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Princípios da vacinação de cães e gatos em abrigos
2022
Lucas Galdioli | Karin Denise Botteon | Yasmin da Silva Gonçalves da Rocha | Michele Brugnerotto | Rita de Cassia Maria Garcia
Os abrigos de animais são locais com um alto risco de exposição às doenças infecciosas devido à alta densidade, à dinâmica populacional do abrigo e ao estresse a que os cães e gatos estão submetidos. O processo de imunização por meio das vacinas é um componente essencial no programa e prevenção e gestão de saúde e bem-estar para esses animais. Esta revisão tem como objetivo revisar as diretrizes sobre a vacinação de cães e gatos em ambientes de abrigos, ressaltando pontos de comparação com a realidade brasileira.
Mostrar más [+] Menos [-]Inibição da migração larval em tecidos de camundongos imunizados com antígenos de Toxocara vitulorum
2005
Silvia Helena Silvestre de Paula | Wilma Aparecida Starke-Buzetti | Maria Francisca Neves | Fabiano Pan Ferreira
Três grupos de camundongos foram imunizados com os seguintes antígenos de Toxocara vitulorum : fluido perientérico (Pe) do parasita adulto, antígenos extrato solúvel bruto (Ex) e excretor/secretor (ES) de larvas infectantes. Estes três grupos foram comparados com o grupo controle, não imunizado. Todos os grupos foram desafiados uma semana após a imunização com ovos infectantes deste parasita e necropsiados em três períodos diferentes após o desafio: sete horas, quatro dias e 30 dias pós-infecção. Realizou-se a contagem de ovos e de larvas nas fezes dos camundongos e o grupo imunizado com antígeno do fluído perientérico (Pe) foi o que eliminou a maior quantidade de larvas. Após a necropsia, realizou-se a retirada do intestino delgado, intestino grosso, fígado, pulmão, coração, cérebro e músculos (diafragma, língua e quadríceps femoral). Estes tecidos sofrearam digestão péptica e as larvas foram identificadas e contadas em cada um deles. O maior número de larvas foi encontrado no intestino grosso no período de sete horas após o desafio, em todos os grupos examinados, porém, este número foi significativamente inferior nos grupos imunizados. Com quatro dias após o desafio, as larvas concentravam-se, preferencialmente, no fígado e pulmões, e os grupos imunizados apresentaram uma quantidade muito menor de larvas, significativo para o fígado e pulmão em relação ao grupo controle. No período de 30 dias após o desafio, as larvas recuperadas no cérebro e no músculo, mesmo que em pequena quantidade, demonstraram capacidade de alcançar estes tecidos. A efetividade desta imunização baseou-se na redução do número de larvas de T. vitulorum no fígado no quarto dia pós-infecção em relação ao controle, que foi de 86%, 79% e 58% para o antígeno Ex, Pe e ES, respectivamente. O camundongo foi considerado um modelo apropriado para estudar a relação parasita-hospedeiro das infecções por T. vitulorum.
Mostrar más [+] Menos [-]Perfil da resposta imune humoral de bovinos após a revacinação com vacina anti-rábica inativada, preparada em células BHK contendo Hidróxido de Alumínio
1991
Fumio Honma Ito | José de Angelis Côrtes | Mark M. Rweyemamu | Ossamuro Umehara | Raul Medeiros Neto | Domingos de Lucca Neto | Mario Baltazar | Silvio Arruda Vasconcellos | Marcia Ester Parreira Vasconcellos
O fenômeno do consumo de antígeno, devido apresentação de anticorpos neutralizantes específicos para a raiva, em bovinos previamente vacinados e a sua possível interferência na resposta imunológica humoral, decorrente de revacinação, foi investigado em cinco bovinos mestiços azebuados, criados em condições de campo. A revacinação foi realizada 180 dias após a primeira aplicação, utilizando uma vacina comercial inativada, preparada em células BHK-21. As amostras de soros foram obtidas em intervalos sequenciais de 0 (zero), 24 , 72 horas, sete e 14 dias, em cada vacinação e foram submetidas à prova de neutralização em camundongos para a pesquisa de anticorpos. O título médio de anticorpos neutralizantes, encontrado para o momento imediatamente antes da primeira vacinação foi < 1:5, 24 e 72 horas após a vacinação foi < 1:6, 25; no sétimo dia pós-vacinação o valor médio foi de 1:144 ± 51; aos 14 dias pós-vacinação, 1:3.460 ± 1.329. Todos os animais apresentaram títulos detectáveis no 180ª dia pós-vacinação, com um valor médio de 1:58 ± 14; no entanto, 24 horas após a dose revacinante, foi detectado um valor médio de 1:129 ± 80, ascendendo para 1:277 ± 161 no 3 S dia pós-vacinação, e níveis crescentes no 7 ! e no 14! pós-vacinação, com valores, respectivamente, superiores a 1:6.400 e1:25.600, indicando o estabelecimento de uma resposta anamnéstica plena. Não foi observado o efeito do consumo do antígeno e a consequente diminuição nos títulos de anticorpos, imediatamente após a revacinação.
