em fêmeas suínas
2000
Roberto Maurício Carvalho Guedes | Raimundo Hilton Girão Nogueira
Este trabalho teve como objetivo verificar a relação entre a condição corporal na época do parto, a diminuição da espessura de toucinho e de peso corporal durante a lactação e o intervalo desmama-cio em fêmeas suínas. Vinte porcas Camborough, sendo 10 marrãs e 10 porcas adultas com a ordem de parto variando entre o 5º, 6º e 7º partos, foram divididas em dois grupos experimentais seis dias antes do parto previsto. A média de idade e de peso das marrãs por ocasião da cobertura foi de 231 dias e 149,5 kg, respectivamente. Durante a lactação, os animais foram alimentados com ração lactação molhada, à vontade (3,34 Mcal/kg e 17% PB). O consumo médio de ração foi de 5,233 kg para as marrãs e de 5,721 kg para as porcas. O grupo-H constituído de 11 fêmeas com espessura de toucinho sobre o ponto P2 superior a 16 mm, e o grupo-L de 9 fêmeas com espessura de toucinho igual ou inferior a 16 mm. As mensurações de espessura do toucinho sobre o ponto P2 foram feitas 6 dias antes do parto e 2, 7, 14, 21 e 25 dias após o parto. O peso corporal foi mensurado nas mesmas datas, com exceção da data antes do parto. Foi observado o intervalo desmama-cio de cada animal. A porcentagem de perda de peso durante a lactação foi ligeiramente maior (não-significativa) no grupo-H (-4,26%) do que no grupo-L (-2,64%). A porcentagem total de espessura de toucinho diminuiu nos dois grupos, entretanto foi maior no grupo-H (p < 0,03). O intervalo desmama-cio não diferiu entre os dois grupos. Não se observou correlação entre a porcentagem total de diminuição de peso e o intervalo desmama-cio, ou entre a porcentagem de diminuição de espessura de toucinho (total e por períodos) e o intervalo desmama-cio, ou entre a porcentagem de diminuição de peso (total e por períodos) e a porcentagem de diminuição de espessura de toucinho (total e por períodos) Entretanto, existiu correlação positiva entre o intervalo desmama-cio e a porcentagem de diminuição de peso na terceira semana de lactação.
Mostrar más [+] Menos [-]Relationships between the characteristics weaning-to-estrus interval, estrus duration and moment of ovulation by ultrasonography in sows | Relações entre as características intervalo desmame-cio, duração do cio e momento da ovulação diagnosticado pela ultra-sonografia em fêmeas da espécie suína
1999
Carlos Henrique Cabral Viana | Paulo Roberto Souza da Silveira | Anibal SantAnna Moretti | Paulo Henrique Mazza Rodrigues
Relationships between weaning-to-estrus interval (WEI), duration of estrus (DE) and moment of ovulation (MO) were studied. A total of 236 sows were observed to record the data of WEI and DE, which were tested by back pressure 4 times a day, in the presence of a boar. The ovulation was diagnosed in 77 sows, by transcutaneous ultrasonography, 3 times a day at 8-hour interval. There was negative correlation between WEI and DE (r=-0.4657; p=0.0001) and between WEI and MO (r=-0.3955; p=0.0004), however, there was no correlation between DE and MO (r=0.2201; p=0.0578). The percentage of females that ovulated between 0 to 24, 24 to 48, 48 to 72 and over 72 hours after the onset of estrus was, respectively, 0%, 58.4%, 37.5% and 4.2% to WEI of 3 days, 3.2%, 67.7%, 29.2% and 0% to WEI of 4 days, 0%, 91.6%, 8.3% e 0% to WEI of 5 days and 10%, 90%, 0% and 0% to WEI of 6 and 7 days. In these conditions, the WEI was not a good reference to be utilized as a predictor of ideal moment of insemination. However, the information about the characteristics WEI, DE and MO within each herd help to point the mistakes and to develop AI programs. | Estudaram-se as relações entre o intervalo desmame-cio (IDC), a duração do cio (DC) e o momento da ovulação (MO). Foram observadas 236 fêmeas para a obtenção dos dados de IDC e DC, as quais eram testadas para o diagnóstico de cio 4 vezes ao dia, na presença do macho. A ovulação foi diagnosticada em 77 fêmeas, pela ultra-sonografia, por via transcutânea, em 3 exames diários com 8 horas de intervalo. Houve correlação negativa entre intervalo desmame-cio e duração do cio (r=-0,4657; p=0,0001) e entre intervalo desmame-cio e momento da ovulação (r=-0,3955; p=0,0004), no entanto, não houve correlação entre duração do cio e momento da ovulação (r=0,2201; p=0,0578). A porcentagem de fêmeas que ovularam entre 0 e 24, 24 e 48, 48 e 72 e acima de 72 horas após o início do cio foi de, respectivamente, 0%, 58,4%, 37,5% e 4,2% para o IDC de 3 dias, 3,2%, 67,7%, 29,2% e 0% para o IDC de 4 dias, 0%, 91,6%, 8,3% e 0% para o IDC de 5 dias e 10%, 90%, 0% e 0% para o IDC de 6 e 7 dias. Nestas condições, o IDC não se mostrou uma referência confiável para ser utilizado como um preditor do momento ideal da inseminação. No entanto, o conhecimento das características IDC, DC e MO dentro de cada rebanho ajuda a apontar falhas e elaborar programas eficientes de IA.