Mostrar más [+] Menos [-]Inibição da migração larval em tecidos de camundongos imunizados com antígenos de Toxocara vitulorum | Larval migration inhibition in tissues of mice immunized with Toxocara vitulorum antigens
2005
Silvia Helena Silvestre de Paula | Wilma Aparecida Starke-Buzetti | Maria Francisca Neves | Fabiano Pan Ferreira
Três grupos de camundongos foram imunizados com os seguintes antígenos de Toxocara vitulorum : fluido perientérico (Pe) do parasita adulto, antígenos extrato solúvel bruto (Ex) e excretor/secretor (ES) de larvas infectantes. Estes três grupos foram comparados com o grupo controle, não imunizado. Todos os grupos foram desafiados uma semana após a imunização com ovos infectantes deste parasita e necropsiados em três períodos diferentes após o desafio: sete horas, quatro dias e 30 dias pós-infecção. Realizou-se a contagem de ovos e de larvas nas fezes dos camundongos e o grupo imunizado com antígeno do fluído perientérico (Pe) foi o que eliminou a maior quantidade de larvas. Após a necropsia, realizou-se a retirada do intestino delgado, intestino grosso, fígado, pulmão, coração, cérebro e músculos (diafragma, língua e quadríceps femoral). Estes tecidos sofrearam digestão péptica e as larvas foram identificadas e contadas em cada um deles. O maior número de larvas foi encontrado no intestino grosso no período de sete horas após o desafio, em todos os grupos examinados, porém, este número foi significativamente inferior nos grupos imunizados. Com quatro dias após o desafio, as larvas concentravam-se, preferencialmente, no fígado e pulmões, e os grupos imunizados apresentaram uma quantidade muito menor de larvas, significativo para o fígado e pulmão em relação ao grupo controle. No período de 30 dias após o desafio, as larvas recuperadas no cérebro e no músculo, mesmo que em pequena quantidade, demonstraram capacidade de alcançar estes tecidos. A efetividade desta imunização baseou-se na redução do número de larvas de T. vitulorum no fígado no quarto dia pós-infecção em relação ao controle, que foi de 86%, 79% e 58% para o antígeno Ex, Pe e ES, respectivamente. O camundongo foi considerado um modelo apropriado para estudar a relação parasita-hospedeiro das infecções por T. vitulorum. | Three groups of mice were immunized agaisnt three different Toxocara vitulorum antigens: perienteric fluid (Pe) of adults and excretory/secretory (ES) and soluble extracts (Ex) of infective larvae. A group of non-immunized animals was considered the control group. All groups were challenged one week after the third immunization with T. vitulorum infective eggs and necropsied at three different periods after the challenge: seven hours, four and 30 days. Eggs and larvae counts in the feces of mice were accomplished and revealed that Pe immunized group eliminated the highest number of larvae. Small and large intestines, liver, lungs, heart, brain and muscle (diaphragm, tongue e quadriceps femoris) were removed, digested by peptical digestion and larvae were identified and counted. The higher number of larvae was found in the large intestine seven hours after the challenge in all examined groups; however, this number was significantly lower in animals of the immunized groups. On day four after the challenge, larvae were more often found in the liver and lungs, and the immunized groups had lower numbers of larvae than in the control groups. On day 30 after the challenge low numbers of larvae were recovered in the brain and muscle. The effective immunization against larval migration based on the rate of reduction of the larvae present in the liver on day four after infection was of 82%, 79% and 58% for Ex, Pe and ES antigen, respectively.
Mostrar más [+] Menos [-]Course of secondary humoral immune response shortly after revaccination with BHK-21 cell culture inactivated rabies vaccine adjuvanted with aluminum hydroxide | Perfil da resposta imune humoral de bovinos após a revacinação com vacina anti-rábica inativada, preparada em células BHK contendo Hidróxido de Alumínio
1990
Fumio Honma Ito | José de Angelis Côrtes | Mark M. Rweyemamu | Ossamuro Umehara | Raul Medeiros Neto | Domingos de Lucca Neto | Mario Baltazar | Silvio Arruda Vasconcellos | Marcia Ester Parreira Vasconcellos
<p>The phenomenon of "in vivo" blocking effect of antigen, due to the presence of rabies specific neutralizing antibodies in previously vaccinated cattle, and its possible interference on the humoral immunologic response to revaccination was investigated in five zebu-crossbred bovines reared in field condition. The secondary vaccination was performed 180 days from the first immunization, using a commercial inactivated rabies vaccine prepared in BHK-21 cells. Serum samples were taken sequentially after each vaccine administration at intervals of 0 (zero), 24 and 72 hours, and after 7 and 14 days for the determination of neutralizing antibodies. The mean neutralizing antibody titer determined for sera taken immediately before the first vaccination was < 1:5, at 24 and 72 hours post-vaccination, < 1:6.25; the mean value found at 7 days post-vaccination was 1:144 ± 51;and 1:3,460 ± 1,329, at 14 days post-vaccination with mean titer of 1:58 <em>± </em>14; 24 hours after revaccination the mean titer was 1:129 ± 80, raising forwardly to1:277 ± 161, at 72 hours post-revaccination, and increasing levels > 1:6,400 and > 1:25,600 were found at 7 and 14 days post-revaccination, evidenciating a full anamnestic response. The blocking effect of antigen and the consequent fall in antibody levels shortly after the revaccination was not observed.</p> | <p>O fenômeno do consumo de antígeno, devido apresentação de anticorpos neutralizantes específicos para a raiva, em bovinos previamente vacinados e a sua possível interferência na resposta imunológica humoral, decorrente de revacinação, foi investigado em cinco bovinos mestiços azebuados, criados em condições de campo. A revacinação foi realizada 180 dias após a primeira aplicação, utilizando uma vacina comercial inativada, preparada em células BHK-21. As amostras de soros foram obtidas em intervalos sequenciais de 0 (zero), 24 , 72 horas, sete e 14 dias, em cada vacinação e foram submetidas à prova de neutralização em camundongos para a pesquisa de anticorpos. O título médio de anticorpos neutralizantes, encontrado para o momento imediatamente antes da primeira vacinação foi < 1:5, 24 e 72 horas após a vacinação foi < 1:6, 25; no sétimo dia pós-vacinação o valor médio foi de 1:144 ± 51; aos 14 dias pós-vacinação, 1:3.460 ± 1.329. Todos os animais apresentaram títulos detectáveis no 180ª dia pós-vacinação, com um valor médio de 1:58 ± 14; no entanto, 24 horas após a dose revacinante, foi detectado um valor médio de 1:129 ± 80, ascendendo para 1:277 ± 161 no 3 S dia pós-vacinação, e níveis crescentes no 7 ! e no 14! pós-vacinação, com valores, respectivamente, superiores a 1:6.400 e1:25.600, indicando o estabelecimento de uma resposta anamnéstica plena. Não foi observado o efeito do consumo do antígeno e a consequente diminuição nos títulos de anticorpos, imediatamente após a revacinação.</p>
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