Mostrar más [+] Menos [-]Caracterização do estro de novilhas cruzadas (Bos taurus indicus x Bos taurus taurus) por radiotelemetria
2006
Claudia Maria Bertan | Mario Binelli | Ed Hoffmann Madureira
Embora a técnica de inseminação artificial (IA) apresente inúmeras vantagens, no Brasil é empregada em apenas 7% das fêmeas de corte. Falhas na detecção de estros constituem o principal fator limitante para a obtenção de êxito no emprego da técnica. Um sistema eletrônico, que se baseia na radiotelemetria, foi desenvolvido para a detecção de estros. Este sistema fornece o registro da data, horário e duração das montas ocorridas. O presente estudo teve como objetivo avaliar, pelo sistema de radiotelemetria, as características comportamentais de estro em novilhas cruzadas de corte (Bos taurus taurus x Bos taurus indicus), criadas em regime extensivo, na região sudoeste do Brasil. A hipótese testada foi que a duração dos estros e o número de montas são bastante variáveis entre as fêmeas e que a maioria das montas ocorre no período noturno. Para a sincronização dos estros as novilhas receberam 0,5mg de MGA/cabeça/dia, uma vez ao dia, durante 8 dias, e uma injeção de 15mg de luprostiol (PG) via IM no último dia da ingestão de MGA. Os estros foram registrados pelo sistema de radiotelemetria "Heat-Watch", durante um período de até 120 horas após a aplicação de PG. A duração média dos estros foi de 10,4 + 5,7 horas, duração que variou de 45 minutos a 22,7 horas. O número médio de montas foi de 26,2 + 13,6 e variou de 3 a 81 montas. A duração média das montas foi de 2,7 + 0,3 segundos. Dransfield et al.¹ classificaram os estros em curta (< 7 horas) e longa (>; 7 horas) duração e baixa (< 1,5 montas/hora) e alta (>; 1,5 montas/hora) intensidade. Houve uma maior incidência dos estros de longa duração quando comparados aos de curta duração (72,8% vs. 27,2%; P<0,05) e uma maior incidência dos estros de alta intensidade quando comparados aos de baixa intensidade (70,2% vs. 29,8%; P<0,05). A média geral de montas diurnas foi de 10,0 + 9,7 (das 7:00 às 19:00 horas) e de montas noturnas de 13,0 + 12,4 (das 19:00 às 7:00 horas), sendo que não foi observado efeito de período do dia no número de montas (P=0,08). No presente estudo confirmou-se a hipótese de que o comportamento de estro é extremamente variável entre as fêmeas, mas não a de que a maioria das montas ocorre no período noturno.
Mostrar más [+] Menos [-]Estrus synchronization in Nelore females (Bos taurus indicus) using melengestrol acetate with or without prostaglandin F2alpha | Sincronização do estro em fêmeas bovinas da raça Nelore (Bos taurus indicus) com o uso de acetato de melengestrol associado ou não à prostaglandina F2alfa
1999
Katia Mizuta | Ed Hoffmann Madureira
This study was conducted to determine the efficacy of melengestrol acetate (MGA) with or without prostaglandin F2alpha (PG) in synchronizing estrus in Zebu females (Nelore - Bos taurus indicus). Five hundred and forty-eight cows and heifers were allotted to one of three groups by age, body condition score, sex of calf and days postpartum. Group 1 served as a nonsynchronized control (n = 119) and cows were fed a protein mineral salt carrier without MGA, animals in group 2 (n = 219) were fed 0.5 mg MGA/head/day, for 14 days, and group 3 (n = 210) animals were fed 0.5 mg MGA/head/day for 14 days and were injected i.m. with 25 mg PG, 17 days after the last day of MGA feeding. Cows and heifers were artificially inseminated 12 h after the detection of estrus. The MGA/PG and MGA systems induced synchronized estrus and enabled more cows to become pregnant early in the breeding season compared with nonsynchronized control cows that were inseminated during spontaneous estrus (group 1 = 17.65% vs group 2 = 27.40%; group 3 = 31.90%). In this respect, PG injection caused a larger number of 5 day estrus responses in the MGA/PG group, greatly facilitating the use of AI. | Este trabalho foi realizado para determinar a eficácia do acetato de melengestrol (MGA) associado ou não à prostaglandina F2alfa (PG), na sincronização do estro em fêmeas zebuínas da raça Nelore (Bos taurus indicus). Foram utilizadas 548 vacas e novilhas distribuídas, segundo idade, condição corporal, sexo do bezerro e dias pós-parto, em três grupos. Grupo controle (n = 119): os animais deste grupo receberam suplemento mineral protéico sem o MGA. Grupo MGA (n = 219): receberam 0,5 mg MGA/cabeça/dia durante 14 dias. Grupo MGA/PG (n = 210): receberam 0,5 mg MGA/cabeça/dia durante 14 dias e uma dose de 25 mg de PG (IM), no 17º dia após o último dia de ingestão do MGA. A inseminação artificial (IA) ocorreu 12 h após a detecção do estro. Ambos os tratamentos para sincronização do estro realizados, neste experimento, foram eficazes para se aumentarem as taxas de prenhez, nos dois primeiros períodos de avaliação da estação de monta, dos animais tratados em relação aos não-tratados (grupo MGA = 27,40%; MGA/PG = 31,90% vs controle = 17,65%). Quanto a este aspecto, a aplicação de PG proporcionou maior número de animais em estro, nos primeiros 5 dias de estação de monta, o que facilitou sobremaneira a utilização da IA.
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